QG da EPF 7:30 AM
Fefezinh, Annabeth, Floquinho, Sponge e Bob se encontravam no QG para discutir sobre o caso.
- Tínhamos que acordar tão cedo? - diz Sponge, bocejando e bebericando um capuccino caseiro.
- Nós temos que prestar atenção nesse caso. O assassino ainda está a solta. - diz Annabeth. Bob se estica em sua poltrona e toca mais um pouco a sua guitarra, como um especialista.
- Será que pode calar essa guitarra, por favor? - pergunta Floquinho.
- Ela não tem boca para se calar, meu amigo. - diz Bob, tocando mais. Fefezinh pega a guitarra de Bob gentilmente, e a apoia em uma parede. - Vocês são tão sem cultura...
- Bob, preste atenção. - diz Fefezinh. - Você toca bem, mas não viemos aqui para ouvir suas músicas.
- Ok, ok... - diz Bob, dando de ombros.
- Bom, como eu dizia, investigamos o iglu da vítima, certo? - diz Fefezinh. - Que provas temos até agora?
- Que ela era uma patricinha, comia salada e fazia... automutilação... - diz Annabeth. - Espera um instante, ela tinha um namorado certo? E se foi ele?
- Pode ser. Ele pode tê-la matado por terminar a relação. - diz Sponge, prestando atenção.
-Iremos procurá-lo e investigá-lo. Laços familiares sempre são importantes em assassinatos. - diz Fefezinh.
- Opa opa, mas como vamos saber quem é o namorado? - pergunta Bob. - Há milhões de caras nessa ilha!
- Simples, vemos no banco de dados ou simplesmente damos mais uma olhada no iglu da vítima. Ela deve ter algum nome por lá. - diz Floquinho.
- Ok, vamos! - diz Fefezinh.
Iglu da vítima. 7:50 AM
Os 5 agentes olham a porta da frente do iglu. Não havia mais os policiais por lá, apenas a faixa de polícia.
- Er...impressão minha ou a porta do iglu está aberta? - diz Annabeth.
- Não é impressão sua. - diz Bob. - Será que os policiais entraram para investigar?
- Impossível. Eles teriam nos avisado. - diz Fefezinh, e depois ela arregala os olhos. - Será que o assassino veio para apagar alguma pista importante??
- Vamos entrar logo! - diz Sponge. Os 5 agentes entram, e notam algumas bagunças aqui e ali, como se alguém tivesse revirado as coisas de Larissa. - Alguém com certeza esteve aqui.
- Olá?? Alguém ai? - pergunta Annabeth em voz alta. Bob dá uma risada.
- Claro que o invasor vai responder a seu chamado. - diz ele, irônico. Annabeth suspira.
- Vou procurar lá em cima. - diz ela, correndo pelas escadas. Floquinho a segue. Annabeth então entra no quarto, que estava totalmente revirado. - Olha que bagunça!
- Verdade. Eu e Fefezinh fomos mais cuidadosos ontem. - diz Floquinho, vendo o quarto rosa uma bagunça completa. Ela nota a porta branca de um closet entreaberta. Então ela abre e nota uma sombra no fundo do closet mexendo em algumas gavetas.
- EI! - grita Annabeth, assustando o pinguim, que logo se levanta. - O que está fazendo??
- Quem é você? - pergunta o pinguim, a encarando.
- Não interessa. Aqui é o iglu de uma vítima de homicídio e você está mexendo nas coisas dela! - diz Annabeth. Floquinho nota Annabeth falando com o pinguim.
- Quem é esse? - pergunta Floquinho.
- É justamente o que eu quero saber. - diz Annabeth. - Vamos chamar os outros.
Dois minutos depois, na sala.
O pinguim misterioso estava sentado em uma cadeira, com os 5 agentes a cercá-lo.
- Ok, quero que responda algumas perguntas. - diz Fefezinh.
- Muito bem, podem mandar. - diz o pinguim desconhecido.
- Primeiro, quem é você? - pergunta Sponge. O pinguim suspira.
- Me chamo Mister. - diz o pinguim. - Eu estava aqui por eu ser o antigo namorado de Larissa.
- E por que terminou com ela? - pergunta Bob, se apoiando em sua guitarra.
- Isso só diz respeito a mim. - fala Mister. - Mas já que querem saber tanto, Larissa era uma fresca e uma tremenda namoradeira. Ela achava que podia ter um relacionamento sério e se divertir ao mesmo tempo, mas não foi o que aconteceu.
- Então foi por isso que a matou né? - pergunta Floquinho. - Por ela estar te traindo!
- Eu não a matei! Nem tenho contato com lasers! - diz Mister.
- Que estranho...não te contamos que ela morreu com laser. - diz Fefezinh.
- Li isso no jornal, as notícias voam. - diz Mister, dando de ombros.
- E por que você estava mexendo nas coisas dela? - pergunta Annabeth.
- Para pegar algumas coisas minhas que eu havia esquecido neste iglu. Soube que depois que terminei com ela, ela ficou muito triste e reclusa. Provavelmente assim ela teria guardado minhas coisas em seu quarto. - diz Mister. - Posso ir agora?
Fefezinh pensa um pouco, e então assente com a cabeça, concordando.
- Mas ficaremos de olho em você, lembre-se disso. - diz ela. Mister vai embora, e eles saem do iglu.
- Acham o ex-namorado suspeito? - pergunta Floquinho.
- Tenho que admitir que ele se veste de um jeito engraçado. - diz Annabeth, dando uma pequena risada.
- Eu acho ele mais que suspeito. - diz Bob. - Ele teria um bom motivo para matá-la.
- E agora o que fa.... - começa Fefezinh, quando o telefone secreto dela toca, com uma mensagem do G. - Olhem, uma mensagem!
- E o que diz? - pergunta Annabeth.
- "VENHAM AGORA PARA O CENTRO!!! URGENTE!!!" - lê Fefezinh. - Uou, botou tudo em letra maiúscula, a coisa é séria. Vamos!
Centro 8:20 AM
Os 5 agentes vão para o Centro, e notam vários pinguins cercando uma coisa imóvel no chão, de cor amarela.
- Nos deixem passar, nos deixem passar! - grita Sponge. Os pinguins deixam, e então olham algo horrível: Mara, a amiga de Larissa, que viram ontem, estava morta. Havia várias queimaduras ao redor de seu corpo, semelhante a Larissa. Só não tinha os arranhões brilhantes, mas havia algo pior: ela estava sem um dos pés, como se tivesse sido arrancado. O cheiro de queimado preenche o ar. Fefezinh e Annabeth quase engasgam ao ver aquilo.
- Não consigo mais encarar! - diz Annabeth, fechando os olhos com as nadadeiras. Os garotos chegam mais para perto do cadáver.
- Mara....ela foi assassinada também! - diz Sponge, horrorizado. - E com a mesma causa de morte, provavelmente.
- Estamos lidando com um assassino em série.... - diz Bob, sério. - Teremos que pegá-lo antes que ele faça mais vítimas.
- Isso mesmo, agentes. - fala G, chegando perto deles. - A coisa é séria. Não será algo como resolver uma conta matemática. Temos tempo limitado.
- Sabemos disso bem. - diz Fefezinh, decidida. - Iremos pegar esse assassino, custe o que custar.
22:30 PM
Eu estou na tranquilidade de meu iglu, pensando nos acontecimentos de ontem. Eu sou um gênio, um completo gênio! Uma segunda vítima, e provavelmente aqueles patéticos não saberão quem é o culpado. Isso me torna poderoso!
Mas ainda observo os agentes que me investigam. Penso no próximo passo, e claro, na próxima vítima que irei fazer. E dessa vez será alguém próximo deles. Já imagino a reação, hehehe....
E esse é o fim do capítulo de hoje! Uou, mais uma vítima! Será que nossos agentes acharão o culpado? Digam o que acham nos comentários!
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