Furious Chemistry #3 | A festa

Olá pinguins! Trago a vocês o terceiro capítulo da série Furious Chemistry. No segundo capítulo, os agentes passaram por momentos de tensão, estavam muito próximos do assassino e ouviram os gritos de Steve e Lucy, logo depois, os agentes os encontraram  mortos! Tudo ficou ainda mais quente, literalmente, depois que Libby fugiu das mãos do assassino de forma explosiva. Após chegarem tão perto do assassino, será que conseguirão pegar ele de vez? Será que Libby e Sara conseguirão ajudar os agentes nesse caso? Chega de enrolação! Estão prontos? Então clique no botão abaixo da imagem para continuar a ler.




Sala de Comando da EPF, 08:20 AM

  Libby, Sara e os agentes que investigam o caso estavam sentados nas cadeiras da grande mesa da sala.

- Libby, diga o que você viu. - diz Gary, se posicionando mais rente a mesa.

- Eu estava em meu laboratório lavando meus tubos de ensaio, porém eu percebi que alguém havia entrado no iglu. Fingi que não tinha percebido e continuei na pia lavando as vidrarias, quando o pinguim entrou no laboratório, eu rapidamente abri um pote de sódio. O maníaco encostou a ponta de sua faca em minhas costas e me disse ''Você sabe a composição química do sangue?''. Imediatamente eu joguei o pote de sódio na pia cheia de água, e isso ocasionou uma explosão, eu dei uma cotovelada no assassino e sai correndo, antes peguei alguns equipamentos, e depois fechei a porta do laboratório, prendendo o psicopata lá. Armei uma ''bomba'' caseira de proporções maiores, e quando ele arrombou a porta do laboratório, ele me viu e apontou uma arma para mim. Logo em seguida eu detonei a ''bomba'' e minha sala foi reduzida a fragalhos. Não sei quem era, estava mascarado... contudo, aquela voz parecia familiar. - diz Libby apreensivo.

- O que esse pinguim queria com você? Você não tem relação direta com Lucy e Steve. - fala Anna confusa.

- Às vezes a mente pode ser bem perversa... ele pode ter colocado Libby na história por pura ''diversão''. Não sabemos o que se passa na cabeça de um psicopata como esse. - diz Sara enquanto se apoiava com seu braços na mesa. Estava aflita.

- Sara tem toda razão. Devemos nos manter alertas! Porém como vocês estão realizando um ótimo trabalho, vocês terão o resto do dia para fazerem o que quiser. É uma folga! Coloquei agentes de elite em pontos estratégicos da ilha para observarem a movimentação, caso ocorra algo vocês serão chamados, mas acho que toda essa vigilância irá intimidar esse assassino. Mas lembrem-se... estejam alertas! - diz G, sorrindo para os agentes.

- Uhu! Um dia de folga! finalmente algum momento de descontração para quebrar esse clima tenso. - fala Kate enquanto arrumava suas madeixas ruivas.

- Tenho uma programação para o dia! Que tal agora todos nós sairmos para comer uma pizza? E de noite tem uma festa super bacana para nós irmos. - diz Lucas tirando convites de seus bolsos. Ele mostrava os convites enquanto sorria animado.

- Acho uma boa. Nós só nos vemos na hora de trabalhar, acho que precisamos de um momento de diversão, até porque assim podemos nos conhecer melhor. - fala John.

- Ótimo! Agora chega de enrolação, vamos para a Pizzaria! Devemos aproveitar esse tempo de folga! Libby e Sara, vocês deviam ir conosco, assim poderiam se distrair também. - diz George sorrindo para os pesquisadores.

- Como Rookie já dizia, ''Conhecimento é pizza!''.  - diz Libby rindo.

  Os agentes e os pesquisadores levantaram-se das cadeiras da grande mesa. Gary também se levantou, ele se despedia dos agentes. Os agentes, a médica e o químico se teletransportam para o Plaza, e logo em seguida entram na Pizzaria.

Pizzaria, 08:30 AM

  O grupo de pinguins se separa: Lucas, John e Anna se sentam em uma mesa, e Libby, Sara, Kate e George em outra. Os garçons atendem as mesas e anotam os pedidos dos agentes e pesquisadores.

- Ora ora, a nossa saudosa especialista está aqui na minha mesa! - fala Lucas, rindo e cutucando John, que também ria.

- Deve ser porque na outra não tem mais espaço. - diz Anna sorrindo para Lucas.

- Eu sei que você está adorando estar aqui na minha mesa. Não se faça de durona! - fala Lucas sorrindo.

- Você trabalha com comédia? - diz Anna, debruçada na mesa.

- Não, sou apenas um agente infiltrado. Mas eu teria muito futuro como humorista. - diz Lucas. John ri.

- Acho que você deveria melhorar o seu repertório de piadas se for seguir carreira no humor. - fala John enquanto gargalhava da cara de Lucas. Anna também ria.

- Vejam só! Estão tirando sarro de mim! Se não fosse pela pizza eu já teria ido embora. - diz Lucas, rindo junto com eles.

  Na outra mesa, Sara contava um pouco sobre sua profissão como neurologista.

- Talvez ele seja um revoltado. - diz Kate se referindo ao assassino.

- Ainda acho que ele é um babaca. - fala Libby, cruzando os braços.

- É bizarro de se pensar que ele poderia estar aqui agora! - diz Kate olhando para o rosto dos clientes e dos pizzaiolos.

- Não se preocupe, eu tenho algumas surpresinhas pra ele aqui nos meus bolsos. - diz o químico tirando dos bolsos alguns frascos com substâncias químicas. Ele aguarda logo em seguida.

- Libby e suas loucuras! - fala Sara rindo.

- Tenho que andar prevenido! - diz Libby sorrindo.

  Um pizzaiolo chega com os pedidos das duas mesas, eles se esbaldam. Os agentes e pesquisadores continuaram conversando por mais alguns minutos, eles pagaram a conta e saíram da pizzaria. Eles iriam aproveitar o momento de folga passeando pela ilha e depois começariam a se aprontar para a festa, ela começaria às 08:00 PM

  ''Parece que o professor patético, a sua amiga imbecil e os agentes irão todos em uma festa... preparem-se para o abatedouro! Ha ha ha, muitas mortes em um só dia...''

Prainha: 09:00 AM

  Libby foi para o iglu de Sara, junto com a mesma. Os agentes estavam sentados em volta da fogueira da Prainha observando o horizonte e as ondas quebrando.

- O mar é revigorante! - diz Kate, com os cabelos esvoaçados pelo vento.

- A natureza é fantástica. Isso me faz até pensar em fazer um iglu com design praiano. - fala Lucas colocando um óculos de sol.

- O que vocês vão vestir para ir à festa? - fala John, ele bebia um suco de frutas tropicais.

- Essa festa não vai ser de gala e nem algo parecido com um churrasco de fim de semana. - diz George enquanto dedilhava um violão. -  Eu irei ir com uma roupa comum, só que elegante.

- Eu vou ir com um vestido de couro, é um lançamento. - fala Anna. Lucas ri.

- Anna e seu gosto pelas novidades da moda. Já que você gosta tanto de roupas deveria ser uma agente infiltrada assim como eu. - diz Lucas.

- Não é apenas questão de novidades da moda. A moda sai de moda, o estilo jamais! - fala Anna com expressão imponente.

- Desculpa aí, estilista. O que importa é aproveitar a festa. - diz Lucas, assando um marshmallow na fogueira.

- Faz todo sentido a Anna ser estilista, ela vive alfinetando os outros. - diz John rindo.

- Como você é tonto! - fala Anna rindo juntamente com John e Lucas.

- Esperei tanto por momentos descontraídos assim! Bom, eu vou surfar! - diz Kate se levantando e correndo com sua prancha em direção ao mar.

- Quando nós pegarmos aquele assassino todo dia será assim... - fala Lucas em tom de voz baixo.

Loja Pinguim, 07:40 PM

  Os agentes, o professor e a neurologista estavam terminando de se arrumar para irem para a festa.

- Aproveitei para arrumar meu cabelo. - diz Anna, desfilando pela loja. - Chanel é estilo!

- Meu moletom de história em quadrinhos é muito mais estiloso. - fala Lucas, alisando seu moletom enquanto se olhava no espelho. - Inspirem-se em mim!

- Não sei como conseguem demorar tanto para escolher uma roupa. Eu peguei uma calça e camisa social e uma jaqueta azul marinho, simples. - diz Libby, sentado em uma poltrona.

- Fiquei maravilhosa nesse vestido. - fala Kate, ela jogava para os lados seus cabelos ruivos ondulados. - Essa estampa me lembra o universo! Me sinto como um corpo celeste.

  George e John estavam impecáveis, trajavam um terno azul marinho e roxo, respectivamente. Os dois estavam sentados nas poltronas da loja.

- Kate e Anna, será que esse desfile de moda já acabou? Vamos para a festa logo! - diz George, bocejando.

- Esse vestido amarelo e essa jaqueta me fizeram sentir mais jovem! - fala Sara enquanto balançava seu vestido. - Libby! Essa roupa me faz lembrar de uma festa que fomos quando estávamos na faculdade.

- Só de lembrar disso eu me sinto velho. - fala o químico, dando uma leve risada. - Eu e você estávamos lindos naquela festa.

- Vocês se beijaram nessa festa? - provoca Lucas, arrumando seu cabelo enquanto se olhava no espelho.

- Eu vou fazer outra pergunta a você, meu caro Lucas... você vai beijar alguém na festa de hoje? - diz Libby dando um tapa nas costas de Lucas.

- Se não for a Anna, ela ficará com ciúmes. - alfineta Kate, ela cutucava Anna.

- Se toca menina! Acho melhor encerrarmos essas falas idiotas, vamos para a festa logo. - diz Anna, irritada.

- Adorei ver como todos vocês ficaram desconcertados. Bom, que tal irmos logo pra festa? - fala George cruzando os braços.

  Em poucos minutos, os agentes e os pesquisadores, acabaram de se arrumar e chegaram rapidamente no iglu da festa.

Iglu da festa, 07:55 AM

  Os agentes, a médica e o professor chegaram cinco minutos mais cedo, porém a festa já havia acabado de começar. Eles entraram no iglu, a decoração era impecável, havia muito jogo de luz e também bastante comida. O iglu possuía um design moderno e uma linda pista de dança.

- Essa aqui é uma festa das boas! - diz Sara, cutucando Libby. - Fazia tempo que a gente não vinha numa dessa, hein?

- Tem razão Sara! As músicas estão ótimas! - fala o químico.

  George e Kate se sentaram em uma mesa, haviam pegado comida e estavam saboreando-a.

- Esse churrasco aqui superou as minhas expectativas. Como é bom comer, né? - fala Kate enquanto cortava a carne.

- Comida! Sempre faz festas valerem a pena. - diz George, ele bebia um drink. - Muito bom!

  Anna, John e Lucas estavam na pista de dança.

- Depois todo mundo vai ter que dançar de par. - fala John, ele terminava de beber um suco. - Pelo que sei, essa festa é famosa, tem todos os anos, e essa dança dos pares é tradição antiga dela.

- Fala sério! Nessa hora eu vou estar sentada ali naquela mesa com o meu par, a comida. - diz Anna rindo.

- Isso se a comida te aguentar! - provoca Lucas, os três amigos riram.

  Libby e Sara estavam perto da churrasqueira, estavam  conversando com os pinguins ao redor.

- Professor? O famoso Libby Calvin em uma festa? Quem diria! - diz surpreso um pinguim. Libby acena.

- Sempre é bom espairecer-se por aí. - fala Libby, sorrindo. - Temos que aproveitar!

  O ex-aluno de Libby se aproxima e cumprimenta Sara, após uma rápida conversa o pinguim se despede. A festa corria bem, todos estavam se divertindo muito. Os agentes dançavam em sincronia na pista de dança, parecia até que haviam ensaiado, eles animaram todos da festa a dançar também, a empolgação tomou conta do lugar. Minutos depois o DJ anuncia o início do momento clássico da festa: a dança de pares.

  Anna sente o coração na garganta, estava eufórica, ela já estava saindo da pista de dança. Lucas segura Anna pelo ombro, ela se vira.

- Nessa festa você não vai ficar sentada em mesa nenhuma observando os outros dançarem, seu par vai ser eu! - diz Lucas olhando diretamente nos olhos de Anna.

- Ousado, hein? - diz Anna, ela estava tímida, olhava para os lados. - Ok... eu aceito a ''proposta''.

  Anna e Lucas começaram a dançar. Kate e George estavam dançando ao lado de Anna e Lucas, os dois pares de olharam e deram uma pequena risada. Logo em seguida, Libby e Sara formaram um novo par. A música era mais lenta e possuía um som magnífico.

  Anna sente o coração na garganta, Lucas parecia um pouco mais calmo que ela. Anna, desviava do olhar de Lucas, ambos estavam vermelhos. Os dois se olham fixamente por um momento, Anna se aproximava pouco a pouco de Lucas. O agente infiltrado sorri para Anna, se aproxima e a beija. Anna continua dançando, contudo, agora estava abraçada com Lucas.

  Kate e George observavam Anna e Lucas se beijando, Kate fica surpresa e George estava com os olhos esbugalhados. George e Kate se aproximam, os dois estavam com os batimentos cardíacos acelerados, e sem nenhuma hesitação se beijam.

  John fazia par com uma amiga, que já conhecia fazia muito tempo, e por coincidência estava na festa. Eles se atrapalharam nos passos, já que estavam muito eufóricos, pararam por um momento, os dois, sem mais nem menos, se beijaram.

  Um pinguim sentado em uma mesa na beirada da pista de dança se vira para um outro pinguim na mesa ao lado e fala:

- Metade dos casais dessa ilha foram ''formados'' aqui. - o outro pinguim ri e concorda com a cabeça.

  Depois do momento romântico da festa ter acabado, Libby, que estava dançando com Sara, resolveu ir no banheiro, ele havia derramado um pouco de suco em sua roupa. Um pinguim colocou uma máscara e o seguiu.

- Eu e minha cabeça de vento, devia ter prestado mais atenção. - diz Libby, falando sozinho enquanto se enxugava com uma pequena toalha.

  O químico escutou a porta se abrir, ele não viu ninguém. Libby escutou a porta do banheiro ser trancada. De repente ele se sentiu em perigo, ele encharcou a toalha na água e entrou em uma das cabines do banheiro e se trancou ali. Ele se sentiu apavorado, amarrou a toalha ao redor do nariz e boca, pegou luvas de borracha, que estavam em seus bolsos e as colocou, em seguida procurou nos bolsos de seu terno as suas substâncias químicas. Ouvia-se passos pesados em direção a cabine onde ele estava. O pinguim tirou de um de seus bolsos uma arma de fogo e apontou para a cabine onde estava Libby, o químico ouviu o som do assassino preparando a arma.

  ''Estou preparando a minha arma também.'', pensou o químico. Ele estava segurando dois frascos, um de fósforo branco em uma mão e o outro de hidróxido de sódio na outra. Libby se agachou dentro da cabine. O psicopata atirou na fechadura da cabine de Libby, a porta se abriu e logo em seguida Libby deu uma cabeçada no maníaco. De forma extremamente veloz Libby chutou a arma do assassino para longe, destampou os frascos e misturou as substâncias, a reação química gerou um gás incolor e extremamente tóxico, a fosfina.

  O professor destrancou a porta do banheiro e saiu do ambiente, logo em seguida fechou a porta do banheiro. Ofegante e desesperado Libby grita:

- ASSASSINO! Tem um assassino no banheiro, ele tentou me matar! Não entrem no banheiro, pois eu fiz um reação química que gerou um gás tóxico, isso foi para poder me defender dele. Agentes! Venham aqui prendê-lo! CHAMEM REFORÇOS.

 Os pinguins olharam extremamente assustados e confusos para a situação. Os agentes que investigavam o caso cercaram o banheiro. Anna mostrava seu distintivo da EPF para os pinguins e pedia que todos mantivessem distância do local. O dono do iglu se aproximou de Anna.

- O que está havendo aqui?! Como pode ter um assassino aqui na festa? - diz o dono do iglu, estava aflito.

- Eu ordeno que você evacue esse iglu, peça para todos irem embora! A situação é extremamente perigosa! Estamos lidando com um assassino em série. - fala Anna, ela olhava de forma imponente para o dono do iglu. Ele concordou com a especialista, o dono correu até a mesa do DJ e pegou um microfone, ele pediu para que todos fossem embora imediatamente.

  Um caos tomou conta do conta, havia uma grande movimentação. Algumas mesas e móveis acabaram derrubados, já que havia grande correria e os pinguins, de forma não intencional, esbarraram nas mesas e móveis. Pode-se escutar um tiro vindo do banheiro, o assassino estourou a fechadura da janela com um tiro e fugiu. Anna e Lucas correram para fora do iglu, viram um vulto que parecia cada vez mais longe e difícil de ser visualizado. Anna tirou uma arma de seu vestido de couro e atirou em direção ao pinguim.

- O babaca já está longe, seria um perigo tentar segui-lo de noite por mata fechada. Ou nós nos perderíamos ou morreríamos. - fala Anna, respirando pesadamente.

- Aquele tiro foi desnecessário, nunca ouviu a história de que tiro no escuro na grande maioria das vezes erra o alvo? - diz Lucas, ele estava muito apreensivo. -  Agora devemos voltar para o iglu, é perigoso ficarmos aqui fora. Anna concorda e os dois voltam correndo para o iglu.

  Os agentes, os pesquisadores e o dono do iglu agora estavam sozinhos no iglu. Kate havia chamado reforços, iriam realizar uma busca por toda redondeza para tentar capturar o maníaco lunático.

- O maldito tinha que aparecer pra estragar o dia... em compensação sinto que estamos perto de prendê-lo. - fala Libby, ele estava conturbado.

- Os reforços já estão chegando! Se tivermos sorte vamos conseguir pegá-lo... - diz Kate olhando para o nada.

  Repentinamente, vários agentes de elite chegaram em carros de resgate e veículos de busca e resgate na neve. Gary estava em um dos veículos, ele desceu do mesmo e disse:

- Rápido! Peguem essas lanternas e esses capacetes-lanterna! Vamos capturar aquele assassino! - diz G, enquanto jogava caixas de equipamentos no chão. - Vamos entrar nessa mata fechada, é perigoso, porém necessário para salvarmos a ilha de mais mortes!

  Este foi o terceiro capítulo de Furious Chemistry! Vamos ver se conseguirão pegar esse assassino. Diga o que acharam nos comentários! Até o próximo capítulo!

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