Lili fora a única que conseguiu escapar… Depois que o carro foi atingido e capotou todos que estavam com ela pareciam inconscientes, a bomba havia errado o alvo, por isso ela estava viva agora. Assim que saiu de lá, entrou na floresta se sentindo um pouco culpada por deixar os amigos e estava fugindo desde então. Seus pés a matavam, mas ela não ligava… Queria apenas encontrar alguem. Logo na primeira noite, enquanto estava escondida nos galhos de uma árvore, pode ouvir a conversa entre dois guardas.
Crodoalvo: Atenção! Depois de terem destruído o Acampamento o Chefe precisará de agrados… Vá pegar o máximo de suprimentos que conseguir… Aproveite para matar Drakath, ele falhou.
Yato: Tudo bem… Pelo visto você estava certo, Drakath não seria rápido o suficiente para nos traze-la. Mas valeu a pena tentar, imagina se fossemos nós a levar os dois ao Chefe?
Crodoalvo: Agora essa é a nossa obrigação! Perdemos todo o Acampamento, temos que compensa-lo de alguma maneira e que seja desta!
Yato: Se Drakath falou a verdade teremos os dois logo… Diego talvez seja mais difícil de se encontrar, o rastreador dele parou de funcionar!
Crodoalvo: Sim… Mas aqueles amigos deles ainda os tem -- Ele pegou uma máquina da mochila e entregou-a ao outro -- Vamos rápido com isso! No fim do dia devemos ter os dois na nossa frente.
Quando a conversa acabou, Lili continuou em cima da árvore por um bom tempo pensando. Ela não entendia por que Crodoalvo e Yato estavam fazendo aquilo, ela conhecia os dois e sempre foram amigos. Decidiu que perguntaria quando estivesse junto com os amigos. Avançou por um bosque o resto do dia, mas não importava para onde que ela caminhasse, sempre encontrava uma estrada que parecia cruzar todo o lugar, mas que ela nunca tinha visto. Decidiu segui-la, foi quando a encontraram.
Zeke: O que está fazendo? -- Ela na hora ficou desesperada, não poderia ser presa de novo -- Responda!
Lili: Ainda bem que encontrei alguem -- Foi correndo abraça-lo -- Eu estou perdida desde que os zumbis apareceram! Você tem que me ajudar…
Zeke: Levar todos os civis que eu encontrar para a base, isso que eu tenho que fazer!
Lili: Onde é essa base?
Zeke: É subterrânea, a única entrada fica entre o Estádio e o Centro, é impossível que alguem o invada.
Lili: Nesse caso… Eu não poderei ir -- Tirou a faca to cinto e com a parte não afiada bateu na cabeça de Zeke com toda força que tinha e ele caiu -- Desculpe.
Ela correu para dentro do carro e acelerou na estrada, estava exausta, há dias que não dormia pensando no que havia passado enquanto estivera presa, ficou apenas algumas horas, mas havia sido horrível. Ela queria parar, mas sempre se convencia que se parasse encontrariam-a e ela morreria. Foi quando viu dois faróis vindo em sua direção, virou o carro com tudo e bateu numa pedra.
Beiu: Lili! Você está bem? -- Foi a última coisa que conseguiu destingir, depois disso, apagou.
Diego estava confuso, tinha acabado de acordar e já o tinham enchido de perguntas, para muitas das quais ele não sabia a resposta. Por algum tempo demorou até para reconhecer Pedrinho, seu interrogador tinha lhe feito uma pergunta muito importante, mas ainda não tinha cabeça para responde-la, sua perna doía muito. Quando a mente foi clareando começou a responder.
Diego: Bom… Eu não me lembro de exatamente tudo, mas boa parte daquela noite está viva na minha cabeça. Depois que nos separamos do resto do grupo para colocar as bombas, eu me distanciei de vocês… Fui em busca de informações, daí eles chegaram. Agentes saíram de todos os lados, mas eu… Nós conseguimos fugir!
Pedrinho: Conseguimos, pegamos o carro e explodimos tudo lá atrás, mas na hora da confusão você acabou batendo o carro em uma árvore… -- Pedrinho olhou para a perna enfaixada de Diego -- É muito provável que você fique um bom tempo sem andar.
Diego: Onde nós estamos agora? E onde estão os outros?
Pedrinho: Depois que você bateu achamos que seria o fim, mas Fofucho e Rafinho chegaram com um carro e agora os dois e Marcols foram procurar suprimentos, já que acordou é muito provável que saiamos daqui -- Pedrinho ajudou Diego a ficar em pé -- Vamos para o carro.
Diego: Que carro? -- Pedrinho continuou a leva-lo para o que parecia ser uma parede de rochas com alguma vegetação em volta, quando chegou perto o suficiente percebeu que no meio de todas as pedras um carro muito bem camuflado se escondia -- Nossa! Quem fez isso?
Pedrinho: Fui eu mesmo… Ficamos um bom tempo aqui e temos de ser discretos, agora quando nos virem seremos uma pedra ambulante -- Pedrinho ajudou Diego a entrar no carro, abriu o vidro e fechou a porta -- Eu tenho coisas para arrumar ainda, você está suficientemente escondido… Fique com uma arma carregada perto de você.
E ele ficou… Por um bom tempo nada aconteceu, estava muito silencioso o que tornava tudo muito mais sombrio. Mas com o tempo foi se acostumando. A perna ainda doía, mas conseguia ignorar a dor, tinha muito em que pensar. Criava teorias impossíveis e dizia a si mesmo que não poderia ser aquilo, tinha medo que fosse. Quase no final da tarde no horizonte pode ver seus amigos voltando, estava prestes a sair do carro quando Pedrinho olhou para Diego preocupado.
Pedrinho: São amigos? -- Pedrinho pegou a arma e apontou para eles -- Marcols eles são amigos?
Marcols: Não atire, nos desarmaram. Mas não… Eles não são amigos -- Diego conseguiu contar um total de nove penguins, sem contar com os amigos, eles eram seis todos armados. -- Abaixe a arma, ele só está procurando Diego, que não está conosco como ele pode ver.
Crodoalvo: Não o vejo, mas não significa que ele não esteja escondido!
Pedrinho: Cro? Por que está fazendo isso? -- Pedrinho seguiu sem resposta, Crodoalvo vinha se aproximando na frente de todos -- Pare ai mesmo, se não eu atiro!
Crodoalvo: Se atirar todos seus amigos morrem, mas agora, onde está Diego?
Rafinho: Já disse a você, ele fugiu junto comigo mas nos separamos depois da explosão! Mas Cro somos seus amigos… Não se lembra?
Crodoalvo: Não faço ideia de quem vocês são, estou apenas seguindo ordens… E caso eu não o encontrasse, deveria matar um de vocês enquanto os outros procuram o Diego para mim -- Carregou a arma e apontou para Pedrinho -- Então quem vai ser?
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