Mata fechada ao redor do iglu da festa, 09:10 PM
Os agentes que investigavam o caso estavam andando a pé pela mata, os outros agentes de elite e o Gary estavam utilizando os veículos para perseguir o assassino. Conforme a noite ia caindo o vento ficava feroz e o ambiente gélido.
- Cadê aquele idiota? - diz Anna, com frio e apontando sua lanterna para todos os lados.
- Ele não deve estar longe, quando a gente menos esperar ele irá aparecer! - fala Lucas. - G, sua câmera térmica captou alguma coisa?
- Por enquanto nada, agente. - diz Gary acelerando no seu veículo e observando a câmera térmica.
O assassino estava à espreita dos agentes. Estava escondido atrás de uma pedra, ele estava com a sua arma, porém resolveu não atirar, ele tinha alguns planos perversos em mente.
- Estamos chegando perto de um lago! Esse aqui deve ser aquele lago que aparece próximo aos iglus no mapa. - fala Gary apontando para o lago.
- É ELE! - diz Anna suando frio. Ela pega um arma e atira. - Seu imprestável!
O tiro por pouco não acerta o maníaco, ele corre em direção a um veículo de busca e resgate na neve e empurra o agente que estava no mesmo, o assassino sobe no veículo e começa a se locomover entre os agentes. Ele atropela John que cai ferido a poucos metros do acidente, em instantes também atropela Kate que se choca contra o tronco de um pinheiro. Os agentes estavam atônitos, os olhos de Anna se enchiam de lágrimas.
Libby, furioso, pega um gancho de escalada e atira em direção ao veículo do psicopata, o ganho se enrosca no veículo que continuava correndo e cortando caminho entre as árvores, e Libby ia junto sendo arrastado pela neve. O professor não estava disposto a soltar
- Agentes! Rápido! Verifiquem se John e Kate estão bem! Enquanto isso, alguns agentes devem me acompanhar na perseguição. Vamos pegar aquele assassino! - diz Gary desesperado.
- Lucas, fique aqui ajudando os nossos amigos. Eu irei junto com G e os agentes de reforço. Nós precisamos pegar aquele babaca. - fala Anna olhando diretamente nos olhos de Lucas. - Vai ficar tudo bem! Apenas cuide de Kate e John! E Sara, fique aqui fazendo companhia! - Anna sobe em um dos veículos. George, Gary e os outros agentes de reforço estavam prontos pra perseguição.
Os veículos perseguiam o assassino em velocidade máxima, desviavam e aceleravam ferozmente. O vento estava impetuoso, balançava as copas dos pinheiros e esvoaçavam as roupas dos agentes, o cabelo de Anna bailava com o vento. Mais indomável que a ventania era a raiva de Anna, ela estava disposta a pegar aquele assassino a qualquer custo.
- Todos os veículos e carros possuem um rastreador, é só nós seguirmos o sinal do veículo dele. Ele não tem como escapar se continuar dirigindo aquele veículo! - fala Gary sorrindo. Ele estava otimista, porém ainda aflito.
O facínora dirigia seu veículo em zigue-zague, Libby se chocava com força no tronco dos pinheiros, mas não se soltava. Mesmo ferido, a fúria interna do químico tinha como produto força, ele estava determinado a capturar aquele pinguim sanguinário. O assassino observava as telas dos pequenos computadores do veículo e percebeu que estava conectado ao sistema da EPF, portanto, qualquer um podia rastreá-lo. Com violência ele esmurrava os computadores, que rapidamente deixaram de funcionar.
- Perdemos o sinal! Droga! Vamos continuar nessa direção em velocidade máxima! - diz Gary, enxugando o suor da testa. Ele engolia seco.
O maníaco estava próximo de seu esconderijo, uma caverna. Alguns poucos minutos depois ele para bruscamente o veículo, havia chegado. O assassino desce do veículo, ele ajeitava as sua roupa escura e a sua máscara, não disse nada. Libby se levantou, estava muito atordoado.
- Quemm... é... é ... você? - diz Libby, ainda furioso e um pouco tonto.
- A verdadeira vítima de tudo isso. - diz o assassino retirando sua máscara e olhando friamente pro professor.
- O QUÊ?! DAHH... MER? DAHMER?! - fala Libby, em tom de voz extremamente assustado. Ele suava frio, respirava ofegante e tremia. - Mass... co... como... pode? Um... Um pizzaiolo... é... é o assassino?!
- Seu medo me alimenta... - fala Dahmer, apontando sua arma para Libby. - Por agora eu não irei te matar, antes irei me divertir. Tenho coisas a resolver.
- Co... como alguém pode ser... tão perverso? Não... eu não entendo... de onde vem tanto ódio. - diz Libby, desacreditado, ele gaguejava.
- Responda você mesmo essa pergunta... o ódio é o prazer mais duradouro. Pense nisso, homem da ciência. Ha ha ha. - fala Dahmer, rindo friamente. Ele se divertia com a situação perversa que havia criado.
Dahmer tinha um olhar párfido, irradiava ódio. O vento balançava com força os cabelos do pinguim e a sua vestimenta, ele anda vagarosamente e se aproxima de Libby, logo depois encosta o cano de sua arma na cabeça dele. Dahmer conduz o químico para o interior da caverna e o prende em uma sala, em seguida tranca a porta e empurra uma estante para frente da porta.
Dahmer vai para sua sala, lá ele senta em sua mesa e pega um microfone. Esse microfone transmitia recados para a sala onde Libby estava preso.
- Escute aqui seu babaca, acabou pra você. Então é melhor me obedecer se quiser continuar se enganando com suas falsas esperanças por mais algum tempo. Na madrugada, você terá que construir uma máquina que extermine toda essa gente. E depois, quando você se tornar mais inútil do que já é, o exterminado será você! - fala Dahmer, com tom de voz imponente e raivoso. Ele se sentia regozijado com a situação. Dahmer encarava a parede enquanto pensava em seus próximos planos.
Na sala em que estava preso, Libby ouvia o recado do maníaco sanguinário. O químico imaginava que os neurônios do psicopata não pareciam funcionar por estímulos elétricos, mas sim por ódio. Deitado no chão da sala, Libby se sentia derrotado, ele soluçava de tanto chorar. Por sua cabeça passavam lembranças, pessoas e emoções. O professor sofreu uma avalanche de sensações e emoções, ele se sentou em posição fetal e olhava para o chão relembrando de todos os momentos que havia passado.
Enquanto isso, os agentes que estavam nos veículos percorrendo a mata em busca do assassino resolveram voltar. Eles reconheceram que seria perigoso continuar andando pela floresta de noite com um assassino armado a solta. Quando chegaram no local de onde haviam partido se depararam com Lucas, Kate, John e Sara abraçados, Lucas já havia feito os primeiros socorros Kate e John. O cansaço e o medo haviam esgotado as energias dos três agentes e da médica, eles ficaram aflitos quando observaram os agentes chegando.
Os carros e veículos estavam parados, os agentes se entreolhavam, eles tinham medo.
- Eu sei que é difícil... mas tenho esperanças que Libby ainda esteja vivo. Ele conseguiu escapar da morte duas vezes! - diz Gary, cabisbaixo. - É perigoso ficarmos aqui, vamos voltar para a EPF.
- Não pode ser... ele não pode ter morrido. Eu... eu sinto que não... - fala Sara, desolada. Ela começava a chorar enquanto se apoiava no ombro de Kate.
- Sara... vai ficar tudo bem! Você só precisa... acreditar. - diz Kate, abraçando a amiga. - Passamos por muito coisa em muito pouco tempo... tempos melhores virão.
Os agentes se levantaram e rapidamente todos montaram nos veículos de busca e resgate na neve e entraram nos carros. Iam contra o vento feroz, queriam esquecer por um rápido momento tudo aquilo. O vento revigorava.
Sala de Comando da EPF, 11:45 PM
Os agentes e a médica estavam sentados nas cadeiras ao redor da mesa sem nenhuma reação, foram paralisados pela angústia. Permaneciam inquietos, estavam apreensivos.
- Agentes, não podemos resolver a situação agora, devemos esperar o dia amanhecer. Amanhã, eu quero todos vocês aqui às 6 horas da manhã. - diz Gary, respirando de forma descompassada e olhando quase sem esperança para a mesa.
- A fagulha da esperança que há em nós não será apagada nem pela mais forte chuva. Devemos resistir, e não desistir. Amanhã cedo realizaremos uma busca pela mata ao redor dos iglus com o maior número possível de agentes. Ele não terá como se esconder... - fala Anna, se levantando de sua cadeira. Ela estava atordoada pelas suas próprias emoções.
- Exatamente... às 6 da manhã. Todos nós estaremos aqui, iremos organizar grupos de busca. - reafirmava Gary.
- Aquele assassino vai se putrefazer na cadeia. - fala George, com tom de voz que transmitia rancor.
- Eu gostaria muito de saber quem é o imbecil. - diz Kate, encarando o nada. - Quem é aquele psicopata ordinário?
- Com certeza alguém que irá queimar no inferno! Maldito! - gritava Sara, dando socos na mesa.
- Sara, acalme-se! Você não pode ficar desse jeito! Vai enlouquecer. - diz John, segurando os ombros de Sara. Ele a abraça, Sara chorava. - Vai ficar tudo bem! Tudo bem...
- Eu... eu preciso descansar... preciso ir para o meu iglu... - fala Sara, ela enxugava as lágrimas enquanto voltava a chorar novamente. - Até...
Sara sai da EPF com passos lentos, ela arrumava seus cabelos e enxugava suas lágrimas novamente, tentava se acalmar. Ao sair ela se despede acenando dos agentes.
- Coitada... espero que a Sara fique melhor. - diz Lucas, desanimado.
- Bom... agentes, vocês estão dispensados. Podem ir para os seus iglus descansarem, porque às 6 horas da manhã começará uma longa busca. Venham até a Sala de Comando, aqui nós planejaremos a busca por Libby e pelo assassino. - diz Gary, sério. - Até amanhã, agentes.
Esconderijo de Dahmer, 12:00 AM
Dahmer sai de sua sala, ele estava armado e segurava algumas correntes. Ele empurra a estante que estava na frente da sala onde Libby estava preso. Em seguida, Dahmer bate na porta. Libby não responde.
- É melhor você estar me escutando seu verme, eu vou entrar aí e é melhor você colaborar. - diz Dahmer, sua voz estava rouca, isso remetia a algo maquiavélico.
O pérfido pinguim abre a porta e entra já apontando a sua arma para Libby, que estava deitado no chão. O químico parecia delirar, seus pensamentos e angústia o deixaram extremamente perturbado.
- Seu ser imundo, levante desse chão! Agora! - diz Dahmer, chicoteando Libby com as correntes.
- O... que.. e... vocêê... quer? - fala Libby, ele se levanta. Estava zonzo.
- Saia da sala idiota! Vou levar você até a minha sala de equipamentos. E é melhor você fazer algo que realmente extermine esses vermes. Vamos dar um vermífugo pra esse povaréu de vermes... ha ha ha. - diz Dahmer, com sua voz medonha. - E é melhor você fazer o que eu mandar, não tente conspirar contra mim!
- Não tenho adjetivos para descrever o quão odiosa é a sua pessoa... - fala Libby, seus músculos faciais saltavam de raiva.
Dahmer ria de Libby, o assassino cuspiu na cara de Libby que estava prestes a cometer uma loucura. O psicopata encostou o cano de sua arma na cabeça do professor, o conduziu até a sala de equipamentos. Ao chegar na sala, o assassino amarra correntes no pé do químico e as prendem em uma bigorna.
- Você tem apenas essa madrugada... construa algo útil que dedetize essa ilha. Esses pinguins... merecem passar por tudo o que eu passei. Eles que são a verdadeira escória. Ninguém é bom de verdade... - diz Dahmer, pegando uma chave de fenda e arremessando contra a parede da sala. Ele transbordava fúria, Dahmer era hostil.
- Quando tudo isso acabar... você vai pagar tudo isso com juros! - diz Libby, esbugalhando os olhos. Suas veias estavam saltadas, pareciam que iriam estourar e simbolicamente representar todo sangue derramado por Dahmer.
- Cale a sua boca. Em breve você nem estará mais vivo. É melhor começar a bolar algo! - diz Dahmer, dando uma surra no rosto de Libby. O químico pega um chave de fenda e tenta acertar o assassino, o mesmo segura a mão de Libby.
- Não ouse... aceite que você é um verme! Seu babaca desgraçado! - fala Dahmer, gritando e dando socos em Libby. - Comece a construir essa porcaria logo!
- Sua besta do demônio... - diz Libby, chutando o pé da mesa da sala.
Dahmer sai da sala e bate a porta com força, logo em seguida a tranca. Libby estava imensamente aturdido, o que o deixava inábil pra pensar em construir qualquer coisa. Ele olha para um tubo de ensaio quebrado no chão.
- Algo que envolva química... mas que depois, mesmo que não eu sobreviva, permita que os cientistas revertam a situação. - fala Libby, em tom de voz baixo, começando a se acalmar, respirando fundo.
Libby tem uma ideia, começa a pegar várias peças, engrenagens, substâncias químicas e chaves mecânicas. Ele puxa uma lousa, pega um giz e começa a projetar. Uma máquina que permita produzir chuva ácida.
- As consequências da chuva ácida são horríveis... pelo menos, as pessoas poderão se abrigar. O solo e água vão ser contaminados... caso eu saia vivo disso tudo, eu mesmo vou ajudar a reverter toda essa situação. Isso vai soltar fumaça, espero que isso ajude os agentes a nos localizar. - fala Libby, sorrindo timidamente.
O professor passou várias horas lendo os livros de engenharia mecânica, engenharia química e engenharia elétrica. Enquanto isso, ele construía a máquina que causava chuvas ácidas. Apertava os parafusos, pregava, soldava as placas de metal, montava o circuito elétrico. O sistema interno era algo incrivelmente bem planejado, todas as peças trabalhavam em sincronia, era o bailar das engrenagens. Libby havia acabado de construir a máquina após várias horas de trabalho intenso e desgastante. Ele estava deitado no chão, ofegante, estava esgotado.
Dahmer esmurrava a porta.
- Já construiu essa droga?! - grita o assassino, ele estava impaciente.
- Construí! Satisfeito? Vai me matar agora? - diz Libby, sua voz era rouca e ele estava debilitado de tanto trabalhar.
- Ainda não vou te matar, você terá que operar a máquina. Aí depois que a máquina fazer o seu trabalho, eu vou me divertir um pouco. Que tal fazendo você pagar por tudo que fez?! Ha ha ha. - diz Dahmer, ele estava cego por seu ódio. Seus planos sanguinários o deixaram mentalmente doente. Era um psicopata completo.
Dahmer abriu a porta da sala de equipamentos. O assassino estava com os olhos arregalados, estava ansioso, não via a hora de desgraçar a vida de todos os pinguins da ilha.
- Cadê as lâminas dessa droga? Isso atira?! Eu pedi algo que matasse esses vermes. - diz Dahmer, chutando Libby que estava no chão. O químico se levanta, apesar de muito cansado.
- Seu cérebro de platelminto parece não conseguir processar as informações! Isso é uma máquina produtora de chuvas ácidas! - diz Libby, encostado nas estantes.
- E o que vai acontecer?! Seu babaca, fala logo! - grita Dahmer, puxando as correntes amarradas no pé de Libby. O químico cai no chão, sua face transmitia desolação e dor.
- Seu palerma estúpido! Nunca ouviu falar de chuva ácida? Ao invés de cair apenas água, ácidos altamente corrosivos caem com a chuva. E isso corrói tecido orgânico, metal, pedras. E além disso, contamina tudo. - fala Libby, consternado.
- Mas que maravilha! Essa gentinha vai virar presunto, e ninguém vai poder impedir isso, já que a causadora de tudo isso é a chuva! Mas isso é genial... ha ha ha. - fala Dahmer, rindo maleficamente. Ele não se contia de emoção. Seu sangue fervia, parecia entrar em ebulição, ele se sentia vingado.
- Temos que colocar a máquina do lado de fora da caverna. Ao queimar carvão e combustíveis fósseis, serão produzidos gás nitrogênio e dióxido de enxofre, que serão liberados na atmosfera. Esses gases em contato com o hidrogênio presente no vapor de água da atmosfera dá origem às chuvas carregadas de ácido sulfúrico e ácido nítrico. E como temos bastante carvão e petróleo, dará pra fazer uma longa chuva ácida. Além disso, irei ferver a água lançando vapor de água na atmosfera, para aumentar a chuva. - explica Libby, atordoado.
- Fantástico... mas tem como aumentar a potência disso né? Ao queimar muito carvão e petróleo de uma vez conseguiremos produzir uma chuva mais potente. - diz Dahmer, ele sorria. Seus planos estavam prestes a se concretizar.
- Posso fazer isso... deixaremos a máquina lá fora, é só ligar esse fio na tomada para fazer a máquina funcionar. E ajustaremos a potência da máquina nos botões. - fala Libby, ele respirava fundo.
Libby empurra a máquina, que tinha rodas para facilitar o deslocamento, até o lado de fora da caverna. Dahmer o acompanhava e o observava, ele estava armado. Em seguida, Dahmer liga o fio na tomada. Libby aperta um botão pra permitir o funcionamento da máquina e ajusta a potência, ele acopla um compartimento lotado de carvão e petróleo na máquina, do outro lado acopla um compartimento cheio de água. Uma fumaça tóxica era liberada e subia para a atmosfera. Conjuntamente, o vapor de água subia para o céu, para potencializar a chuva.
- Eu também construí esse controle remoto para que seja possível controlar a máquina de dentro da caverna, não poderemos ficar aqui fora respirando essa fumaça. - diz Libby, andando mancando para dentro da caverna. Ele estava desconsolado, sua criação era terrível. Libby não acreditava que tinha construído algo pra contaminar a ilha e matar pinguins.
Dahmer e Libby ficam no escritório no interior da caverna. Dahmer amarra novamente as correntes no pé de Libby e amarra a outra ponta das correntes no pé de uma estante da sala.
- Aquela fumaça não irá chamar a atenção?! - fala Dahmer, preocupado.
- Não, estamos cercados por pinheiros e muitos iglus soltam fumaça de suas chaminés, passaremos despercebidos. - diz Libby, em tom de voz desolador.
Eram quase 6 horas da manhã, nuvens tempestuosas se formavam, a tempestade que estava por vir seria impiedosa e devastadora. Enquanto os ácidos pingos de chuva não chegavam, as lágrimas de Libby escorriam por todo seu rosto, e corroíam sua alma, lágrimas do ácido da culpa.
A ventania não cessava, os pinheiros bailavam de forma brutal junto com a ventania gélida da madrugada. As nuvens escuras tampavam a luz do sol que havia acabado de surgir no horizonte, a tóxica tempestade muito em breve iria derramar suas primeiras gotas. Gotas que simbolizavam o ódio de Dahmer, e a culpa corrosiva da moral e ética, que Libby sentia. O químico estava arrasado, e fraco.
Este foi o quarto capítulo de Furious Chemistry! A ilha irá corroer com essa chuva, espero que os agentes achem o covil de Dahmer e acabem com os planos sujos dele. Diga o que acharam nos comentários! Até o próximo capítulo!
- Cadê aquele idiota? - diz Anna, com frio e apontando sua lanterna para todos os lados.
- Ele não deve estar longe, quando a gente menos esperar ele irá aparecer! - fala Lucas. - G, sua câmera térmica captou alguma coisa?
- Por enquanto nada, agente. - diz Gary acelerando no seu veículo e observando a câmera térmica.
O assassino estava à espreita dos agentes. Estava escondido atrás de uma pedra, ele estava com a sua arma, porém resolveu não atirar, ele tinha alguns planos perversos em mente.
- Estamos chegando perto de um lago! Esse aqui deve ser aquele lago que aparece próximo aos iglus no mapa. - fala Gary apontando para o lago.
- É ELE! - diz Anna suando frio. Ela pega um arma e atira. - Seu imprestável!
O tiro por pouco não acerta o maníaco, ele corre em direção a um veículo de busca e resgate na neve e empurra o agente que estava no mesmo, o assassino sobe no veículo e começa a se locomover entre os agentes. Ele atropela John que cai ferido a poucos metros do acidente, em instantes também atropela Kate que se choca contra o tronco de um pinheiro. Os agentes estavam atônitos, os olhos de Anna se enchiam de lágrimas.
Libby, furioso, pega um gancho de escalada e atira em direção ao veículo do psicopata, o ganho se enrosca no veículo que continuava correndo e cortando caminho entre as árvores, e Libby ia junto sendo arrastado pela neve. O professor não estava disposto a soltar
- Agentes! Rápido! Verifiquem se John e Kate estão bem! Enquanto isso, alguns agentes devem me acompanhar na perseguição. Vamos pegar aquele assassino! - diz Gary desesperado.
- Lucas, fique aqui ajudando os nossos amigos. Eu irei junto com G e os agentes de reforço. Nós precisamos pegar aquele babaca. - fala Anna olhando diretamente nos olhos de Lucas. - Vai ficar tudo bem! Apenas cuide de Kate e John! E Sara, fique aqui fazendo companhia! - Anna sobe em um dos veículos. George, Gary e os outros agentes de reforço estavam prontos pra perseguição.
Os veículos perseguiam o assassino em velocidade máxima, desviavam e aceleravam ferozmente. O vento estava impetuoso, balançava as copas dos pinheiros e esvoaçavam as roupas dos agentes, o cabelo de Anna bailava com o vento. Mais indomável que a ventania era a raiva de Anna, ela estava disposta a pegar aquele assassino a qualquer custo.
- Todos os veículos e carros possuem um rastreador, é só nós seguirmos o sinal do veículo dele. Ele não tem como escapar se continuar dirigindo aquele veículo! - fala Gary sorrindo. Ele estava otimista, porém ainda aflito.
O facínora dirigia seu veículo em zigue-zague, Libby se chocava com força no tronco dos pinheiros, mas não se soltava. Mesmo ferido, a fúria interna do químico tinha como produto força, ele estava determinado a capturar aquele pinguim sanguinário. O assassino observava as telas dos pequenos computadores do veículo e percebeu que estava conectado ao sistema da EPF, portanto, qualquer um podia rastreá-lo. Com violência ele esmurrava os computadores, que rapidamente deixaram de funcionar.
- Perdemos o sinal! Droga! Vamos continuar nessa direção em velocidade máxima! - diz Gary, enxugando o suor da testa. Ele engolia seco.
O maníaco estava próximo de seu esconderijo, uma caverna. Alguns poucos minutos depois ele para bruscamente o veículo, havia chegado. O assassino desce do veículo, ele ajeitava as sua roupa escura e a sua máscara, não disse nada. Libby se levantou, estava muito atordoado.
- Quemm... é... é ... você? - diz Libby, ainda furioso e um pouco tonto.
- A verdadeira vítima de tudo isso. - diz o assassino retirando sua máscara e olhando friamente pro professor.
- O QUÊ?! DAHH... MER? DAHMER?! - fala Libby, em tom de voz extremamente assustado. Ele suava frio, respirava ofegante e tremia. - Mass... co... como... pode? Um... Um pizzaiolo... é... é o assassino?!
- Seu medo me alimenta... - fala Dahmer, apontando sua arma para Libby. - Por agora eu não irei te matar, antes irei me divertir. Tenho coisas a resolver.
- Co... como alguém pode ser... tão perverso? Não... eu não entendo... de onde vem tanto ódio. - diz Libby, desacreditado, ele gaguejava.
- Responda você mesmo essa pergunta... o ódio é o prazer mais duradouro. Pense nisso, homem da ciência. Ha ha ha. - fala Dahmer, rindo friamente. Ele se divertia com a situação perversa que havia criado.
Dahmer tinha um olhar párfido, irradiava ódio. O vento balançava com força os cabelos do pinguim e a sua vestimenta, ele anda vagarosamente e se aproxima de Libby, logo depois encosta o cano de sua arma na cabeça dele. Dahmer conduz o químico para o interior da caverna e o prende em uma sala, em seguida tranca a porta e empurra uma estante para frente da porta.
Dahmer vai para sua sala, lá ele senta em sua mesa e pega um microfone. Esse microfone transmitia recados para a sala onde Libby estava preso.
- Escute aqui seu babaca, acabou pra você. Então é melhor me obedecer se quiser continuar se enganando com suas falsas esperanças por mais algum tempo. Na madrugada, você terá que construir uma máquina que extermine toda essa gente. E depois, quando você se tornar mais inútil do que já é, o exterminado será você! - fala Dahmer, com tom de voz imponente e raivoso. Ele se sentia regozijado com a situação. Dahmer encarava a parede enquanto pensava em seus próximos planos.
Na sala em que estava preso, Libby ouvia o recado do maníaco sanguinário. O químico imaginava que os neurônios do psicopata não pareciam funcionar por estímulos elétricos, mas sim por ódio. Deitado no chão da sala, Libby se sentia derrotado, ele soluçava de tanto chorar. Por sua cabeça passavam lembranças, pessoas e emoções. O professor sofreu uma avalanche de sensações e emoções, ele se sentou em posição fetal e olhava para o chão relembrando de todos os momentos que havia passado.
Enquanto isso, os agentes que estavam nos veículos percorrendo a mata em busca do assassino resolveram voltar. Eles reconheceram que seria perigoso continuar andando pela floresta de noite com um assassino armado a solta. Quando chegaram no local de onde haviam partido se depararam com Lucas, Kate, John e Sara abraçados, Lucas já havia feito os primeiros socorros Kate e John. O cansaço e o medo haviam esgotado as energias dos três agentes e da médica, eles ficaram aflitos quando observaram os agentes chegando.
Os carros e veículos estavam parados, os agentes se entreolhavam, eles tinham medo.
- Eu sei que é difícil... mas tenho esperanças que Libby ainda esteja vivo. Ele conseguiu escapar da morte duas vezes! - diz Gary, cabisbaixo. - É perigoso ficarmos aqui, vamos voltar para a EPF.
- Não pode ser... ele não pode ter morrido. Eu... eu sinto que não... - fala Sara, desolada. Ela começava a chorar enquanto se apoiava no ombro de Kate.
- Sara... vai ficar tudo bem! Você só precisa... acreditar. - diz Kate, abraçando a amiga. - Passamos por muito coisa em muito pouco tempo... tempos melhores virão.
Os agentes se levantaram e rapidamente todos montaram nos veículos de busca e resgate na neve e entraram nos carros. Iam contra o vento feroz, queriam esquecer por um rápido momento tudo aquilo. O vento revigorava.
Sala de Comando da EPF, 11:45 PM
Os agentes e a médica estavam sentados nas cadeiras ao redor da mesa sem nenhuma reação, foram paralisados pela angústia. Permaneciam inquietos, estavam apreensivos.
- Agentes, não podemos resolver a situação agora, devemos esperar o dia amanhecer. Amanhã, eu quero todos vocês aqui às 6 horas da manhã. - diz Gary, respirando de forma descompassada e olhando quase sem esperança para a mesa.
- A fagulha da esperança que há em nós não será apagada nem pela mais forte chuva. Devemos resistir, e não desistir. Amanhã cedo realizaremos uma busca pela mata ao redor dos iglus com o maior número possível de agentes. Ele não terá como se esconder... - fala Anna, se levantando de sua cadeira. Ela estava atordoada pelas suas próprias emoções.
- Exatamente... às 6 da manhã. Todos nós estaremos aqui, iremos organizar grupos de busca. - reafirmava Gary.
- Aquele assassino vai se putrefazer na cadeia. - fala George, com tom de voz que transmitia rancor.
- Eu gostaria muito de saber quem é o imbecil. - diz Kate, encarando o nada. - Quem é aquele psicopata ordinário?
- Com certeza alguém que irá queimar no inferno! Maldito! - gritava Sara, dando socos na mesa.
- Sara, acalme-se! Você não pode ficar desse jeito! Vai enlouquecer. - diz John, segurando os ombros de Sara. Ele a abraça, Sara chorava. - Vai ficar tudo bem! Tudo bem...
- Eu... eu preciso descansar... preciso ir para o meu iglu... - fala Sara, ela enxugava as lágrimas enquanto voltava a chorar novamente. - Até...
Sara sai da EPF com passos lentos, ela arrumava seus cabelos e enxugava suas lágrimas novamente, tentava se acalmar. Ao sair ela se despede acenando dos agentes.
- Coitada... espero que a Sara fique melhor. - diz Lucas, desanimado.
- Bom... agentes, vocês estão dispensados. Podem ir para os seus iglus descansarem, porque às 6 horas da manhã começará uma longa busca. Venham até a Sala de Comando, aqui nós planejaremos a busca por Libby e pelo assassino. - diz Gary, sério. - Até amanhã, agentes.
Esconderijo de Dahmer, 12:00 AM
Dahmer sai de sua sala, ele estava armado e segurava algumas correntes. Ele empurra a estante que estava na frente da sala onde Libby estava preso. Em seguida, Dahmer bate na porta. Libby não responde.
- É melhor você estar me escutando seu verme, eu vou entrar aí e é melhor você colaborar. - diz Dahmer, sua voz estava rouca, isso remetia a algo maquiavélico.
O pérfido pinguim abre a porta e entra já apontando a sua arma para Libby, que estava deitado no chão. O químico parecia delirar, seus pensamentos e angústia o deixaram extremamente perturbado.
- Seu ser imundo, levante desse chão! Agora! - diz Dahmer, chicoteando Libby com as correntes.
- O... que.. e... vocêê... quer? - fala Libby, ele se levanta. Estava zonzo.
- Saia da sala idiota! Vou levar você até a minha sala de equipamentos. E é melhor você fazer algo que realmente extermine esses vermes. Vamos dar um vermífugo pra esse povaréu de vermes... ha ha ha. - diz Dahmer, com sua voz medonha. - E é melhor você fazer o que eu mandar, não tente conspirar contra mim!
- Não tenho adjetivos para descrever o quão odiosa é a sua pessoa... - fala Libby, seus músculos faciais saltavam de raiva.
Dahmer ria de Libby, o assassino cuspiu na cara de Libby que estava prestes a cometer uma loucura. O psicopata encostou o cano de sua arma na cabeça do professor, o conduziu até a sala de equipamentos. Ao chegar na sala, o assassino amarra correntes no pé do químico e as prendem em uma bigorna.
- Você tem apenas essa madrugada... construa algo útil que dedetize essa ilha. Esses pinguins... merecem passar por tudo o que eu passei. Eles que são a verdadeira escória. Ninguém é bom de verdade... - diz Dahmer, pegando uma chave de fenda e arremessando contra a parede da sala. Ele transbordava fúria, Dahmer era hostil.
- Quando tudo isso acabar... você vai pagar tudo isso com juros! - diz Libby, esbugalhando os olhos. Suas veias estavam saltadas, pareciam que iriam estourar e simbolicamente representar todo sangue derramado por Dahmer.
- Cale a sua boca. Em breve você nem estará mais vivo. É melhor começar a bolar algo! - diz Dahmer, dando uma surra no rosto de Libby. O químico pega um chave de fenda e tenta acertar o assassino, o mesmo segura a mão de Libby.
- Não ouse... aceite que você é um verme! Seu babaca desgraçado! - fala Dahmer, gritando e dando socos em Libby. - Comece a construir essa porcaria logo!
- Sua besta do demônio... - diz Libby, chutando o pé da mesa da sala.
Dahmer sai da sala e bate a porta com força, logo em seguida a tranca. Libby estava imensamente aturdido, o que o deixava inábil pra pensar em construir qualquer coisa. Ele olha para um tubo de ensaio quebrado no chão.
- Algo que envolva química... mas que depois, mesmo que não eu sobreviva, permita que os cientistas revertam a situação. - fala Libby, em tom de voz baixo, começando a se acalmar, respirando fundo.
Libby tem uma ideia, começa a pegar várias peças, engrenagens, substâncias químicas e chaves mecânicas. Ele puxa uma lousa, pega um giz e começa a projetar. Uma máquina que permita produzir chuva ácida.
- As consequências da chuva ácida são horríveis... pelo menos, as pessoas poderão se abrigar. O solo e água vão ser contaminados... caso eu saia vivo disso tudo, eu mesmo vou ajudar a reverter toda essa situação. Isso vai soltar fumaça, espero que isso ajude os agentes a nos localizar. - fala Libby, sorrindo timidamente.
O professor passou várias horas lendo os livros de engenharia mecânica, engenharia química e engenharia elétrica. Enquanto isso, ele construía a máquina que causava chuvas ácidas. Apertava os parafusos, pregava, soldava as placas de metal, montava o circuito elétrico. O sistema interno era algo incrivelmente bem planejado, todas as peças trabalhavam em sincronia, era o bailar das engrenagens. Libby havia acabado de construir a máquina após várias horas de trabalho intenso e desgastante. Ele estava deitado no chão, ofegante, estava esgotado.
Dahmer esmurrava a porta.
- Já construiu essa droga?! - grita o assassino, ele estava impaciente.
- Construí! Satisfeito? Vai me matar agora? - diz Libby, sua voz era rouca e ele estava debilitado de tanto trabalhar.
- Ainda não vou te matar, você terá que operar a máquina. Aí depois que a máquina fazer o seu trabalho, eu vou me divertir um pouco. Que tal fazendo você pagar por tudo que fez?! Ha ha ha. - diz Dahmer, ele estava cego por seu ódio. Seus planos sanguinários o deixaram mentalmente doente. Era um psicopata completo.
Dahmer abriu a porta da sala de equipamentos. O assassino estava com os olhos arregalados, estava ansioso, não via a hora de desgraçar a vida de todos os pinguins da ilha.
- Cadê as lâminas dessa droga? Isso atira?! Eu pedi algo que matasse esses vermes. - diz Dahmer, chutando Libby que estava no chão. O químico se levanta, apesar de muito cansado.
- Seu cérebro de platelminto parece não conseguir processar as informações! Isso é uma máquina produtora de chuvas ácidas! - diz Libby, encostado nas estantes.
- E o que vai acontecer?! Seu babaca, fala logo! - grita Dahmer, puxando as correntes amarradas no pé de Libby. O químico cai no chão, sua face transmitia desolação e dor.
- Seu palerma estúpido! Nunca ouviu falar de chuva ácida? Ao invés de cair apenas água, ácidos altamente corrosivos caem com a chuva. E isso corrói tecido orgânico, metal, pedras. E além disso, contamina tudo. - fala Libby, consternado.
- Mas que maravilha! Essa gentinha vai virar presunto, e ninguém vai poder impedir isso, já que a causadora de tudo isso é a chuva! Mas isso é genial... ha ha ha. - fala Dahmer, rindo maleficamente. Ele não se contia de emoção. Seu sangue fervia, parecia entrar em ebulição, ele se sentia vingado.
- Temos que colocar a máquina do lado de fora da caverna. Ao queimar carvão e combustíveis fósseis, serão produzidos gás nitrogênio e dióxido de enxofre, que serão liberados na atmosfera. Esses gases em contato com o hidrogênio presente no vapor de água da atmosfera dá origem às chuvas carregadas de ácido sulfúrico e ácido nítrico. E como temos bastante carvão e petróleo, dará pra fazer uma longa chuva ácida. Além disso, irei ferver a água lançando vapor de água na atmosfera, para aumentar a chuva. - explica Libby, atordoado.
- Fantástico... mas tem como aumentar a potência disso né? Ao queimar muito carvão e petróleo de uma vez conseguiremos produzir uma chuva mais potente. - diz Dahmer, ele sorria. Seus planos estavam prestes a se concretizar.
- Posso fazer isso... deixaremos a máquina lá fora, é só ligar esse fio na tomada para fazer a máquina funcionar. E ajustaremos a potência da máquina nos botões. - fala Libby, ele respirava fundo.
Libby empurra a máquina, que tinha rodas para facilitar o deslocamento, até o lado de fora da caverna. Dahmer o acompanhava e o observava, ele estava armado. Em seguida, Dahmer liga o fio na tomada. Libby aperta um botão pra permitir o funcionamento da máquina e ajusta a potência, ele acopla um compartimento lotado de carvão e petróleo na máquina, do outro lado acopla um compartimento cheio de água. Uma fumaça tóxica era liberada e subia para a atmosfera. Conjuntamente, o vapor de água subia para o céu, para potencializar a chuva.
- Eu também construí esse controle remoto para que seja possível controlar a máquina de dentro da caverna, não poderemos ficar aqui fora respirando essa fumaça. - diz Libby, andando mancando para dentro da caverna. Ele estava desconsolado, sua criação era terrível. Libby não acreditava que tinha construído algo pra contaminar a ilha e matar pinguins.
Dahmer e Libby ficam no escritório no interior da caverna. Dahmer amarra novamente as correntes no pé de Libby e amarra a outra ponta das correntes no pé de uma estante da sala.
- Aquela fumaça não irá chamar a atenção?! - fala Dahmer, preocupado.
- Não, estamos cercados por pinheiros e muitos iglus soltam fumaça de suas chaminés, passaremos despercebidos. - diz Libby, em tom de voz desolador.
Eram quase 6 horas da manhã, nuvens tempestuosas se formavam, a tempestade que estava por vir seria impiedosa e devastadora. Enquanto os ácidos pingos de chuva não chegavam, as lágrimas de Libby escorriam por todo seu rosto, e corroíam sua alma, lágrimas do ácido da culpa.
A ventania não cessava, os pinheiros bailavam de forma brutal junto com a ventania gélida da madrugada. As nuvens escuras tampavam a luz do sol que havia acabado de surgir no horizonte, a tóxica tempestade muito em breve iria derramar suas primeiras gotas. Gotas que simbolizavam o ódio de Dahmer, e a culpa corrosiva da moral e ética, que Libby sentia. O químico estava arrasado, e fraco.
Este foi o quarto capítulo de Furious Chemistry! A ilha irá corroer com essa chuva, espero que os agentes achem o covil de Dahmer e acabem com os planos sujos dele. Diga o que acharam nos comentários! Até o próximo capítulo!
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