Olá pinguins! Trago a vocês o segundo capítulo da série Furious Chemistry. No primeiro capítulo, os agentes descobriram que Lucy adorava comer porcarias e tinha um péssimo gosto pra literatura, mas além disso descobriram que ela tinha um ex-namorado, Steve. Também vimos que o pinguim psicopata está de olho em Libby! Será que nossos queridos agentes irão descobrir mais informações? Será que Libby vai escapar desse maníaco? Agora chega de enrolação! Estão prontos? Então clique no botão abaixo da imagem para continuar a ler.
Sala de Comando da EPF, 09:00 AM
Os agentes de elite estavam apresentando para Gary todas as pistas e informações que descobriram na investigação do dia anterior.
- G, agora devemos ir até o iglu de Steve, o ex-namorado de Lucy. - fala Anna se apoiando na mesa da sala.
- É uma boa ideia, ele pode saber de algo ou estar envolvido com o desaparecimento. - diz G enquanto checava o banco de dados da ilha em seu minicomputador. Em poucos segundos ele descobre o endereço de Steve e o anota em um papel que entrega para Anna.
- Obrigada Gary, acho que devemos ir lá imediatamente. - diz Anna guardando o papel em um de seus bolsos.
- Vamos usar nossos telefones secretos para aparecer na frente do iglu de Steve! - fala Lucas teclando em seu telefone secreto.
Gary se despede dos agentes, e os mesmos logo em seguida vão se teletransportando para a frente do iglu do ex-namorado de Lucy.
Iglu de Steve, 09:05 AM
Os agentes aparecem entre vários iglus.
- Acho que o G errou levemente as coordenadas geográficas. - diz John olhando para os iglus em sua volta.
- Qual desses iglus próximos a nós será o de Steve? - fala Kate confusa.
Muito próximo dos agentes estava o maníaco lunático, escondido dentre arbustos. O pinguim, que vestia roupas escuras, uma máscara e uma capa negra com um capuz, ficou surpreso com a aparição repentina dos agentes.
''Estão atrás do ex-namorado daquela galinha, eu vou acalorar as coisas para esses babacas. Ha ha ha'' - pensa o psicopata que ia lentamente em direção ao iglu de Steve.
Após sair sorrateiramente dos arbustos, o pinguim se aproximava do iglu de Steve. Uma leve brisa percorre o ambiente, a capa do maníaco bailava ao vento. Ele observava, pela janela do iglu, Steve sentado no sofá de sua sala. Os agentes estavam se aproximando, mas ainda não haviam notado a presença do pinguim, sem hesitar ele abre a janela lentamente e entra no iglu pela mesma.
- Quem é você?! - fala Steve dando um pulo de seu sofá. Ele estava em pânico.
- Alguém que irá te ensinar uma lição. Talvez em outra vida, assim como Lucy, você deixe de ser um otário. - diz o maníaco sacando uma faca extremamente afiada. O psicopata observava seu reflexo na faca muito bem polida.
- Eu nem te conheço! Por favor, não me mate! O fato de Lucy ser otária não tem relação comigo! - implora Steve que havia tropeçado e agora estava rastejando no chão tentando fugir.
- Eu adoro o cheiro doce, rude e espesso de homicídio em lugar fechado.- fala o pinguim que se aproximou velozmente da vítima e desferiu um golpe em sua barriga, conjuntamente a vítima gritava em um tom extremamente desesperador. Steve estava morto.
O psicopata olhava para o corpo ensanguentado no chão. Ele sorria, estava regozijado. O maníaco correu, pulou e saiu pela janela, como um ser espectral ele desaparece entre os arbustos.
- Ouviram esse grito? - fala George. Os outros agentes que estavam procurando o iglu de Steve logo se viram em direção a George.
- Tenebroso...veio daquele iglu ali. - diz Kate apontando o iglu. Os agentes logo correm até o iglu, em seguida Anna bate repetidamente na porta. Ninguém atende. Ela insiste e novamente não abrem a porta.
- Acho que teremos que ser pacíficos. - diz John dando um chute na porta e arrombando a mesma. Surpresos, os agentes entram um a um no iglu. Olharam o corpo de Steve no chão. Estavam perturbados com o que viram.
- Eu não posso acreditar... - fala Lucas olhando incrédulo para a face sem expressão de Steve.
- Esse assassinato acabou de acontecer! Não faz nem dois minutos, com certeza, o pinguim que fez isso tem relação o desaparecimento de Lucy. Ele sabia que estávamos atrás de Steve! - diz Kate se agachando e levantando a cabeça do pinguim. Ela verificava o pulso, Steve definitivamente estava morto.
Não demorou muito tempo e se ouviu outro grito vindo do lado de fora do iglu.
- Outro grito! John, George e Lucas, fiquem aqui. Kate vamos verificar o que houve! - diz Anna puxando Kate pelo braço. Em pouquíssimo tempo estavam na porta do iglu, olhavam para os lados. Viram um rastro de sangue na neve, andaram próximo ao mesmo e observaram um corpo jogado nos arbustos ali perto.
- Oh céus! LUCY! - grita Anna incrédula. Ela se apoiava no ombro de Kate, que também estava pasma.
George logo aparece na porta, ele se aproximava do corpo com passos rápidos. Conferiu a pulsação, Lucy era mais uma vítima, também estava morta.
- Se nós tivéssemos agido a tempo conseguiríamos ter a salvado. Ela acabou de morrer, vocês escutaram o grito! - diz Anna caindo no choro. Ela enxugava as lágrimas.
- Não é nossa culpa, não tínhamos nada que ajudasse a encontrá-la e salvá-la. Nem sabíamos que ela estava tão perto de nós. Devemos ser racionais agora... se esses pinguins acabaram de morrer... quer dizer que o assassino está muito perto de nós. Vamos entrar imediatamente no iglu! - diz George olhando a sua volta.
- Safado... você tem toda razão. Estamos correndo perigo! - diz Kate arregalando os olhos e olhando para George.
Os agentes entram no iglu de Steve e fecham a porta. Eles estavam tentando entender os fatos.
- Estão vendo aquela janela? Aparentemente é a única que está aberta. E Steve está caído aqui no centro da sala, quando estava vivo ele estava olhando para a janela. O assassino definitivamente deve ter entrado pela mesma! Vamos fechá-la. - diz Lucas fechando a janela e arrumando as cortinas que se esvoaçavam com o vento.
- Vou ligar para o G. - diz John. Gary atende, John logo relata os acontecimentos. - Estamos correndo perigo! Vou relatar tudo rapidamente: Estávamos procurando o iglu de Steve, já que a localização que você forneceu não foi tão precisa. De repente, escutamos um grito, invadimos o iglu e achamos um pinguim morto, e adivinhe só quem era esse pinguim... Steve! Segundos depois, outro grito, outra morte, dessa vez Lucy! O assassino deve estar aqui fora nesse momento. Mande uma equipe vir nos dar cobertura. - diz John que encerra a ligação logo em seguida.
''Adoro plateia nos meus espetáculos sanguinários. Por enquanto, isso foi apenas para dar um susto nesses agentes... em breve eles irão pro inferno junto com os outros palermas que matei. Agora irei me encontrar com aquele professor patético, acho que ele garantirá uma boa diversão... três assassinatos em um dia? Acho que é uma ótima dose. Ha ha ha.'' - fala o maníaco que observava os agentes em pânico por uma janela do iglu de Steve. Logo após observar os agentes amedrontados, ele sai aceleradamente correndo entre os iglus e arbustos, ele estava indo no iglu de Libby, sua última vítima do dia.
Iglu do professor Libby, 09:35 AM
O iglu de Libby era a mistura de uma casa aconchegante com um laboratório de química. Ele estava aproveitando seu dia de folga para limpar seu laboratório. O professor iria lavar alguns tubos de ensaio, ele colocou uma tampa de ralo para a água da pia não vazar, posteriormente abriu a torneira, ele iria encher a pia de água. Ao lado da pia estavam os tubos de ensaio e alguns grandes potes com substâncias e elementos químicos.
O assassino em série havia entrado por uma janela aberta no quarto de Libby, ele andava muito lentamente pelo iglu, estava procurando por Libby. Suas botas escuras estavam sujas de sangue, o azulejo branco do iglu de Libby logo estava cheio de pegadas de sangue. Uma visão perturbadora, um assassino, você em seu iglu e um chão com pegadas de sangue.
O professor ouve barulhos suaves de passos, ele se arrepiou inteiro. O assassino aparece na porta do laboratório, Libby estava de costas, ele precisava pensar rápido, então ele abre um grande pote de sódio. Libby fica por alguns momentos paralisado, ele fingia não perceber a aproximação do assassino. O professor sente a ponta da faca em suas costas.
- Você sabe a composição química do sangue? - diz o maníaco no ouvido de Libby. O professor, em um ato corajoso, joga o pote de sódio na pia cheia de água. Uma explosão com bastante fumaça acontece, ele logo dá uma cotovelada no rosto do assassino que cai atordoado no chão.
Libby corre e abre um de seus armários do laboratório e rapidamente pega um detonador elétrico caseiro, um frasco com 200 g de pó de fulminato de mercúrio (II) e um frasco de pólvora. Ele sai correndo laboratório e tranca a porta do mesmo. Agora, Libby estava em sua sala, ao invés de fugir do iglu ele estava armando uma última surpresa para o assassino.
- As coisas irão esquentar para esse cretino. Tenho a impressão de já ter ouvido a voz dele antes... - fala Libby muito nervoso e tremendo. O professor joga os objetos de sua mesa de centro no chão da sala, ele abre os frascos e joga o conteúdo deles em cima da mesa, em seguida pega seu detonador elétrico caseiro e põe a ponta do fio sobre a pólvora e o fulminato de mercúrio. Libby ouve pancadas na porta do laboratório, ele deveria agir rápido.
O químico estica o fio do detonador até o lado de fora de seu iglu. Libby, agora estava fora de seu iglu e observava o que estava acontecendo lá dentro através da janela. A porta do laboratório é arrombada pelo assassino, ele procurava por Libby.
- Eu estou vendo você aí na janela, seu tolo. Já que você gosta tanto de explosões, nada melhor do que eu explodir seus miolos. - fala o serial killer sacando sua pistola e apontando para Libby. O professor aperta o botão do detonador e instantaneamente a sala inteira é explodida e tomada por um pó cinza espesso.
As janelas estouraram, os móveis foram danificados e o assassino estava ferido caído no chão. Alguns objetos caiam e pedaços do teto do iglu despencavam. Havia algumas chamas tímidas espalhadas pelo iglu.
- Olhe só, parece que é você que está com a cabeça quente. - diz Libby rindo da situação do assassino. - Se você tem uma pistola e uma faca, eu tenho a química! - completa Libby, posteriormente ele corre para longe de seu iglu.
Os agentes que Gary mandou para fazer cobertura aos agentes designados a investigar o caso estavam ali perto, eles perceberam a explosão e barraram Libby.
- Posso saber o que aconteceu? - diz um dos agentes encarando o professor.
- Um assassino invadiu o meu iglu, e o que eu fiz foi legítima defesa: Explodi o iglu. - fala Libby dando de ombros.
- Como? - diz outro agente confuso e com uma expressão de surpresa.
- Sem mais enrolações, vocês deviam ir prender aquele tolo. - diz Libby chacoalhando pelo ombro um dos agentes. O agente se afasta do químico, em seguida dá a ordem de irem verificar o iglu.
- Só peço que tomem um pouco de cuidado. Utilizei uma substância tóxica na hora de explodir a minha sala. - diz Libby colocando as mãos na cintura.
- Minha câmera térmica está indicando vários focos de alta temperatura lá dentro. - fala um dos agentes apontando para sua câmera térmica.
- São focos de incêndio. Afinal, eu explodi o iglu. Chamem os bombeiros, mas antes verifiquem se o paspalho ainda está lá. Ah! E usem máscaras, óculos de proteção e não toquem em nada sem luvas. - diz o químico.
O grupo de agentes entra dentro do iglu, o pó cinza da explosão já havia baixado. Não havia mais ninguém ali. Apenas uma outra janela aberta, o assassino havia escapado. Os agentes saem do iglu, e dizem para Libby que irão isolá-lo temporariamente por perigo de contaminação da ilha, e também porque é um dos locais em que o assassino esteve, portanto, irá ser investigado.
- Ótimo! Vou ter que morar de favor em outro iglu. Já sei quem poderá me ajudar. - diz Libby teclando seu telefone celular. Um dos agentes interrompeu o professor.
- Amanhã você deverá prestar depoimento na EPF. Há um grupo de agentes responsáveis por investigar o caso desse assassino. Agora nosso grupo de agentes tem que ir, estamos em uma missão. E não se esqueça... tome cuidado com esse assassino! - diz o agente se despedindo de Libby.
- Tomarei cuidado, e amanhã cedinho prestarei depoimento. - fala Libby esperando sua amiga atender o telefone, alguns segundos depois ela atende. - Alô? Sara! Então... aconteceu um probleminha aqui com o meu iglu, um assassino veio me atacar e eu resolvi a situação de um modo um pouco drástico... explodi o meu iglu, e usei uma substância tóxica na hora de explodi-lo. Será que dá para eu passar um tempo aí no seu iglu? Espero que me entenda. - fala Libby torcendo para que ela o ajudasse. Sara era uma velha amiga de Libby, ela era uma médica neurologista, tinha lindos cabelos loiros e sempre estava dentro da moda. Sara resolveu ajudar o amigo, os dois conversaram por mais um tempo e encerraram a ligação.
Iglu de Sara, 10:30 AM
Libby estava sentado no sofá da sala, ele conversava com Sara. Tentavam entender o motivo desse assassino atacar o professor.
- Sara, tem coisas sem explicação na ciência. E há também muita gente louca, eu tenho a impressão de conhecê-lo, mas não sei de onde, de qualquer forma, eu não tenho inimizades com ninguém, às vezes atacam um pinguim por pura diversão. São insanidades da mente. - fala Libby bebericando uma xícara de café.
- Você tem razão... mas tudo acabará bem, você teve sorte de escapar dessa. Nunca pensei que química fosse tão útil na vida prática. - fala Sara rindo.
- Conhecimento é poder! - diz Libby com um ar de sabedoria.
- Quando você for prestar depoimento, eu irei junto com você. É perigoso demais sair por aí sozinho. Ainda mais agora que esse assassino está a solta. Devemos fechar muito bem as portas e as janelas. - fala Sara preocupada.
- Tudo bem. Você como médica neurologista poderia inclusive prestar uma mãozinha para a EPF entender o que se passa na mente daquele idiota. - fala o químico.
- Realmente. Seria uma ótima aventura! - diz Sara sorrindo.
- Só espero que prendam logo esse assassino insano... a ilha corre perigo. - fala Libby olhando para o nada e lembrando dos momentos de tensão com o assassino.
- E que toda essa tensão se transforme em paz! Vai ficar tudo bem, fique tranquilo... estou aqui com você. - diz Sara preocupada abraçando o amigo.
''Cretino... Nunca pensei que alguém conseguiria se safar dos meus planos. Ele é mais inteligente do que eu pensei, mas agora ele me confrontou e me feriu... Irá ter uma morte horrível... Ha ha ha.''
Este foi o segundo capítulo de Furious Chemistry! Como Libby disse, conhecimento é poder. Diga o que acharam nos comentários! Até o próximo capítulo!
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