Invisible Penguins #4 I Um assassino frio

 

Hello people! Aqui vem mais um episódio da série que está bombando no MACP: Invisible Penguins!

No último capítulo, nossos agentes descobrem o ex-namorado de Larissa, Mister. E logo em seguida descobrem Mara, a amiga de Larissa, assassinada também. Estão lidando com um assassino em série. Será que poderão botá-lo atrás das grades? Boa leitura! Aviso: capítulo longo. :P

QG da EPF. 9:57 AM

Os 5 agentes estavam sentados ao redor da mesa. Fefezinh aparentava nervosismo, mas então levanta a voz:

- Ok gente, nada de pânico. Nós podemos resolver esse caso.

- Será? - pergunta Annabeth, limpando seus óculos com uma toalha. - Houve 2 assassinatos em apenas poucos dias.

- Eu sei disso. - diz Fefezinh. - Mas vamos pegá-lo.

- O que a faz ficar tão otimista? - pergunta Bob. - Ele pode estar matando alguém agora.

- Todos nós, depois do que vimos ontem, ficamos um pouco nervosos. - diz Sponge. - Mas ficar nervoso não vai levar a lugar nenhum. Precisamos manter a calma.

- Para você deve ser bem fácil. - diz Bob. - Não é você aparentemente a próxima vítima que ele pode fazer.

- Quem disse que ele pode fazer mais vítimas? - pergunta Annabeth, tremendo.

- Quem faz 2 assassinatos, o mais provável é que não pare nesse ponto. - diz Fefezinh. - Nunca vi alguém parar em 2 assassinatos. Na verdade, nunca vi sequer um assassinato nessa ilha. Os pinguins sempre costumaram ser tão bondosos e dentro da lei.

- É que nem acidente de carro. Acontece raramente, mas sempre tem uma vez. - diz Floquinho, se espreguiçando. - Ainda vamos investigar o Mister?

- Provavelmente. Ele, como era ligado a Larissa, provavelmente era ligado as amigas dela também. - diz Annabeth. - Mas o motivo para matar Mara, não consigo achar um.

- Bom, vamos ver os resultados da autópsia? - pergunta Fefezinh, se levantando. - Podem achar coisas importantes.

- Ok, mas eu não irei encarar o corpo! - diz Annabeth, com cara de nojo.

Construção policial da EPF. 10:08 AM

- Mesma causa de morte? - pergunta Bob. - Mesma? Igualzinha?

- Exato. Queimaduras. - diz o pinguim laranja de jaleco branco. - Mas não foi achado DNA de outro pinguim, nem sangue, nem sequer suor. Nadinha.

- Um assassino esperto. - comenta Sponge. - Não deixou nenhum indício?

- Absolutamente nada. - confirma o pinguim. - O pé arrancado foi cortado fora por algo bem perfurante, como uma serra, mas não foi mostrado nada incomum na ferida.

- Ok, obrigada mesmo assim... - diz Fefezinh. Os 5 agentes então deixam a construção.

- Mas que droga! Como esse assassino não deixou nenhuma pista?? - diz Annabeth.

- Obviamente é alguém que pensa bastante. - diz Floquinho. Então o telefone secreto de Floquinho treme com uma mensagem de vídeo de G. - Olhem, nova mensagem!

"Olá agentes." diz G, com sua voz um pouco mudada pelo áudio. " Vim avisar que os policiais vão investigar o iglu da nova vítima. Podem tirar a noite de folga.". Então a mensagem termina.

- Oba, noite de folga! - diz Fefezinh, radiante. - Precisamos descansar. Minhas penas estão arrepiadas de tanto nervosismo.

- Ok, hora de festejar. Eu conheço um iglu aqui perto que terá uma festa. - diz Floquinho, pegando um convite. - Podíamos ir, vai ter muita gente. E vai ocorrer essa noite.

- Que bom, vamos nos divertir! - diz Sponge, também animado.

Loja Pinguim 17:30 PM

- Eu não sei, Annabeth. - diz Fefezinh, sentada em uma poltrona. - Minha assinatura já acabou, e eu não poderei vestir uma boa roupa, e...

- Relaxa! - diz Annabeth, pegando dois vestidos entre uma fileira de cabides. - O dono da Loja Pinguim me deve um favor. Ele fará uma exceção.

- Há quanto tempo estamos aqui? - pergunta Bob, bocejando. - Garotas, nunca ficam satisfeitas em apenas pegar uma roupa.

-  Ficarmos bonitas com pouco esforço é bem difícil. - comenta Fefezinh, sorrindo. - Já que vocês já pegaram suas roupas, e o horário da festa está chegando, podem ir sem a gente. Já estamos indo.

- Ok. - concorda Floquinho, e ele, junto com Sponge e Bob, saem da Loja Pinguim. Annabeth então mostra um vestido cheio de laços cor de rosa e brancos.

- Que tal esse vestido? - ela pergunta. Fefezinh balança a cabeça.

- Muito extravagante.

- E esse aqui? - diz Annabeth, apontando um vestido branquinho, sem nenhum detalhe.

- Muito simples.

- Puxa, que exigente! - diz Annabeth. Fefezinh então vê um vestido brilhante escondido, e o pega. Ela logo sorri e o mostra a Annabeth.

- Quero esse, é perfeito. - diz Fefezinh.

- Boa escolha. - diz Annabeth, sorrindo e pegando um vestido para ela. Um vestido rosa claro simples, de mangas curtas. - Estamos prontas para a festa!

Iglu de festa 18:00 PM

- Garotas...aposto que ainda estão se arrumando. - diz Bob, trajando um terno preto, uma gravata preta e sapatos sociais cinzas. Ele ainda usava seu boné e sua máscara. Então mexe na gravata apertada. - E essa roupa tá me dando nos nervos.

- Você não poderia vir simplesmente com um moletom ou algo do tipo. É um milagre que você possa usar um boné desses. - diz Floquinho, se apoiando na entrada do iglu. Ele usava um terno preto acinzentado, com partes brancas nas mangas e nas pernas. Tinha uma flor branca em um de seus bolsos, usava sapatos sociais pretos claros, e tinha um pouco de gel em seus cabelos loiros.

- Qual o problema com meu boné?

- Simplesmente é impróprio.

- Você está exagerando muito.

- Você que está fazendo drama.

- Querem parar, por favor? - diz Sponge, sentado do lado de fora. Usava um terno preto, gravata branca e sapatos sociais pretos. Ainda usava seu boné de hélice e seus óculos.

- Eu que não vou mais esperar el.... - começa Bob, quando veem duas sombras se aproximando. Uma pinguim cor de salmão e uma pinguim aqua. Annabeth e Fefezinh. Annabeth usava o vestido rosa claro, além de estar com seus óculos e usar sapatos de salto alto brancos, e de estar com um coque. Fefezinh usava um vestido azul brilhante, sapatos de salto alto da mesma cor, além de estar com os cabelos soltos, que iam além de seus ombros, como ondas. - Olha elas ai, até que enfim!

- Uau garotas, se superaram! - diz Sponge, sorrindo. - Estão lindas!

- Sem dúvida nenhuma. - diz Floquinho.

- Estão me deixando vermelha, garotos. - diz Fefezinh, entrando no iglu. - Vamos lá, vamos curtir a festa!

Iglu da festa. 20:00 PM

Os 5 agentes haviam se divertido bastante na festa até agora. Fefezinh e Annabeth dançavam na pista de dança, como loucas, balançando os cabelos sem parar. Elas então enfim se sentam em uma mesa, exaustas.

- Hmmm...sentindo esse cheiro? - pergunta Annabeth. - Cheiro de churrasco. Não curto muito churrasco, mas esse parece bom. Vou ir lá com Floquinho, ok?

- Ok. - diz Fefezinh, rindo e se levantando. Ela decide buscar um ponche, mas estava meio tonta e distraída de tanto dançar, e acaba trombando com um pinguim e caindo no chão.

- Oh, minha nossa. - diz o pinguim, estendendo a nadadeira para ajudá-la a levantar. - Você está bem?

- S-sim, estou ótima. - diz Fefezinh, balançando a cabeça com força para afastar a tontura. - Desculpe, fiquei distraída.

- Percebi. - diz o pinguim, rindo. - Eu te vi na pista de dança. Daquele jeito, você parecia estar levando um choque elétrico.

- Engraçadinho. - diz Fefezinh, dando no soco no ombro dele, de leve. - Me chamo Fefezinh.

- Me chamo Davry, o melhor nome do mundo. - diz "Davry". Fefezinh dá uma risada.

- Modéstia faz falta. - diz ela, e então ela se afasta, acenando para ele. - Até mais.

- QUE DROGA! - diz alguém de longe. Fefezinh olha em direção a voz de irritação e vê Floquinho e Annabeth perto de uma churrasqueira. As roupas de Annabeth e Floquinho estavam cobertas de cinzas, todas sujas. Annabeth dava uma risada. Bob que servia na churrasqueira, e ele ria também.

- Relaxa, não ficou tão ruim. - diz ela. Floquinho faz cara feia.

- Eu me arrumei tanto... - diz ele, e então suspira. - Vou no banheiro me limpar.

- Ei, espera, deixa eu tirar uma selfie de nós dois! - diz Annabeth, correndo atrás dele e rindo. Sorte do Floquinho haver banheiros femininos e masculinos. Fefezinh pega um pouco de ponche e bebe devagar perto da mesa de comida.

10 minutos depois.

Sponge relaxava fora do iglu, depois de se divertir bastante. Lia um livro, quando esse é soprado para longe pelo vento. Ele resmunga e corre atrás dele. Depois de se distanciar um pouco, pega o livro fujão. Ele, quando ia voltar, de repente leva uma pancada na cabeça, e cai, tonto. Então recebe vários tiros de laser em seu corpo, de alguém que ele não conseguia ver quem era, pois sua visão estava embaçada. O vulto então corre para longe dele, deixando Sponge agonizar.

10 minutos depois.

- Você não podia ter jogado cinzas em mim, Bob. - diz Floquinho, ainda limpando a roupa com um pano. - Você me sujou todo.

- Você que disse que eu não conseguia fazer isso. E também, nem vejo muita diferença. - diz Bob, rindo. Annabeth conversava com Fefezinh enquanto bebiam sucos geladinhos de laranja.

- Preciso de ar. Depois de tanto dançar, preciso mesmo de ar. - diz Fefezinh, saindo do iglu e sentindo o vento soprar seus cabelos. Ela então sente um leve cheiro de queimado no ar. Ela pensa em um incêndio, então corre na direção do cheiro. Se afasta um pouco do iglu, e então nota uma sombra se mexendo lentamente no chão. - Q-quem está ai?

- M-m-me a-a-j-ajude..... - murmura Sponge, fazendo caretas.

- Oh céus! SPONGE! - grita Fefezinh, indo até ele e levantando sua cabeça. Ele, exceto em seu rosto e pescoço, havia várias queimaduras ao redor de seu corpo, que com certeza estavam dando muita dor a ele. - Minha nossa, quem fez isso com você?!

- S-so-soc.... - murmura Sponge, e então Fefezinh tampa sua boca.

- Não fale. Irei buscar ajuda. - diz Fefezinh, correndo.

Iglu da festa

- Puxa, quer dizer que você odeia refrigerante? - pergunta Davry, espantado, para Annabeth. - Você não é normal!

- Alguns dizem isso. - diz Annabeth, rindo. - Quer ouvir a história de...

- SOCORRO, AJUDEM, SOCORRO! - grita Fefezinh, entrando no iglu, descabelada e suando, além de estar com pânico no rosto. - Sponge! Ele foi atacado pelo assassino!

- O QUÊ?! - diz ao mesmo tempo os 4 agentes, e então os 5, junto com outros pinguins, vão até Sponge, que estava inconsciente.

- Ainda está respirando. - comenta um pinguim, ouvindo a respiração de Sponge. - Chamem uma ambulância.

Hospital 10:00 AM

Fefezinh, Floquinho, Bob e Annabeth estavam ao lado de Sponge, que estava deitado em uma maca, em sono profundo. O médico enfim chega.

- Ele vai ficar bem?? - pergunta Annabeth, preocupada.

- Ele terá que ficar aqui por um tempo. Teremos que fazer uma cirurgia e tratamento das queimaduras, pois são de terceiro grau. - diz o médico.

Fefezinh cobre o rosto com as nadadeiras, chorando de leve. Então uma enfermeira avisa que o horário de visita acabou, e eles saem do Hospital. Davry estava lá fora, junto com G.

- G? O que faz aqui? - pergunta Bob.

- Bom, já que Sponge não poderá mais participar do caso... - diz G, delicadamente. - Este agente gostaria de participar do caso com vocês.

- Estou disposto a ajudar. - diz Davry.

- Mas, e agora? - pergunta Floquinho. Fefezinh faz uma cara de irritada e determinada.

- Esse assassino...matou 2 pinguins, e quase acabou com nosso amigo. Ele irá apodrecer nas grades, de um jeito ou de outro. - diz ela.

23:00 PM

Infelizmente não pude fazer uma terceira vítima. Minha arma de laser ficou com defeito e não pude fazer aquele tal de Sponge se encontrar com as outras que eu matei, onde quer que estejam. Mas foi o suficiente aquela tensão. Que tolos, achando que irão me pegar.

Sabe, quem sabe eu pudesse esquentar as coisas um pouquinho mais? Esquentar, literalmente...

E esse foi o quarto capítulo. Minha nossa, que loucura! E que assassino cruel. O que será que ele quis dizer com "esquentar as coisas"? Digam o que acham nos comentários!

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