Iglu de Sara, 5:20 AM
Sara estava deitada em sua cama, porém não conseguia dormir. Ela estava com seus olhos arregalados e vidrados no teto. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser em Libby, as janelas do quarto estavam abertas e balançavam juntamente com belas e longas cortinas conforme um vento frígido entrava.
Inquieta, ela se levanta de sua cama. Seus cabelos loiros eram agitados pelo vento enquanto seus olhos disseminavam preocupação. Sara estava decidida, ela iria atrás de Libby. Aturdida, ela pega uma jaqueta roxa e um óculos de sol aviador de suaves tons rosados.
- Libby... eu irei te salvar. - diz Sara, em tom de voz baixo. Ela estava debruçada em sua penteadeira e respirava de forma ofegante. Para Sara, o fato de Libby cair nas mãos do assassino foi como um soco que a atordoou.
Andando de forma descompassada, Sara abre a porta de seu quarto. Ela respirava fundo, estava realmente decidida que iria salvar Libby, a qualquer custo. Continuou com passos desconformes até a porta da sala, ela a abriu e saiu correndo rumo a mata fechada ao redor dos iglus.
Sara corria entre os pinheiros e arbustos, seus olhos estavam arregalados, embora ela estivesse com sono não conseguiria dormir enquanto não achasse Libby. Ela corria e olhava atentamente tudo que estava a sua volta. Ela estava muito aflita, respirava de forma ofegante. Ela não queria pensar que poderia ter perdido seu velho amigo.
Sala de Comando da EPF, 06:00 AM
Os agentes estavam sentados nas cadeiras ao redor da grande mesa. Estavam intranquilos, mal haviam conseguido dormir. A apreensão era generalizada.
- Olá agentes, a situação é de urgência. Devemos agir rápido! Vamos organizar grupos de busca para ir atrás de Libby e do assassino. - diz Gary, ele estava inquieto.
- Devemos nos separar em pequenos grupos, e vasculhar centímetro por centímetro da mata fechada ao redor dos iglus! - fala Anna, seu olhar era de preocupação. - Ah... já ia me esquecendo... cadê a doutora Sara?
- Realmente... ela não está aqui. Onde será que ela está? - diz Kate, olhando para os lados.
- Boa observação agente Anna, irei ligar para ela. - diz Gary, enquanto teclava seu telefone secreto. Ele estava esperando ela atender. Esperou por alguns minutos e ela não atendeu. - Espero que ela tenha se atrasado e esteja a caminho, embora acho ela não seja de se atrasar e esquecer o telefone em seu iglu.
- Eu não seria tão otimista assim G... creio que ela tenha ido atrás de Libby. Ela estava transtornada desde que Libby sumiu junto com aquele maníaco. Vocês lembram de como ela estava inconformada e desacreditada? - diz John, o agente estava aflito.
- Bom, de qualquer forma, os três estão na mesma região da ilha, portanto devemos agir imediatamente, temos dois pinguins em risco e um assassino a solta. - fala George, ele estava pensativo.
- Ok agentes! Vou dividir vocês em grupos de busca. Vocês também terão o reforço de grupos de agentes de elite. John, Anna e Lucas formarão um trio e George e Kate formarão uma dupla. O trio e a dupla terão o reforço de um grupo de agentes de elite, além disso outros grupos de agentes de elite estarão procurando por Libby, Sara e pelo assassino. - diz Gary, montando alguns aparatos de comunicação e rastreamento.
- Iremos mantê-lo informado, Gary. Principalmente se descobrirmos algo. - fala Anna.
- Lembrem-se! Sejam ágeis, sejam amigos, fiquem alerta! Eu ficarei daqui da Sala de Comando comandando as buscas. Boa sorte a todos vocês! - diz Gary, se despedindo dos agentes. - Utilizem os armamentos e equipamentos disponíveis, não se esqueçam de utilizar os veículos e carros de busca e resgate na neve. Podem ir, não temos tempo a perder!
- Os planos maquiavélicos daquele psicopata estão próximos de seu fim... hoje conseguiremos capturá-lo! - fala Anna, ela estava confiante e respirava fundo.
- É incrível como um pinguim insano e sanguinário causou tanto caos nessa ilha. - diz Lucas, ele estava inconformado.
- Vamos fazer uma pequena parada no Café para decidir a direção que cada grupo tomará, por fim mandarei as coordenadas e os caminhos a serem percorridos para o telefone secreto de cada um de vocês. - diz John, os outros agentes concordaram.
Os agentes saem apressados da Sala de Comando da EPF, não queriam perder tempo. A angústia pairava sobre todos, estavam tremendo, estavam inquietos e com medo. Eles sabiam que Libby poderia estar morto, porém, ao mesmo tempo em que estavam aflitos, estavam confiantes de que tudo acabaria bem. Ainda havia esperança.
Esconderijo de Dahmer, 06:15 AM
Dahmer e Libby estavam no escritório no interior da caverna, e de lá controlavam a máquina. Havia uma câmera lá fora, e observavam por meio de um monitor as imagens. A chuva ácida ainda não havia começado, mas faltava muito pouco para os primeiros pingos ácidos caírem. Dahmer já possuía muitos desvarios em sua mente, era um psicopata completo, e agora estava ali extremamente agitado e inquieto. Estava com raiva e ao mesmo tempo sorria de forma maléfica e odiosa.
- Os demônios estão bramindo por sangue... - fala Dahmer, sua voz era metálica, o que deixava seus dizeres ainda mais horrendos.
Libby não se movia, suava frio, ao escutar aqueles dizeres odiosos ele engoliu seco. Enquanto isso observava a ferocidade da natureza lá fora, mesmo feroz, a natureza ainda era sublime e harmônica.
- A carnificina será regozijante para mim. - diz Dahmer olhando fixamente para o monitor, ele sentia prazer onde qualquer outra pessoa sentia ódio e consternação total.
Café, 06:20 AM
O Café era um ambiente aconchegante, porém isso não fazia com que as preocupações cessassem, além disso os agentes já haviam começado a estranhar o tempo brutal lá fora.
- Eu, Anna e Lucas iremos nessa direção, vejam nesse holograma, que é um mapa da ilha. Já George e Kate irão na direção oposta, que também está sendo indicada no mapa. Parte do grupo de reforço irá com meu grupo e outra parte com George e Kate, e os agentes de elite restantes irão vasculhar toda a área restante da localidade ao redor dos iglus. - fala John, ele teclava seu equipamento e mandava para cada telefone secreto o percurso que cada grupo deveria fazer, enquanto isso ele comia alguns cookies com leite.
- Ótimo! Agora vamos às buscas! - diz Anna, se levantando de um dos sofás do Café.
Lucas estava de pé, olhando o céu através do vidro da entrada do Café.
- O que me preocupa é esse tempo... nunca vi nada parecido, parece até que virá uma tempestade. Algo raro na ilha. - fala Lucas, ele estava surpreso e curioso, mas também estava preocupado.
- Meus equipamentos meteorológicos indicam a chegada de uma tempestade... mas não podemos parar com as buscas, aliás nem começamos a vasculhar toda a floresta ao redor dos iglus. - diz John, ele olhava fixamente para seus equipamentos, estava apreensivo. - Temos que começar as buscas agora! Não podemos ser barrados por fenômenos naturais.
Uma ventania gelada tomava conta de toda a ilha, os pinheiros balançavam de um lado para o outro. As nuvens anunciavam a chegada de algo atípico, a tempestade seria impiedosa. A mesa na frente do Café acabou sendo tombada pela ventania. As nuvens carregadas e negras eram iluminadas por relâmpagos de claridade fortíssima, os trovões eram ensurdecedores e os raios faziam desenhos elétricos tortuosos incríveis no céu. Logo em seguida, os primeiros pingos corrosivos chegavam a ilha, a tempestade seria avassaladora.
- Macacos me mordam, nunca vi algo tão tenebroso... - diz Lucas, enquanto se afastava lentamente da vitrine, ele estava apavorado.
- Oh céus... que cenário apocalíptico... - fala Kate, sua expressão era de pavor.
George abre a porta do café e observa a mesa da entrada mudando de cor, ela estava enferrujando instantaneamente, estava sendo corroída. Ele imediatamente fecha a porta e se vira para todos com uma expressão assustada.
- A chuva é... ÁCIDA! - grita George, ele não compreendia o que estava acontecendo.
- Mas... mas como pode?... a poluição produzida pelos carros e fábricas da ilha é ínfima. - diz John, ele não conseguia acreditar.
- Ah... eu acho que sei o que está havendo... Libby é químico, o maníaco deve ter forçado ele a construir alguma coisa para nos atrapalhar. - fala Anna, um turbilhão de hipóteses passava pela cabeça dela.
- Faz todo sentido... então é provável que Libby ainda esteja vivo! SARA! Ela corre perigo, não sabemos onde ela está. Vamos colocar nossos equipamentos de proteção resistentes à substâncias corrosivas, temos que salvar Sara e Libby, e por fim acabar com os planos daquele assassino. Ele está ultrapassando todos os limites, toda ilha será contaminada por essa chuva! - diz John, guardando seus equipamentos eletrônicos e vestindo equipamentos de proteção.
- A ilha nunca precisou tanto de nós! Acabei de comunicar o G sobre a chuva ácida, ele me avisou que os veículos e carros da EPF são resistentes a essas substâncias da chuva. Não temos tempo a perder, vamos! AGORA! - diz Lucas, enquanto vestia os equipamentos de proteção.
Os agentes saem do Café e montam nos veículos e carros, eles se separaram em grupos e vão em direção a mata fechada ao redor dos iglus. Os veículos percorriam o caminho em alta velocidade, enquanto isso podia se observar a matéria orgânica e as construções sendo corroídas, os poucos pinguins que estavam fora de locais fechados corriam desesperados para procurar um abrigo. Desse modo, o caos se espalhava pela ilha.
Mata fechada ao redor dos iglus, 06:35 AM
Os grupos de agentes percorriam de forma veloz a mata, desviavam com precisão dos pinheiros e da vegetação arbustiva, os puffles selvagens e outros animais estavam em pânico, procuravam abrigo.
A chuva era torrencial e os pingos corrosivos caiam ferozmente, o vento chacoalhava violentamente a copa das árvores, apesar do cenário ser apocalíptico os agentes seguiam firmes e determinados na busca por Libby, Sara e pelo maníaco lunático.
O grupo de buscas de George e Kate observou um corpo caído embaixo de um pinheiro, estava entre arbustos. George freia bruscamente seu veículo, logo em seguida Kate e os outros agentes de elite freiam. George e Kate pulam de seus veículos e correm em direção ao corpo, estavam incrédulos.
- É... É A SARA! - diz George, ele se agacha e levanta a cabeça de Sara. Em seguida, ele verifica os batimentos cardíacos, ela estava viva. - Aleluia! Ela está viva!
- Talvez ela deve ter desmaiado por causa da chuva. Ainda bem que ela está viva! Agentes! Coloquem ela em um dos carros, cubram ela com algum pano e verifiquem se ela acorda. - diz Kate, agachada e mais tranquila em saber que Sara estava viva. Kate respirava de forma ofegante, estava mais tranquila, contudo os afligimentos não haviam cessado.
Os agentes a enrolaram em cobertores, o ambiente era glacial. Se continuasse ali por muito tempo poderia sofrer de alguma doença relacionada a ambientes de frio intenso e ainda sofrer as consequências da chuva ácida. Sem demora, a colocaram em um dos carros, um dos agentes de elite ficou encarregado de observá-la. Kate pegou seu telefone secreto e avisou a Gary que havia encontrado Sara, logo depois, avisou os outros grupos de buscas.
- Agora que encontramos Sara devemos encontrar Libby e o assassino! Rápido, não temos tempo a perder. - diz George, posteriormente sobe em seu veículo. Os agentes logo voltam as buscas em alta velocidade, estavam confiantes que acabariam encontrando o assassino e Libby. Se haviam encontrado Sara, poderiam encontrar qualquer pinguim, pensava Kate, ela estava confiante, entretanto ainda tinha medo.
O grupo de buscas de John, Lucas e Anna acabou chegando no lago que ficava na região central da mata fechada. Alguns pinheiros mais deteriorados estavam caindo, uns atingiram os veículos de alguns dos agentes de elite que prestavam reforços, os outros agentes pararam para ajudar os companheiros que foram atingidos.
- Minha nossa! Estão todos bem?! - grita Anna, logo em seguida ela pula de seu carro e corre em direção aos agentes atingidos.
- Ninguém se feriu! Foi só um susto! - grita um dos agentes, ele se levanta e anda para longe do pinheiro caído. Ele estava um pouco zonzo.
- Que bom! Infelizmente, teremos que deixar os veículos aí, não temos tempo para rebocá-los. Vão na garupa de algum veículo... os estragos que essa chuva está causando são assustadores. - fala Anna, enquanto observava um pinheiro caindo do outro lado do lago.
- É uma pena que tudo está sendo contaminado... agora vamos voltar com as buscas! O que me deixa apreensivo é o fato de não termos achado nenhum sinal daquele assassino cretino ou de Libby. - diz Lucas, ele estava agoniado.
- Pois é... mas não podemos desistir! - diz Kate, ela encarava o lago. Estava muito pensativa, de repente ela observa uma espécie de fumaça negra. - Ei! Olhem para o outro lado do lago! Um foco de fumaça.
- É mesmo... que estranho. Mas será que não vem da chaminé de algum iglu? - pergunta Anna, ela pega seus binóculos e observa. - Droga! Meus binóculos estão sendo corroídos. - diz Anna, irritada, ela os guarda.
- Creio que não vem de um iglu... essa fumaça está agressiva demais para ter saído de uma chaminé de um iglu comum. - fala Lucas, muito pensativo. - Acho que devemos ir até lá! Rápido!
Os agentes concordam, não sabiam o que estava produzindo aquela fumaça espessa, porém decidiram ir até lá. Não sabiam se seria perca de tempo ou se lá estaria o terrível assassino, o responsável por toda aquela situação odiosa, pelas noites de sono perdidas e por todo medo e angústia dos agentes. Os agentes estavam prontos para ir, de repente um pinheiro que estava bem na borda do lago cai e leva junto parte considerável do solo, pinheiro e solo são engolidos pelo lago. Os agentes ficam boquiabertos com o que viram, e partem imediatamente.
Em alta velocidade, contornam o lago, o coração de cada um daqueles agentes batia cada vez mais forte, em sintonia curiosa, os veículos ficavam cada vez mais rápidos, a cada obstáculo desviado ficavam mais apreensivos, suavam frio. O céu ficava cada vez mais escuro, a ventania cada vez mais implacável, as gotas ferozes se chocavam diretamente contra os agentes, não corroíam o equipamento especial, porém corroíam a alma dos agentes com preocupação e aflição.
De repente, avistam uma pequenina área sem vegetação, havia uma caverna e na frente dela uma máquina com uma arquitetura engenhosa. Os agentes freiam, e olham perplexos para a máquina que expelia de forma violenta uma fumaça extremamente escura. Kate, John e Anna se entreolham, resolvem deixar os veículos ali mesmo e entrar na caverna, os agentes de reforço vão junto. Um dos agentes fica lá fora em um dos carros para observar Sara, que ainda estava desacordada. Dahmer já havia visto através das câmeras a chegada dos agentes.
A caverna era iluminada por luzes instáveis, parecia que ficariam na escuridão a qualquer momento. Andavam de forma lenta, olhavam atentamente todo e qualquer detalhe a sua volta, seguravam as lanternas e armas de forma trêmula. Os agentes estavam tão aflitos e inquietos que pareciam uma bomba preste a explodir, ouvia-se a respiração pesada do grupo, os passos dos agentes eram tímidos e produziam ruídos secos. Avistam portas, uma delas se abre de forma lenta produzindo um som ensurdecedor e aterrador. Assustada Anna derruba sua lanterna, se sentindo intimidada ela dá passos para trás, tropeça e cai no chão, logo em seguida se levanta. Um pinguim de aparência quase espectral aparece na porta e logo depois a fecha.
- Sejam bem-vindos... ao inferno... ha ha ha. - diz o psicopata, que utilizava uma capa preta com capuz, suas roupas eram escuras. Ele usava uma máscara e tinha uma arma na cintura.
Sara estava deitada em sua cama, porém não conseguia dormir. Ela estava com seus olhos arregalados e vidrados no teto. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser em Libby, as janelas do quarto estavam abertas e balançavam juntamente com belas e longas cortinas conforme um vento frígido entrava.
Inquieta, ela se levanta de sua cama. Seus cabelos loiros eram agitados pelo vento enquanto seus olhos disseminavam preocupação. Sara estava decidida, ela iria atrás de Libby. Aturdida, ela pega uma jaqueta roxa e um óculos de sol aviador de suaves tons rosados.
- Libby... eu irei te salvar. - diz Sara, em tom de voz baixo. Ela estava debruçada em sua penteadeira e respirava de forma ofegante. Para Sara, o fato de Libby cair nas mãos do assassino foi como um soco que a atordoou.
Andando de forma descompassada, Sara abre a porta de seu quarto. Ela respirava fundo, estava realmente decidida que iria salvar Libby, a qualquer custo. Continuou com passos desconformes até a porta da sala, ela a abriu e saiu correndo rumo a mata fechada ao redor dos iglus.
Sara corria entre os pinheiros e arbustos, seus olhos estavam arregalados, embora ela estivesse com sono não conseguiria dormir enquanto não achasse Libby. Ela corria e olhava atentamente tudo que estava a sua volta. Ela estava muito aflita, respirava de forma ofegante. Ela não queria pensar que poderia ter perdido seu velho amigo.
Sala de Comando da EPF, 06:00 AM
Os agentes estavam sentados nas cadeiras ao redor da grande mesa. Estavam intranquilos, mal haviam conseguido dormir. A apreensão era generalizada.
- Olá agentes, a situação é de urgência. Devemos agir rápido! Vamos organizar grupos de busca para ir atrás de Libby e do assassino. - diz Gary, ele estava inquieto.
- Devemos nos separar em pequenos grupos, e vasculhar centímetro por centímetro da mata fechada ao redor dos iglus! - fala Anna, seu olhar era de preocupação. - Ah... já ia me esquecendo... cadê a doutora Sara?
- Realmente... ela não está aqui. Onde será que ela está? - diz Kate, olhando para os lados.
- Boa observação agente Anna, irei ligar para ela. - diz Gary, enquanto teclava seu telefone secreto. Ele estava esperando ela atender. Esperou por alguns minutos e ela não atendeu. - Espero que ela tenha se atrasado e esteja a caminho, embora acho ela não seja de se atrasar e esquecer o telefone em seu iglu.
- Eu não seria tão otimista assim G... creio que ela tenha ido atrás de Libby. Ela estava transtornada desde que Libby sumiu junto com aquele maníaco. Vocês lembram de como ela estava inconformada e desacreditada? - diz John, o agente estava aflito.
- Bom, de qualquer forma, os três estão na mesma região da ilha, portanto devemos agir imediatamente, temos dois pinguins em risco e um assassino a solta. - fala George, ele estava pensativo.
- Ok agentes! Vou dividir vocês em grupos de busca. Vocês também terão o reforço de grupos de agentes de elite. John, Anna e Lucas formarão um trio e George e Kate formarão uma dupla. O trio e a dupla terão o reforço de um grupo de agentes de elite, além disso outros grupos de agentes de elite estarão procurando por Libby, Sara e pelo assassino. - diz Gary, montando alguns aparatos de comunicação e rastreamento.
- Iremos mantê-lo informado, Gary. Principalmente se descobrirmos algo. - fala Anna.
- Lembrem-se! Sejam ágeis, sejam amigos, fiquem alerta! Eu ficarei daqui da Sala de Comando comandando as buscas. Boa sorte a todos vocês! - diz Gary, se despedindo dos agentes. - Utilizem os armamentos e equipamentos disponíveis, não se esqueçam de utilizar os veículos e carros de busca e resgate na neve. Podem ir, não temos tempo a perder!
- Os planos maquiavélicos daquele psicopata estão próximos de seu fim... hoje conseguiremos capturá-lo! - fala Anna, ela estava confiante e respirava fundo.
- É incrível como um pinguim insano e sanguinário causou tanto caos nessa ilha. - diz Lucas, ele estava inconformado.
- Vamos fazer uma pequena parada no Café para decidir a direção que cada grupo tomará, por fim mandarei as coordenadas e os caminhos a serem percorridos para o telefone secreto de cada um de vocês. - diz John, os outros agentes concordaram.
Os agentes saem apressados da Sala de Comando da EPF, não queriam perder tempo. A angústia pairava sobre todos, estavam tremendo, estavam inquietos e com medo. Eles sabiam que Libby poderia estar morto, porém, ao mesmo tempo em que estavam aflitos, estavam confiantes de que tudo acabaria bem. Ainda havia esperança.
Esconderijo de Dahmer, 06:15 AM
Dahmer e Libby estavam no escritório no interior da caverna, e de lá controlavam a máquina. Havia uma câmera lá fora, e observavam por meio de um monitor as imagens. A chuva ácida ainda não havia começado, mas faltava muito pouco para os primeiros pingos ácidos caírem. Dahmer já possuía muitos desvarios em sua mente, era um psicopata completo, e agora estava ali extremamente agitado e inquieto. Estava com raiva e ao mesmo tempo sorria de forma maléfica e odiosa.
- Os demônios estão bramindo por sangue... - fala Dahmer, sua voz era metálica, o que deixava seus dizeres ainda mais horrendos.
Libby não se movia, suava frio, ao escutar aqueles dizeres odiosos ele engoliu seco. Enquanto isso observava a ferocidade da natureza lá fora, mesmo feroz, a natureza ainda era sublime e harmônica.
- A carnificina será regozijante para mim. - diz Dahmer olhando fixamente para o monitor, ele sentia prazer onde qualquer outra pessoa sentia ódio e consternação total.
Café, 06:20 AM
O Café era um ambiente aconchegante, porém isso não fazia com que as preocupações cessassem, além disso os agentes já haviam começado a estranhar o tempo brutal lá fora.
- Eu, Anna e Lucas iremos nessa direção, vejam nesse holograma, que é um mapa da ilha. Já George e Kate irão na direção oposta, que também está sendo indicada no mapa. Parte do grupo de reforço irá com meu grupo e outra parte com George e Kate, e os agentes de elite restantes irão vasculhar toda a área restante da localidade ao redor dos iglus. - fala John, ele teclava seu equipamento e mandava para cada telefone secreto o percurso que cada grupo deveria fazer, enquanto isso ele comia alguns cookies com leite.
- Ótimo! Agora vamos às buscas! - diz Anna, se levantando de um dos sofás do Café.
Lucas estava de pé, olhando o céu através do vidro da entrada do Café.
- O que me preocupa é esse tempo... nunca vi nada parecido, parece até que virá uma tempestade. Algo raro na ilha. - fala Lucas, ele estava surpreso e curioso, mas também estava preocupado.
- Meus equipamentos meteorológicos indicam a chegada de uma tempestade... mas não podemos parar com as buscas, aliás nem começamos a vasculhar toda a floresta ao redor dos iglus. - diz John, ele olhava fixamente para seus equipamentos, estava apreensivo. - Temos que começar as buscas agora! Não podemos ser barrados por fenômenos naturais.
Uma ventania gelada tomava conta de toda a ilha, os pinheiros balançavam de um lado para o outro. As nuvens anunciavam a chegada de algo atípico, a tempestade seria impiedosa. A mesa na frente do Café acabou sendo tombada pela ventania. As nuvens carregadas e negras eram iluminadas por relâmpagos de claridade fortíssima, os trovões eram ensurdecedores e os raios faziam desenhos elétricos tortuosos incríveis no céu. Logo em seguida, os primeiros pingos corrosivos chegavam a ilha, a tempestade seria avassaladora.
- Macacos me mordam, nunca vi algo tão tenebroso... - diz Lucas, enquanto se afastava lentamente da vitrine, ele estava apavorado.
- Oh céus... que cenário apocalíptico... - fala Kate, sua expressão era de pavor.
George abre a porta do café e observa a mesa da entrada mudando de cor, ela estava enferrujando instantaneamente, estava sendo corroída. Ele imediatamente fecha a porta e se vira para todos com uma expressão assustada.
- A chuva é... ÁCIDA! - grita George, ele não compreendia o que estava acontecendo.
- Mas... mas como pode?... a poluição produzida pelos carros e fábricas da ilha é ínfima. - diz John, ele não conseguia acreditar.
- Ah... eu acho que sei o que está havendo... Libby é químico, o maníaco deve ter forçado ele a construir alguma coisa para nos atrapalhar. - fala Anna, um turbilhão de hipóteses passava pela cabeça dela.
- Faz todo sentido... então é provável que Libby ainda esteja vivo! SARA! Ela corre perigo, não sabemos onde ela está. Vamos colocar nossos equipamentos de proteção resistentes à substâncias corrosivas, temos que salvar Sara e Libby, e por fim acabar com os planos daquele assassino. Ele está ultrapassando todos os limites, toda ilha será contaminada por essa chuva! - diz John, guardando seus equipamentos eletrônicos e vestindo equipamentos de proteção.
- A ilha nunca precisou tanto de nós! Acabei de comunicar o G sobre a chuva ácida, ele me avisou que os veículos e carros da EPF são resistentes a essas substâncias da chuva. Não temos tempo a perder, vamos! AGORA! - diz Lucas, enquanto vestia os equipamentos de proteção.
Os agentes saem do Café e montam nos veículos e carros, eles se separaram em grupos e vão em direção a mata fechada ao redor dos iglus. Os veículos percorriam o caminho em alta velocidade, enquanto isso podia se observar a matéria orgânica e as construções sendo corroídas, os poucos pinguins que estavam fora de locais fechados corriam desesperados para procurar um abrigo. Desse modo, o caos se espalhava pela ilha.
Mata fechada ao redor dos iglus, 06:35 AM
Os grupos de agentes percorriam de forma veloz a mata, desviavam com precisão dos pinheiros e da vegetação arbustiva, os puffles selvagens e outros animais estavam em pânico, procuravam abrigo.
A chuva era torrencial e os pingos corrosivos caiam ferozmente, o vento chacoalhava violentamente a copa das árvores, apesar do cenário ser apocalíptico os agentes seguiam firmes e determinados na busca por Libby, Sara e pelo maníaco lunático.
O grupo de buscas de George e Kate observou um corpo caído embaixo de um pinheiro, estava entre arbustos. George freia bruscamente seu veículo, logo em seguida Kate e os outros agentes de elite freiam. George e Kate pulam de seus veículos e correm em direção ao corpo, estavam incrédulos.
- É... É A SARA! - diz George, ele se agacha e levanta a cabeça de Sara. Em seguida, ele verifica os batimentos cardíacos, ela estava viva. - Aleluia! Ela está viva!
- Talvez ela deve ter desmaiado por causa da chuva. Ainda bem que ela está viva! Agentes! Coloquem ela em um dos carros, cubram ela com algum pano e verifiquem se ela acorda. - diz Kate, agachada e mais tranquila em saber que Sara estava viva. Kate respirava de forma ofegante, estava mais tranquila, contudo os afligimentos não haviam cessado.
Os agentes a enrolaram em cobertores, o ambiente era glacial. Se continuasse ali por muito tempo poderia sofrer de alguma doença relacionada a ambientes de frio intenso e ainda sofrer as consequências da chuva ácida. Sem demora, a colocaram em um dos carros, um dos agentes de elite ficou encarregado de observá-la. Kate pegou seu telefone secreto e avisou a Gary que havia encontrado Sara, logo depois, avisou os outros grupos de buscas.
- Agora que encontramos Sara devemos encontrar Libby e o assassino! Rápido, não temos tempo a perder. - diz George, posteriormente sobe em seu veículo. Os agentes logo voltam as buscas em alta velocidade, estavam confiantes que acabariam encontrando o assassino e Libby. Se haviam encontrado Sara, poderiam encontrar qualquer pinguim, pensava Kate, ela estava confiante, entretanto ainda tinha medo.
O grupo de buscas de John, Lucas e Anna acabou chegando no lago que ficava na região central da mata fechada. Alguns pinheiros mais deteriorados estavam caindo, uns atingiram os veículos de alguns dos agentes de elite que prestavam reforços, os outros agentes pararam para ajudar os companheiros que foram atingidos.
- Minha nossa! Estão todos bem?! - grita Anna, logo em seguida ela pula de seu carro e corre em direção aos agentes atingidos.
- Ninguém se feriu! Foi só um susto! - grita um dos agentes, ele se levanta e anda para longe do pinheiro caído. Ele estava um pouco zonzo.
- Que bom! Infelizmente, teremos que deixar os veículos aí, não temos tempo para rebocá-los. Vão na garupa de algum veículo... os estragos que essa chuva está causando são assustadores. - fala Anna, enquanto observava um pinheiro caindo do outro lado do lago.
- É uma pena que tudo está sendo contaminado... agora vamos voltar com as buscas! O que me deixa apreensivo é o fato de não termos achado nenhum sinal daquele assassino cretino ou de Libby. - diz Lucas, ele estava agoniado.
- Pois é... mas não podemos desistir! - diz Kate, ela encarava o lago. Estava muito pensativa, de repente ela observa uma espécie de fumaça negra. - Ei! Olhem para o outro lado do lago! Um foco de fumaça.
- É mesmo... que estranho. Mas será que não vem da chaminé de algum iglu? - pergunta Anna, ela pega seus binóculos e observa. - Droga! Meus binóculos estão sendo corroídos. - diz Anna, irritada, ela os guarda.
- Creio que não vem de um iglu... essa fumaça está agressiva demais para ter saído de uma chaminé de um iglu comum. - fala Lucas, muito pensativo. - Acho que devemos ir até lá! Rápido!
Os agentes concordam, não sabiam o que estava produzindo aquela fumaça espessa, porém decidiram ir até lá. Não sabiam se seria perca de tempo ou se lá estaria o terrível assassino, o responsável por toda aquela situação odiosa, pelas noites de sono perdidas e por todo medo e angústia dos agentes. Os agentes estavam prontos para ir, de repente um pinheiro que estava bem na borda do lago cai e leva junto parte considerável do solo, pinheiro e solo são engolidos pelo lago. Os agentes ficam boquiabertos com o que viram, e partem imediatamente.
Em alta velocidade, contornam o lago, o coração de cada um daqueles agentes batia cada vez mais forte, em sintonia curiosa, os veículos ficavam cada vez mais rápidos, a cada obstáculo desviado ficavam mais apreensivos, suavam frio. O céu ficava cada vez mais escuro, a ventania cada vez mais implacável, as gotas ferozes se chocavam diretamente contra os agentes, não corroíam o equipamento especial, porém corroíam a alma dos agentes com preocupação e aflição.
De repente, avistam uma pequenina área sem vegetação, havia uma caverna e na frente dela uma máquina com uma arquitetura engenhosa. Os agentes freiam, e olham perplexos para a máquina que expelia de forma violenta uma fumaça extremamente escura. Kate, John e Anna se entreolham, resolvem deixar os veículos ali mesmo e entrar na caverna, os agentes de reforço vão junto. Um dos agentes fica lá fora em um dos carros para observar Sara, que ainda estava desacordada. Dahmer já havia visto através das câmeras a chegada dos agentes.
A caverna era iluminada por luzes instáveis, parecia que ficariam na escuridão a qualquer momento. Andavam de forma lenta, olhavam atentamente todo e qualquer detalhe a sua volta, seguravam as lanternas e armas de forma trêmula. Os agentes estavam tão aflitos e inquietos que pareciam uma bomba preste a explodir, ouvia-se a respiração pesada do grupo, os passos dos agentes eram tímidos e produziam ruídos secos. Avistam portas, uma delas se abre de forma lenta produzindo um som ensurdecedor e aterrador. Assustada Anna derruba sua lanterna, se sentindo intimidada ela dá passos para trás, tropeça e cai no chão, logo em seguida se levanta. Um pinguim de aparência quase espectral aparece na porta e logo depois a fecha.
- Sejam bem-vindos... ao inferno... ha ha ha. - diz o psicopata, que utilizava uma capa preta com capuz, suas roupas eram escuras. Ele usava uma máscara e tinha uma arma na cintura.
Este foi o quinto capítulo de Furious Chemistry! Os agentes conseguiram encontrar o covil de Dahmer, será que conseguirão detê-lo? Diga o que acharam nos comentários! Até o próximo capítulo!
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