Invisible Penguins #9 - Problemas começando

 

Hello friends! Fefezinh digitando!

Aqui vem mais um capítulo de... Invisible Penguins! No capítulo passado, Floquinho conta sua história de como se tornou esse assassino tão cruel, e então ele pretende hipnotizar Fefezinh para sair impune de seus crimes. Mas será que vai conseguir? Não quero ficar na cadeia e perder meus friends!:(

Boa leitura!

Floresta 23:45 PM

Annabeth, Davry e Bob procuravam Fefezinh na Floresta.

- Droga, onde raios ela se meteu?! - diz Davry, impaciente. - Ela foi engolida pela terra?

- Vai saber. - diz Annabeth. - Tive uma ideia, tentarei localizar o telefone secreto dela.

Bob trazia sua guitarra nas costas, e então descansa da caminhada perto de um pinheiro.

- Você sabe que a gente não vai a um concerto, né? - diz Davry. - Pra que você trouxe essa guitarra?

- Minha guitarra eu não deixo nunca. - diz Bob. Davry sorri.

- Ah é? Deixa eu segurar ela um pouco. - diz ele, se aproximando. Bob se afasta.

- Nem pense nisso! O único que toca nela sou eu! - diz ele.

- Vamos lá, eu não vou jogar ela de um penhasco não!

- Meninos, chega. Localizei o telefone secreto dela. - fala Annabeth. - Meu telefone diz que ela não está muito longe.

Eles seguem por uma pequena trilha até acharem pegadas leves, que indicavam pressa.

- Essas pegadas...será que são dela? - pergunta Davry.

- Claro que não. Deve ser de algum animal selvagem que vai te devorar de noite. - diz Bob, sorrindo. Davry o empurra, brincalhão.

- Vamos logo, não temos muito tempo! - diz Annabeth. Ela parecia bem mais séria do que o normal.

Eles seguem as pegadas até uma grande caverna coberta por uma pedra. Havia uma pequena abertura para passar.

- Meu telefone diz que ela está lá dentro. - continua Annabeth. 

- Por que ela entraria nessa caverna? - fala Davry, confuso. - Esse lugar não parece agradável de se ver.

- Está com medo? - pergunta Bob, rindo. - Provavelmente ao dizer isso está com medo.

- Claro que não! - diz Davry, dando um olhar fuzilador a Bob, que continua a rir. Então Davry passa pela abertura com cuidado. - Venham pessoal!

Os outros entram e andam por vários corredores, até um lugar amplo. O esconderijo. Eles olham o lugar com receio.

- Que lugar é esse? - fala Annabeth, encarando o lugar.

- Um esconderijo, pelo que parece. - fala Bob. 

Davry então olha uma caixa um pouco aberta de madeira, e ao abrir, ele começa a tremer e respirar rápido.

- P-pessoal? Venham ver isso. - fala ele. Os outros dois vem e olham o que tinham na caixa.

- CÉUS! - exclama Annabeth. Lá estavam os olhos de Mister, o pé de Mara e a pena suja de sangue de Larissa. - I-isso é doentio!

- O assassino, obviamente, é dono destes..."objetos". - diz Bob. Ele parecia nervoso.

- Cara, estamos no esconderijo dele?? - fala Davry. - Caramba, estamos ferrados!

- ESTÃO MESMO! - fala uma voz forte, que os três não conseguem identificar a princípio. A voz dá uma risada. - FORAM MESMO UNS IDIOTAS AO VIREM AQUI! AGORA, MORRAM!

Um alçapão se abre no chão, e Annabeth, Davry e Bob caem.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - gritam eles.

*BUMP*

- AI! - diz Annabeth. - Saiam de cima de mim!

- Desculpa! Ai... - fala Davry, se levantando, dolorido. - O-onde...estamos?

- E-eu..eu não faço ideia. - diz Bob. - Ai, pelo menos sobrevivemos a queda.

- Sim, sobreviveram! - diz a voz forte. Os três se levantam. Estavam em uma sala bem grande. A voz vinha acima deles, em uma espécie de varanda com proteção. O vulto era alguém com capa e capuz escuros. - Mas não por muito tempo.

- Quem é esse?? - fala Davry, encarando o vulto.

- O assassino! - diz Annabeth. - Alguém que a gente menos suspeitava...

- Como assim, Annabeth? - pergunta Bob. Annabeth dá um passo a frente.

- Já que iremos morrer, revele-se! - grita ela. O vulto sorri.

- Como quiser. - diz o vulto, tirando o capuz. 

- FLOQUINHO?! - exclama Bob e Davry, surpresos.

- Eu já suspeitava! - diz Annabeth.

- Poderia dizer como, senhorita Annabeth? - pergunta Floquinho, sorrindo mais ainda.

- Na festa, Floquinho saiu e foi ao banheiro, e no banheiro ele provavelmente usou a saída de incêndio. Ele antes também havia se sujado com cinzas, e acharam cinzas na arma de laser. E se fossem dele? Além das fibras. Obviamente o terno do Floquinho não era como o do Sponge. E em uma reunião nossa antes do ataque do Sponge, Bob disse que provavelmente Sponge não seria a próxima vítima. E naquela festa ele quase morre! - fala ela. - Além de que em todos os assassinatos ocorridos não sabíamos aonde ele estava. Além de que foi ELE mesmo que nos convidou para aquela festa!

- Ora, ora, parece que você não é tão idiota quanto eu pensava. - fala Floquinho, dando uma risada. - Mas todos são idiotas o suficiente. Curiosidade pode custar caro, sabia? Sua amiguinha provou isso.

- Cadê nossa amiga, seu monstro?? - grita Bob.

- Relaxa, ela ainda está viva. E aliás, quer ver vocês. - diz Floquinho, apontando para um lugar da sala em que estavam.

- Fefe! - grita Annabeth, feliz em vê-la.

Fefezinh anda devagar até eles, com o rosto sem demonstrar emoção alguma. Annabeth estende as nadadeiras e corre até ela para abraçá-la. Davry nota algo na nadadeira de Fefezinh, e corre até Annabeth, com desespero.

- ANNA, BOB, SE ABAIXEM! - berra ele. Davry derruba Annabeth no chão antes que um tiro de laser a atingisse. Bob se desvia a tempo.

- O..o que foi? - diz Annabeth, assustada.

Fefezinh atira mais, e mais, e mais.

- Desviem! - grita Bob. Eles correm pela sala. Davry acaba tendo a nadadeira acertada.

- AI! ISSO DÓI, ISSO DÓI MUITO! - berra ele, com lágrimas nos olhos. 

Annabeth consegue fazer um sinal para os dois para cercarem Fefezinh. Davry e Bob distraem ela, e Annabeth a agarra por trás, a fazendo derrubar sua arma. Fefezin se debate fortemente.

- Me...largue! - rosna ela, tentando chutá-los. Seu rosto agora tinha expressão de raiva. 

- Ah, a diversão já acabou? - fala Floquinho, rindo. - Hmm, que pena. Acho que terei que apressar meus planos.

- Que planos? - diz Davry, encarando Floquinho irritado, enquanto Bob e Annabeth tentam manter Fefezinh quieta, ainda se debatendo muito.

- Que tal você ver pessoalmente? - diz Floquinho, apertando um botão. Vários portões na sala se abrem, revelando vários pinguins com armas em suas nadadeiras.

- Ah não! - exclama Davry. Ele tenta usar o teleporte de seu telefone, mas alguma interferência impedia de concluir o teleporte com êxito. - Caramba, estamos ferrados!

- Ainda não! - diz Annabeth. - Tenho um plano. Bob, solte Fefezinh.

- O quê?! - ele exclama.

- Solte ela. Iremos buscá-la depois! - diz Annabeth. Bob solta Fefezinh, e corre para longe dela. Ela permanece parada, sem fôlego. Annabeth aponta para uma pequena janela de vidro no teto daquela caverna, permitindo que a luz da lua entrasse lá. Annabeth então ativa um jetpack em suas costas.

- Um jetpack?! Onde arrumou isso? - pergunta Davry.

- Sou uma pinguim preparada! - diz Annabeth. Ela pega nas nadadeiras de Bob e Davry e ativa o jetpack. - Segurem-se!

Annabeth eleva os dois até a janela da forma mais rápida possível. Eles quebram a janela, saindo daquele lugar.

Floquinho olha a fuga, e dá uma risada.

- Eles acham que vai ficar tudo bem? Eles vão ver o que é o verdadeiro inferno! - exclama ele, sorrindo.

Depois de alguns minutos

Depois de voarem um pouco para longe, Annabeth pousa cansada, depois de carregá-los por tanto tempo.

- Argh...vocês deviam ser menos...pesados. - fala ela, respirando fundo.

Davry deixa sua nadadeira direita a mostra. Havia uma queimadura grande nela, que estava dando uma dor terrível.

- Ai! Ai! Agora sei como o Sponge se sente! - diz ele. Annabeth vai até ele e analisa o ferimento.

- É uma queimadura de leve, por sorte. Um creme deve resolver. - fala ela.

- Fefezinh...ela mudou de lado? - fala Bob, ainda assustado com o que viram.

- Eu conheço ela faz tempo. Ela não faria isso. - diz Annabeth. - Floquinho deve ter feito algo com ela.

- Caramba...aquele canalha...não acredito que era ele o tempo todo! - diz Davry, gemendo, enquanto Annabeth passava um creme refrescante em seu ferimento para melhorar a queimadura.

- Teremos que buscar ajuda. - diz Bob, decidido.

Esconderijo 00:03 AM

Floquinho vai até uma sala da caverna, decidido. Lá na sala, preso em correntes tecnológicas, estava um pinguim acabado, melhorando armas em cima de uma mesa.

- Olá... - diz Floquinho, sorrindo. - Como vai, Técnico? Feliz em me ver?

Técnico1 encara Floquinho, com raiva.

- Não, seu idiota. - fala ele. Floquinho sorri e aperta um botão, fazendo com que o pinguim tomasse um choque elétrico tão grande que faz ele berrar de dor. As correntes ainda brilhavam quando o choque parou.

- Sugiro que seja mais educado comigo. - fala Floquinho, o encarando de modo sombrio. 

- O...o q-que v-você quer...? - geme Técnico. 

- Soube que é bom com hacker também. Quero que desative toda a segurança e energia desta ilha. 

- O quê?! Levaria muito tempo, e eu não conseguiria... e... - começa Técnico. Floquinho aponta sua arma laser para ele.

- Sugiro que ache um jeito, ou te darei uma morte muito lenta. - diz ele, o encarando.

E esse foi o nono capítulo! Diga o que acharam nos comentários!

Nenhum comentário:

Postar um comentário