Olá pinguins! Trago a vocês o sétimo capítulo da série Furious Chemistry. No sexto capítulo, os agentes entraram no esconderijo de Dahmer, o psicopata contou sua tenebrosa história, literalmente, diabólica. O rumo da história, mais uma vez, é alterado graças à química (e ao Libby), uma explosão, a caverna poderia desmoronar a qualquer momento. Extremamente irritado, Dahmer resolve acabar de uma vez por todas com Libby, o professor acaba desacordado, mas Kate o salva. Enquanto estava saindo da caverna com Libby, Kate teve a horripilante visão de Dahmer sendo esmagado pelas rochas. Após os acontecimentos perturbadores, os agentes esperavam pela hora da última reunião, enquanto isso a agente especialista Sofia, junto com sua equipe, buscava pelo corpo, logo depois ele é levado para uma autópsia feito pelo médico legista Eric. Por fim, a tão esperada, e última, reunião se inicia. Chega de enrolação! Estão prontos? Então clique no botão abaixo da imagem para continuar a ler.
Sala de Comando da EPF, 08:30 PM
A última reunião sobre o caso de Dahmer havia começado. Os agentes estavam ansiosos, não viam a hora de colocar um ponto final nessa história de terror.
Na frente da enorme tela, ao invés de ter a grande mesa, haviam cadeiras em fileiras. E na frente das cadeiras havia um palco, nele havia um púlpito com um notebook e um microfone. Os agentes e pesquisadores estavam todos ali, sentados nas cadeiras. Gary vai até o púlpito e pega o microfone.
- Olá agentes! Gostaria de parabenizar todos vocês pelo excelente trabalho. Nessa última reunião, iremos tirar as conclusões de tudo que aconteceu. Analisar a história de vida de Dahmer, o assassino, como ocorreu a morte dele, segundo os resultados da autópsia e os relatos da agente que coordenou as buscas pelo corpo, e por fim, falaremos um pouco sobre a saúde mental de Dahmer e as consequências da chuva ácida em nossa ilha. - diz Gary, sorrindo. Ele estava contente pelo fim do caso.
Os agentes estavam agitados, não viam a hora de acabar com esse caso de uma vez por todas. Ainda no púlpito, Gary continuava a introdução da reunião.
- Christopher Dahmer, esse é o nome completo do assassino que atormentou a ilha nos últimos dias. De acordo com o banco de dados da EPF, ele era um pizzaiolo, já foi diagnosticado como psicopata e se envolveu com cassinos. Bom... me disseram que quando alguns de vocês estavam na caverna de Dahmer, ele acabou contando sua história, algum de vocês poderia vir até aqui contar o que ouviu?
Ainda agitados, e olhando para os lados, como se estivessem querendo sair dali, os agentes se entreolham. Repentinamente, Kate se levanta, ela ainda estava perturbada com tudo que ouviu Dahmer dizer, porém ela decidiu desabafar.
- Eu estou disposta a falar. Aliás, quando eu voltei para a caverna com o propósito de resgatar Libby, Dahmer disse mais algumas coisas, provavelmente frutos de seus devaneios. - diz Kate, se sentindo um pouco conturbada.
- Ótimo! Venha até o púlpito e diga tudo o que ouviu. Será de extrema importância para a conclusão desse caso. - fala Gary, curioso para saber o que Kate ouviu.
Kate caminhava até o púlpito de forma um pouco retraída. A agente de elite estava receosa, ela pega o microfone e começa a contar tudo que ouviu. Conforme ela contava a história de Dahmer e tudo que ele disse para ela, ela sentia repulsa de tudo que ele causou, porém ela sentia um temor, e não sabia o porquê disso.
Os agentes e pesquisadores, que estavam sentados nas cadeiras logo à frente, se sentiram um pouco incomodados ao escutar a história de vida de Dahmer e os seus dizeres finais antes de morrer. Kate deu um suspiro, ela queria paz, apenas isso, ela nunca havia se sentido assim antes. Ao término do relato ela se sentiu um pouco mais em paz, contudo ela não se sentia bem ao se lembrar de Dahmer. Quando Kate ia descer do palco e voltar para seu lugar, Gary se levanta.
- O próximo tópico será sobre como Dahmer morreu, entretanto, Kate foi a única que viu. Você poderia descrever como foi esse momento fatídico? - diz Gary, se sentando logo em seguida.
Kate concorda com a cabeça, ela volta para o púlpito. Um pouco pálida, ela começa novamente a falar.
- Foi uma das coisas mais tenebrosas que eu já vi em toda minha vida... só de lembrar, eu me arrepio. Esse momento me perturba, eu peguei Libby no colo, e sai correndo, e quando olhei para trás... Dahmer estava imóvel, sorrindo de uma forma terrivelmente alegre, aquilo era perturbador... - diz Kate, ela estava atordoada apenas pelo fato de se lembrar daquilo, a agente faz sinal que precisava de um copo de água. Rapidamente, Gary o traz. Kate beberica a água, ela estava um pouco trêmula. - Foi a coisa mais terrível que eu já vi... ele sorrindo daquela forma e em seguida sendo esmagado por uma rocha enorme, aquilo foi medonho e arrepiante. Só tenho isso a dizer... - conclui Kate, andando até a sua cadeira, ela estava ofegante e fraca.
Gary ajuda Kate a se sentar, e logo depois volta ao púlpito. Gary estava pouco assustado com a reação de Kate e com tudo o que ela contou.
- Pelos tubos de ensaio... foi uma descrição perturbadora. A história de Dahmer definitivamente é algo bizarro e singular. Bom, continuando a falar sobre esse assunto da morte de Dahmer, chamo a agente especialista e física teórica Sofia para relatar como foi a busca pelo corpo do mesmo. - diz Gary, sorrindo para Sofia.
A agente se levanta, e anda até o palco com seu jeito pomposo. Ela descreve minuciosamente como foi o processo de buscas, além disso, a física também descreve o estado do corpo de Dahmer quando ela o achou. No fim de sua fala, Sofia diz que levou o corpo para o Instituto Médico da EPF, e pede para que Eric mostre os resultados da autópsia. O médico legista se levanta e vai até o púlpito, enquanto isso, Sofia volta para o seu lugar.
- Bom, não há nada que vocês já não saibam, foi um óbito por causa externa, no caso, por esmagamento por uma rocha. O esmagamento ocasionou fraturas em vários locais do corpo, vários ossos perfuraram órgãos vitais, e os órgãos foram esmagados. Além disso, houve também a questão da hemorragia. Foi uma morte praticamente instantânea, e extremamente dolorosa. Foi acidental, e não havia possibilidade de socorro médico após o esmagamento. Essas foram as conclusões obtidas. - diz Eric, ele lia a Declaração de Óbito de Dahmer. Mesmo com enorme experiência como médico legista, o estado repugnante do corpo de Dahmer o perturbou.
O médico deixa o púlpito e vai até seu respectivo lugar, Gary, de forma apressada, volta ao púlpito. Ele anuncia a última parte da reunião, discutir sobre a saúde mental de Dahmer e os efeitos causados pela chuva ácida.
- Vamos então para a última parte da reunião, discutir um pouco sobre a saúde mental de Dahmer, isso será importante para concluir esse caso. E para concluir de uma vez, iremos falar sobre as consequências da chuva ácida que assolou a ilha há algumas horas atrás. Quem gostaria de comentar um pouco sobre a saúde mental de Dahmer? - diz Gary, ele estava muito ansioso para encerrar o caso.
- Eu acho que tenho algumas considerações a fazer. - fala Sara, se levantando rapidamente de sua cadeira. Ela olhava para os lados com os braços cruzados, a médica ainda estava inquieta.
Gary faz sinal para Sara subir até o palco e ele logo sai do mesmo. Andando de forma um pouco apressada, como se estivesse com medo de algo, a neurologista chega até o púlpito. Sua face era de espanto.
- Bom... todos nós sabemos que Dahmer tinha um comportamento peculiar, seus pensamentos e ideias eram realmente bizarros. Como ele mesmo disse, ele era um psicopata. Segundo o diagnóstico que conclui que ele tinha esse transtorno, foram fatores genéticos que causaram a psicopatia. Porém, os fatores ambientais e psicológicos ajudaram e muito a contribuir para que essa psicopatia se expressasse de forma extrema. - diz Sara, ela estava agitada.
Sara apontava para o telão, nele havia uma imagem do diagnóstico de psicopatia de Dahmer.
- Está escrito claramente, Transtorno de Personalidade Dissocial, esse é o nome técnico para psicopatia ou sociopatia. Dahmer se encaixa facilmente a todas características de um psicopata. Gostaria de destacar uma, os psicopatas tem a tendência de arrumar racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que o leva a entrar em conflito com a sociedade, lembram de quando Dahmer disse que todos deveriam morrer por serem perversos? Ele realmente adoeceu, virou um psicopata completo. O diagnóstico ainda apresenta uma comorbidade, ele também possuía perturbações de ansiedade. Concluo dizendo que ele se perdeu em seus objetivos e foi tomado pela insanidade. - fala Sara, que ficou no palco em silêncio por mais alguns segundos. Ela sai de forma aligeirada e volta ao seu lugar.
Gary volta ao púlpito, ele realmente não via a hora de encerrar o caso.
- Foram ótimas colocações doutora Sara! Agora, o último tópico a ser discutido, os efeitos da chuva ácida. As chuvas ácidas ao caírem na superfície causam grande impacto ambiental, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras. E mais, causam prejuízos não só nas áreas de mata e lavoura, mas na área urbana, corroem estruturas metálicas, monumentos históricos e edificações. São inúmeros efeitos negativos, contudo nós devemos procurar meios de reverter essas consequências de forma mais rápida do que o natural. Não é agora que conseguiremos idealizar algo que reverta esses efeitos, será algo feito com o passar do tempo, mas precisamos de algo eficiente, os cientistas da ilha e da EPF com certeza irão pensar em algo. Alguém gostaria de fazer algum comentário a respeito?
Sem dizer nada, Libby se levanta e vai até o púlpito. Gary sorri para Libby e entrega o microfone para ele, em seguida, Gary desce do palco. Libby tecla na apresentação de slides do notebook e coloca uma imagem de uma área da ilha, antes e depois da chuva ácida.
- Essa é uma imagem que mostra claramente os efeitos da chuva ácida em nossa ilha. Uma região de mata, antes e depois da chuva ácida. Vemos que antes a vegetação parecia saudável, tudo parecia bem, porém a chuva ácida mata algumas árvores e faz clareiras, vemos agora que essas árvores estão quase sem folhas e aparentemente parece que algumas árvores caíram devido a ação da chuva. - diz Libby, respirando fundo.
Libby ainda estava incomodado com a ideia de que tudo foi ocasionado pela sua criação. Ele toma um gole de água de um copo que estava no púlpito, ele estava tentando ficar calmo.
- Agora teremos que convocar cientistas e pesquisadores de toda a ilha, para tentar pensar em algo que faça essa floresta destruída voltar a ser como era antes. Mas não apenas isso, temos que descontaminar o solo e as águas, para então recuperar as plantações e lavouras, e aí as cadeias alimentares voltarão a funcionar normalmente. Se nós não fizermos nada para recuperar a área, ela poderá se recuperar sozinha em cerca de 20 anos, mas isso é tempo demais, por isso temos que pensar em algo. Então, primeiro teremos que recuperar o solo e a água, teremos que fazer o pH de ambos voltar ao normal, e claro, descontaminar essas áreas que foram atingidas pelos poluentes. E após isso teremos que reflorestar a mata, e esperar que a biodiversidade volte a ser como era antes, com o solo descontaminado as lavouras poderão voltar normalmente com suas atividades. Temos muito o que pensar sobre isso ainda, terá que ser feito um trabalho em equipe. - diz Libby, ele deixa o microfone no púlpito e sai calmamente do palco voltando para seu lugar.
Gary estava animado, ele anda com passos rápidos até o púlpito. O inventor pega o microfone, e logo depois tecla em seu notebook, colocando a logo da EPF no telão.
- Foi uma ótima reunião, muito esclarecedora! Irei redigir um relatório sobre tudo o que foi falado aqui, e aí o caso estará oficialmente encerrado. Gostaria de parabenizar todos vocês pelo excelente trabalha prestado, é uma honra trabalhar com vocês! Agora eu irei mostrar a vocês um curto vídeo com uma mensagem da A Diretoria. - fala Gary, sorrindo. Ele aperta uma tecla em seu notebook.
''Olá agentes,vocês foram corajosos e nobres, resistiram até o último momento. Foi um dos casos mais difíceis e sombrios da história da EPF, porém vocês conseguiram! Dahmer se afogou no sangue das próprias vítimas, ele pagou o preço. Gostaria de convidar todos vocês para uma cerimônia, onde vocês poderão se distrair um pouco, e receberão medalhas. Lembrem-se... seja ágil. Seja amigo. Esteja alerta.'' fala A Diretoria, muito satisfeita com o trabalho dos agentes e pesquisadores.
- A cerimônia será amanhã! Ela se iniciará às sete horas da noite e será em uma área de festas do Shopping de Puffitos Silvestres. Alguns de vocês também terão umas boas surpresas. Conto com a presença de todos vocês. Foi um prazer trabalhar com vocês! Estão liberados, enquanto isso eu vou redigir rapidamente o relatório. - diz Gary, com um enorme sorriso estampado em seu rosto. Ele acenava para os agentes, que se levantavam apressados para ir embora, não conseguiam acreditar que o caso havia acabado.
Os agentes foram para seus iglus, ainda queriam descansar mais um pouco, poder dormir com a cabeça leve, sabendo que não há mais o que temer. Gary terminou de redigir o relatório às nove e quinze da noite e foi para seu iglu, ele também estava exausto com todo esse caso. Todos só queriam paz... os tempos harmoniosos pareciam ter voltado.
Iglu de Sara, 06:00 PM
Libby estava sentado numa cadeira no jardim do iglu, ao seu lado havia uma pequena mesa e mais algumas cadeiras. Ele parecia estar com o pensamento distante, olhava para os arbustos e pinheiros e para o lago do jardim, contaminados pela chuva ácida.
Sara vai até o jardim, ela percebe que Libby estava reflexivo. Calmamente, Sara se senta numa das cadeiras ao redor da mesa onde Libby estava sentado.
- No que você está pensando? Parece aflito. - diz Sara, olhando para o rosto de Libby.
- Eu estou pensando em Dahmer, nos momentos de aflição que ele nos proporcionou... não consigo deixar de ficar incomodado com isso. Ainda mais quando eu venho no jardim para relaxar e vejo que tudo está contaminado pela chuva ácida. - fala Libby, inquieto.
- Eu te entendo... quando eu lembro desses momentos tenebrosos eu fico incomodada. Principalmente quando eu enlouqueci e resolvi procurar por você sozinha. - diz Sara, olhando para os lados.
- Tudo é muito recente... muito vivo na nossa memória. Com o tempo essas memórias vão deixar de nos afligir. Quando os cientistas da ilha descontaminarem a ilha eu ficarei muito feliz. Tudo é questão de tempo. - fala Libby, se espreguiçando na cadeira.
- Sabe... eu gosto de pensar que tudo acontece por um motivo. - diz Sara, pensativa. - E na maioria das vezes, nós nem chegamos a saber o motivo.
- Você tem razão... - fala Libby, um pouco incomodado. - Tem outro ponto que eu gostaria de destacar, não é porque tudo acabou, que nós iremos esquecer de tudo que aconteceu. Devemos saber viver com essas lembranças, se não morreremos loucos.
- Isso é a mais pura verdade... mas agora devemos focar em outras coisas, que tal começarmos a nos arrumar para a cerimônia da EPF? - diz Sara, se levantando de sua cadeira. - Uma outra hora nós podemos voltar a conversar sobre isso.
- Okay... é melhor relaxarmos um pouco. Esses assuntos me arrepiam! - exclama Libby.
Libby e Sara saem do jardim e voltam para o iglu, eles vão para seus respectivos quartos. Sara vasculhava seu guarda-roupa em busca de um look ideal. Sua cama se encheu de acessórios, vestidos e sapatos. Enquanto isso, Libby já tinha uma roupa em mente.
O químico vestiu uma calça social areia, uma camisa social branca e um sapato social preto. Ele procurava pelo seu terno e gravata, para deixar sua roupa diferente das outras que os convidados poderiam estar usando.
- Finalmente achei! O meu terno azul acinzentado e a minha gravata com listras diagonais alaranjadas, azuis, brancas e vinho. Acho que fiz uma combinação incrível. - diz Libby, vestindo o terno e logo depois colocando a gravata, enquanto se olhava no espelho.
Libby estava praticamente pronto, só faltava ele arrumar seu cabelo. Enquanto isso, Sara ainda estava indecisa com qual roupa ir. A médica se viu cercada por inúmeras peças de roupa, não conseguia se decidir, estava experimentando várias delas.
Em pouco tempo, o químico havia terminado de se arrumar, ele se aproximou do quarto de Sara e bateu na porta. A neurologista abriu a mesma.
- Falta muito para você terminar de se aprontar? - pergunta Libby, observando as roupas e acessórios espalhados pelo quarto.
- Eu simplesmente não sei com que roupa ir. Não sei se visto algo mais glamouroso ou mais simples. - fala Sara, descabelada e indecisa.
- Acho que vi um que ficará bom em você. - diz Libby, pegando um vestido violeta com fenda, que estava jogado no chão. - Use esse vestido, ele ficará ótimo.
- Será? Bom... não custa experimentar. - fala Sara, pegando o vestido e analisando-o. - Agora me dê licença para eu me vestir.
Libby sai do quarto de Sara e vai até a sala, ele iria assistir televisão enquanto esperava Sara acabar de se aprontar.
Sara colocou o vestido que Libby sugeriu, ela se olhava no espelho, havia gostado dele. Animada, e com pressa, ela procurava na bagunça de seu quarto um sapato para colocar.
- Que sorte! O vestido ficou ótimo. - diz Sara, alegre. - Acho que esse scarpin azul arroxeado ficará perfeito. Não posso me atrasar para a cerimônia, irei com essa bolsa carteira azul cobalto com alça de pérolas, ela é um arraso!
Em poucos minutos, Sara estava pronta. Ela estava realmente deslumbrante, assim como Sofia, ela adorava o mundo da moda e estava sempre por dentro dos últimos lançamentos. A médica andava pelo iglu procurando Libby, ela o encontrou na sala.
- Libby! O vestido ficou perfeito, estou me sentindo radiante. Agora irei arrumar meu cabelo, quero ficar impecável! - fala Sara, andando apressada até o banheiro.
Após mais alguns minutos, Sara fez um penteado belo. Seu cabelo loiro agora estava ondulado, suas madeixas áureas tinham um forte brilho e possuíam movimento conforme Sara andasse. Libby ficou encantado com a venustidade de Sara, suas vestimentas coexistiam de forma harmônica.
- Você caprichou no visual! Agora que estamos prontos, já devemos ir para a cerimônia! Devemos chegar alguns minutos antes dela começar. - diz Libby, desligando a televisão.
- Exatamente! Não quero chegar atrasada. Vamos no meu carro. - fala Sara, guardando seu celular e seus documentos em sua bolsa carteira.
Libby e Sara vão para a garagem do iglu e entram em um dos dois carros que lá estavam. De forma rápida, eles saem da garagem e vão velozmente em direção ao Plaza.
Shopping de Puffitos Silvestres, 6:50 PM
Os pesquisadores estacionaram o carro na frente do Pet Shop, desceram do mesmo e andaram apressadamente até a entrada do shopping. Ao se aproximar da entrada encontraram Anna, Lucas, Kate e George.
- Olá amigos! Vocês já vão entrar? - pergunta Sara, cumprimentando os amigos.
- Sim! Já iremos entrar, o John e a namorada dele, a Isabelle, já entraram. E se eu não me engano, Sofia e Eric também já entraram. - diz Lucas, animado para a cerimônia.
Os pesquisadores e agentes entraram juntos no shopping, ele estava em pleno funcionamento, todas as lojas estavam abertas e haviam muitos pinguins perambulando pelo shopping. Porém, a cerimônia ocorreria em uma área de festas, onde apenas os convidados poderiam entrar.
Depois de uma curta caminhada pelo shopping, os pesquisadores e agentes chegam até a área de festas, era um enorme salão, com design moderno. O chão era verde turquesa, havia um grande e luxuoso palco com um telão e um púlpito. Ao redor do palco haviam inúmeras mesas redondas com toalhas brancas, muito elegantes, em cima de todas as mesas havia uma luminária em formato de puffle.
Além disso, havia uma enorme pista de dança, na frente da mesma havia um palco com uma mesa de DJ. Também haviam mesas muito compridas com os mais diferentes tipos de alimentos e bebidas. As paredes do salão eram de vidro, na frente de cada segmento de vidro havia uma grande luminária azul neon de coqueiro.
Após apreciarem a decoração do ambiente, os agentes e pesquisadores foram se sentar. Libby, Sara, Anna e Lucas se sentaram em uma mesa, e George, Kate, John e Isabelle se sentaram na mesa ao lado. Em uma mesa um pouco distante dos agentes e pesquisadores, estavam Eric e Sofia. Uma música animada de festas antigas começava a tocar de fundo.
- Finalmente um momento animado depois de tanta tensão. O que vocês irão fazer? Agora que acabou o caso de Dahmer. - diz Libby, ainda observando a decoração.
- Bom... teremos que esperar o Gary nos recrutar para outra missão. Enquanto isso, nós ficaremos na monotonia de vigiar a ilha. E vocês? O que farão? - fala Anna, mexendo em seu cabelo.
- Vamos voltar a velha rotina. Eu vou voltar a trabalhar nos iglu hospitais da ilha, e Libby na Universidade. - fala Sara.
- Parece que tudo voltará ao normal. - fala Lucas, sorrindo. - O Libby deveria publicar estudos de química, ele fez tanta coisa interessante para se safar de Dahmer.
- A maioria das minhas pesquisas serão buscas por formas de descontaminar a ilha de modo rápido e eficiente. Mas continuarei fazendo umas pesquisas com química quântica e teórica. - diz Libby.
Enquanto isso, na mesa ao lado. Os agentes conversavam com Isabelle, procuravam conhecê-la melhor.
- Você trabalha com o quê? - pergunta Kate.
- Sou matemática, atualmente estou trabalhando mais com a estatística e probabilidade. - diz Isabelle. - E você é de qual classe de agente?
- Eu sou agente de elite, a classe básica. Já o George é agente da força tática. - responde Kate.
- Ser agente é incrível, vimos desde um assassino até um pinguim com molho de tomate em uma banheira. - diz George, rindo.
- Aquele dia foi... peculiar. - fala John, rindo junto com o amigo.
- Parece que todos já estão se servindo, eu não quero ficar de fora dessa! - diz Kate, se levantando e indo até a mesa da comida.
Na mesa de Eric e Sofia, os dois agentes conversavam animadamente.
- Em breve eu tirarei férias da EPF. Não vou deixar de ir um dia na Praia e na Prainha! O caso de Dahmer realmente tornou a ilha um caos, praticamente todos os agentes foram convocados para vigiar a ilha ou algo do tipo, e eu fui uma das agentes convocadas, preciso descansar. - diz Sofia, ajeitando seu cabelo enquanto se olhava em um espelho.
- Que coincidência! Eu também irei tirar férias, estou realmente exausto, trabalhei bastante nesses últimos dias. Fiz a autópsia do corpo de Lucy, de Steve e de Dahmer, fora os outros corpos de pinguins que chegam no instituto.. - fala Eric, entusiasmado com suas férias.
Após preparem seus pratos, os agentes e pesquisadores voltaram aos seus lugares. Eles adoraram as comidas e bebidas da cerimônia.
- Conversar é muito legal, mas ainda prefiro comer. - diz Anna, rindo. - O churrasco está perfeito.
- É, realmente, o churrasco superou minhas expectativas. - fala Sara, cortando um pedaço de carne de seu prato. - Gostaria de dizer uma coisa... andei muito reflexiva nesses últimas dias, e eu percebi que vocês, agentes, foram ótimos companheiros, amigos para vida toda.
- Definitivamente, formamos um ótimo grupo! Lembrem-se de que nem nós agentes nos conhecíamos. Criamos um vínculo muito rápido. - diz Anna, sorrindo.
- Tão rápido que a Anna não resistiu ao meu extraordinário charme. - fala Lucas, olhando para Anna.
- Faz falta modéstia, hein? - diz Anna, rindo.
Após conversarem mais um pouco, e comerem, um pinguim com um cabelo um pouco bagunçado e com fones de ouvido, andava em direção ao palco com a mesa de DJ. Ele ajeitou sua jaqueta cintilante e então começou a apertar os botões, animado, ele grita:
- Está aberta a pista de dança!!! Se eu disser NÃO DANCE, você diz SEM CHANCE! - fala o DJ, colocando um disco em seus aparelhos.
Quase que instantaneamente a pista de dança se abarrotou de gente, todos dançavam euforicamente ao som de velhas músicas que contagiavam inúmeros pinguins em festas antigas.
Anna e Sara dançavam como loucas, balançando os cabelos sem parar. Eric e Sofia dançavam animados ao lado de Anna e Sara. Libby dançava em sincronia com John e George. Enquanto isso, Kate e Isabelle faziam passos aleatórios, elas riam uma da outra pela falta de habilidade em dançar.
Enquanto todos dançavam, Lucas bebia alguns drinks, logo depois ele subiu até o palco do DJ e pegou uma guitarra vermelha que estava encostada na parede. O agente, então, começou a dedilhar a guitarra tocando a mesma música que o DJ estava executando. Lucas então foi para a pista de dança, todos continuavam a dançar euforicamente.
Todos dançaram bastante, talvez fizeram uma das maiores festas que aquela ilha já viu. Os pesquisadores e agentes voltaram para seus respectivos lugares, estavam exaustos. Não muito tempo depois, uma figura misteriosa sobe no palco e vai até o púlpito, era A Diretoria.
- Olá a todos, eu sou A Diretoria, chefe da Elite Penguin Force. Estou aqui hoje para condecorar alguns pinguins muito especiais, todos nós agradecemos por suas habilidades e coragem notáveis, o Club Penguin está a salvo. De fato...Vocês salvaram todos nós pinguins. Venham até o palco, Libby, Sara, Anna, George, John, Kate, Eric e Sofia. - diz A Diretoria, com seu modo misterioso de agir.
Os agentes, o químico e a médica saem de seus lugares e vão em fila até o palco, eles estavam extremamente felizes. Ao chegar lá, A Diretoria cumprimentou-os e colocou uma medalha reluzente que apresentava o formato de um frasco de Erlenmeyer no peito de cada um dos agentes e pesquisadores. A Diretoria voltou ao púlpito.
- Além disso, cada um de vocês também ganharão uma carta com uma mensagem escrita por mim. E tem mais, Libby será contratado como químico tecnológico e Sara como neurologista do Instituto Médico da EPF. Agora, uma salva de palmas para todos! - diz A Diretoria, batendo palmas e sorrindo.
Libby e Sara ficaram muito surpresos, se olharam e se abraçaram, muito contentes com a notícia. Em seguida, os agentes desceram do palco, estavam muito alegres. Logo depois de voltarem aos seus lugares, Gary se aproxima da mesa onde se encontrava Libby e Sara.
- Meus parabéns Libby e Sara! E a todos os agentes que se envolveram de alguma forma com esse caso. Vocês terão que comparecer amanhã por volta das sete horas da manhã na Sala de Comando da EPF para resolverem as questões burocráticas, e logo depois eu mostrarei a vocês como será o trabalho que vocês foram designados a fazer. Até mais agentes! - diz Gary, sorrindo enquanto se despedia dos agentes.
- É... parece que eu não vou mais ter que dar aulas. - diz Libby, rindo.
- Essa notícia foi realmente muito boa. - fala Sara, contente.
Os agentes continuaram por mais um tempo no salão de festas conversando e tomando alguns drinks. Às dez horas da noite, a cerimônia foi se encerrando, os pinguins começaram a ir embora. Os agentes também começaram a retirar-se do salão.
Libby e Sara andavam juntos calmamente pelo shopping, eles subiram para o andar de cima do shopping. Caminhavam pelas lojas, e então pararam na frente da loja Coisas que quebram.
- Olha essa escultura de puffle em um cristal. É linda, não é mesmo? - fala Libby, apontando para a vitrine. Sara o olhava de um modo diferente. - Err... Sara, está tudo bem?
- Estou ótima. Sabe... desde quando eu te conheci, eu sabia que você e eu tínhamos algo em comum que ia além de uma amizade. - fala Sara, olhando profundamente nos olhos de Libby.
- Bom... eu simplesmente não sei o que falar. - fala Libby, muito surpreso e um pouco confuso. O químico suava, parecia vermelho. - O shopping já tá vazio, né? Acho melhor a gente ir.
- Sim, nós vamos, mas antes eu preciso fazer algo. - diz Sara, ela puxa o químico pela sua gravata e o beija. - Pronto, vamos?
- Vamos... - diz Libby, confuso e vermelho.
O casal desce pela escada rolante, andavam em direção à saída. De repente, Anna e Lucas passam ao lado deles.
- Já estava na hora, não é mesmo? - diz Lucas, rindo.
- Então né. - fala Sara, rindo e olhando para Libby. Libby sorriu timidamente.
Os agentes saíram do shopping e foram todos para seus iglus. Estavam todos muito felizes com a cerimônia, até porque haviam sido condecorados pela A Diretoria. Libby e Sara eram os que estavam mais contentes, já que haviam ganhado um novo emprego e ainda se assumiram como casal.
Depois de tanto caos e momentos tenebrosos tudo parecia finalmente voltar a normal, a ilha voltou a sua harmonia e serenidade.
Alpendre do iglu de Kate, 10:30 AM
A noite seguia monótona, um vento gélido cortava o ambiente, podia-se ouvir os pinheiros em um movimento suave. A calmaria era perturbadora, não havia ninguém fora de seus iglus.
Kate estava andando vagarosamente em direção ao seu iglu, era possível ouvir os sons da noite. Uma neblina fina cobria toda a área, era difícil ver o que estava mais distante,o que deixava tudo ainda mais sombrio era o fato de haver apenas a luminosidade da lua.
A agente viu em seu alpendre um brilho, algo cintilante, ela se aproximou mais e percebeu que era um pingente de caveira, repleto de manchas de sangue. Espantada, Kate olha à sua volta e não vê ninguém, ela pega o pingente na mão e vê que ele era familiar.
- É... é... o pingente de Dahmer! - exclama Kate, extremamente aterrorizada. - Mas... mas como?
Dahmer morreu, se afogou no sangue das próprias vítimas... mas então, como é que o pingente apareceu ali? Foi o sobrenatural? Será mesmo que há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia? Talvez tudo tenha um explicação lógica... basta observarmos os fatos...
Este foi o sétimo e último capítulo de Furious Chemistry! Foi um prazer escrever essa série, a minha última série de Club Penguin, sentirei saudades desse universo. E aliás, como será que aquele pingente foi parar ali? Diga o que acharam nos comentários!
Assinar:
Postagens (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário