Furious Chemistry #1 | Lucy, a desaparecida

Olá pinguins! Trago a vocês o primeiro capítulo de uma série inédita e inovadora: Furious Chemistry. Essa série com certeza é inovadora, já que eu nunca vi uma união do universo do Club Penguin com... Química! Mesmo se você é daqueles que acha química um saco, você com certeza irá gostar do enredo. Agora chega de enrolação! Estão prontos? Então clique no botão abaixo da imagem para continuar a ler.




 Escondido entre os arbustos da Floresta... prestes a iniciar seu mais desprezível plano. Era madrugada, o insano pinguim se aproximava sorrateiramente da vítima. Como um espectro maligno ele assusta a pinguim, e com uma forte pancada faz a vítima desmaiar. O maníaco lunático amarra as mãos e os pés da pinguim desacordada, logo em seguida a enrola em lençóis. Em pouquíssimos minutos ele desaparece entre a vegetação levando a vítima. 

Dois dias depois... Sala de Comando da EPF, 09:30 AM

  A família da pinguim sequestrada pelo misterioso pinguim presta queixa de desaparecimento. Gary logo toma conhecimento do ocorrido, aflito, ele convoca uma equipe de cinco agentes de elite altamente especializados em suas funções. 

 Gary estava sentado em uma das cadeiras da grande mesa da sala, ele esperava pelos agentes. Logo, aparece Kate, uma pinguim amarela imponente de cabelos ruivos, era agente de elite. Em seguida, chega George, um pinguim verde de cabelos espetados, era agente da força tática. Não muito depois, chega o agente infiltrado Lucas junto com John, agente transmissor. Por último, entra uma pinguim roxa com um estilo moderno e cabelo deslumbrante, era Anna, a agente especialista.

  Todos se cumprimentaram. O famoso inventor estava inquieto, os agentes mal se sentaram na mesa e ele logo se levantou, andava em volta da mesa enquanto explicava o caso.

- Olá agentes! Vocês foram convocados para investigar esse caso de desaparecimento, um acontecimento extremamente incomum. - diz Gary com uma expressão preocupada.

- Que coisa mais estranha. Nunca vi casos de desaparecimento na ilha. Quem desapareceu? - fala Kate curiosa.

- Lucy é o nome da desaparecida. Uma jovem pinguim, a família viu ela pela última vez a dois dias atrás, a noite, antes dela sair para fazer uma festa. - diz G mostrando fotos e informações da pinguim no grande telão da sala.

- Temos pistas do que possa ter acontecido com ela? - pergunta John enquanto arrumava seu cabelo.

- Nenhuma. Não sabemos nem onde ela pode ter desaparecido, talvez no local da festa, ou então quando estava indo ou voltando da mesma. - diz G.

- Chega de enrolação. - fala Anna enquanto se levantava. - Temos que começar a agir agora! - conclui ela.

- Olha só! Temos uma pinguim de personalidade forte. - debocha Lucas. Anna logo se aproxima dele.

- Fique quieto. Quanto mais tempo demorarmos para agir menos chances de estar viva ela terá. - fala Anna irritada.

- De qualquer forma teremos que iniciar a investigação. Então podem iniciá-la agora, nesse papel está o endereço do iglu da vítima e o iglu da família dela,  e também o endereço do iglu da festa. - diz G entregando um papel para Lucas.

Estação de Esqui, 10:05 AM

  Os agentes estavam na frente da Estranha Parafernália Falante, todos vestidos como civis. Anna olhava em um holograma de mapa projetado por sua maleta de agente especialista.

- Okay, vamos perguntar para a especialista da EPF. Onde vamos agora senhora dona da verdade? - fala Lucas rindo de Anna.

- Lucas, você é um tremendo piadista! Fico surpresa ao saber que você é agente, poderia trabalhar no circo. Mas agora respondendo a sua pergunta, acho mais apropriado irmos primeiro no iglu da festa, e devemos ir no iglu da vítima logo em seguida. Acho que não há necessidade de ir até o iglu da família, eles prestaram queixa e já disseram tudo que sabiam.  - diz Anna mostrando a localização dos iglus no mapa holográfico.

- Uau, vocês adoram se alfinetar hein. Vamos usar nossos telefones secretos para ir rapidamente até o iglu da festa. - diz Kate manuseando seu telefone secreto. Os outros agentes fazem o mesmo logo em seguida.

Iglu da festa, 10:10 AM

  Os agentes aparecem um a um na frente do iglu da festa. Ele estava com a porta aberta.

- Vamos pôr luvas e entrar. - diz George distribuindo luvas para os agentes. Logo em seguida os agentes colocam as luvas.

- Acho melhor entrarmos com cuidado. Olhem pelas janelas, as luzes estão todas apagadas  e a porta está aberta. - diz John em tom de voz baixo. Kate logo sai na frente dos agentes, e vagarosamente se aproxima da porta do iglu e entra no mesmo.

 Kate acende a luz do iglu, ele estava de pernas pro ar. Haviam copos plásticos, serpentina e purpurina espalhados pelo chão. Os móveis estavam levemente tortos e com os objetos fora do lugar.

- Minha nossa, aqui aconteceu uma festa ou um furacão? - fala John olhando espantado para a desordem do local.

- Cadê o dono do iglu? - diz Lucas. Os agentes logo vão se separando e entrando nos cômodos. 

- Acho que deve estar perdido nessa bagunça. - responde Kate sorrindo de forma carismática.

  George entra no banheiro do iglu e tenta acender a luz, ela não ligava. O agente olha para a lâmpada e vê que ela foi quebrada. Confuso ele observa que há uma banheira e a cortina do box está fechada, ele a abre e vê um pinguim coberto de algo que aparenta ser sangue.

- CREDO! - diz George saindo correndo e trombando com Lucas.

-  O que está havendo? - pergunta Lucas assustado.

- Um corpo na banheira! - diz George apontando para o banheiro.

  Lucas entra no banheiro e vê o corpo, ele pega o pulso do pinguim e... ele está vivo! Confuso, o agente pega o suposto sangue em sua mão.

- Espere aí... isso é molho de tomate! - diz Lucas perplexo.

- Como assim?! Quem é o cretino que faz uma brincadeira dessas? - fala George entrando no banheiro e encarando o pinguim na banheira.

  Os outros agentes logo entram no banheiro confusos com o que estava acontecendo. John se aproxima da banheira e liga o chuveiro. A água gelada cai no suposto morto que logo se assusta e levanta, porém escorrega caindo no chão do banheiro.

- Cruzes. Esse cara é idiota ou é impressão minha? - pergunta Anna com uma cara de estranhamento.

-  Tenho que tirar a pizza do forno... e arrumar esse iglu... - fala o pinguim que se levanta do chão levemente atordoado, ele se desequilibra e quase cai novamente.

- Calminha aí! Somos agentes da EPF. Posso saber o motivo de você estar igual um idiota em uma banheira com molho de tomate espalhado pelo corpo? - diz Anna segurando o pinguim pelo ombro.

- Eu acordei e estava indo preparar uma pizza, só que eu estava muito cansado, acabei indo no banheiro e sem querer tropeçei e cai na banheira. Acho que eu estava com molho de tomate em minhas mãos e eu devo ter caído junto com ele. - responde o pinguim ligeiramente zonzo.

- Que nível hein! Bom... qual o seu nome? Você é o dono desse iglu? E uma última pergunta importante. Sabe onde está uma pinguim chamada Lucy? Ela veio em uma festa que você deu no seu iglu a dois dias atrás. - diz Lucas suspeitando do peculiar pinguim. O pinguim logo se senta na privada.

- Agentes da EPF no meu iglu? Que doidera! Eu sou sim o dono desse iglu, me chamo Jack. E com relação a essa Lucy... bem... eu lembro que ela foi embora da festa quando já era tarde, eu sei apenas isso. - responde Jack bocejando de sono.

- Jack... você sabe onde Lucy foi depois de sair daqui? E você tinha alguma relação com ela? - diz Anna.

- Eu não sei onde ela foi, mas acho que foi para o iglu dela, não é mesmo? E eu não tinha nenhuma relação com ela, ela é amiga de um amigo meu. Os dois estavam aqui na festa, mas não foram embora juntos, ele foi embora mais tarde ainda. - fala Jack se levantando e indo até a pia do banheiro, ele lavava o rosto.

- Hmm... bom... acho que já sabemos o suficiente. Vamos embora. - diz Anna olhando para os agentes. 

- Concordo. E... Jack, acho melhor você dar um trato nesse iglu. Parece até que foi saqueado, que bagunça. - diz Kate saindo do banheiro desviando dos copos no chão.

- Tem razão moça. Vou arrumar esse estrupício de iglu. - diz Jack acompanhando os agentes até a porta do iglu.

 Os agentes logo saem do iglu. Do lado de fora do mesmo estavam se preparando para ir para o iglu da vítima, e assim encerrariam a investigação do dia.

Universidade, 10:50 AM

   Era apenas mais um dia cotidiano de aula na Universidade. Na sala dos professores, sentado no sofá, estava um professor durão, Libby Calvin, um professor de química. Para Libby, ciência se aprendia também na prática, ele era conhecido por realizar alguns experimentos químicos com os alunos. Uma vez, Libby realizou um experimento com altas temperaturas, sem querer um frasco de Erlenmeyer explodiu. Histórias de acidentes como esse ou então de experimentos super curiosos sempre eram comentados pelos alunos.

  Libby havia acabado de arrumar seu material, seu expediente por hoje havia acabado, ele iria na Pizzaria.

Pizzaria, 11:00 AM

  Libby entra na Pizzaria e logo se senta em um dos bancos do balcão da Pizzaria. Um pizzaiolo amigo do professor se aproxima dele, e pergunta o que ele iria pedir.


-Olá Dahmer, eu quero uma pizza de sardinha com molho picante. E me traga um suco de frutas tropicais. - diz Libby acenando para o amigo.

- Ótima pedida! Aguarde alguns minutos. - fala Dahmer anotando o pedido.

  Como Dahmer havia dito, dentro de alguns minutos o pedido chegou, Libby saboreava a pizza e o suco. 

  Logo ali estava o pinguim desvairado, observando Libby, o próximo pinguim a ser sequestrado por ele. O plano estava correndo bem, ele já estava prestes a dar um susto na população de toda a ilha... era apenas uma questão de tempo...

Iglu de Lucy, 11:20 AM

  A equipe de agentes que estava investigando o caso de Lucy vasculhava o iglu da mesma. Estavam buscando por pistas do que poderia ter acontecido a pinguim.

- Já vasculhamos esse iglu inteiro, e tudo que descobrimos foi que ela tem uma geladeira cheia de doces, refrigerantes e carnes de churrasco. Talvez ela tenha morrido de diabetes ou infartado enquanto estava voltando para casa. - fala Lucas se apoiando em uma estante do quarto de Lucy.

- Como você é idiota! - diz John rindo de Lucas.

- Ela tem um péssimo gosto para literatura. Olhe isso aqui! São livros de receita e histórias de amor melosas. - diz George com expressão de estranhamento ao ler as sinopses dos livros da estante de Lucy. 

- Aqui está algo importante! Uma mistura de diário com álbum de fotografias. - diz Kate segurando um caderno. A agente se senta na escrivaninha de Lucy e folheia o caderno.

- Vá para o dia em que ela desapareceu. - diz Anna olhando o diário atentamente.

- Acho que não deu tempo dela escrever sobre aquele dia... o último dia que ela escreveu sobre, foi... vejamos... no dia anterior ao seu desaparecimento. ''Amanhã tenho uma festa no iglu de Jack, um amigo de Charles, espero poder me divertir, já que acabar o meu namoro com Steve foi péssimo pra mim.'' - diz Kate curiosa com o que leu.

- Ela só escreveu isso? O resto é ela contando sobre o dia dela, não é? - diz Anna lendo o diário.

- Exato. Acho que devemos interrogar esse tal namorado, temos que descobrir onde ele mora. - fala Kate se levantando da cadeira que estava sentada e indo até a janela do quarto de Lucy.

- Espero que ela ainda esteja viva... - diz Anna aflita.

''Alguns pinguins dessa ilha precisam aprender uma lição... se estivessem vivos depois dela nunca mais iriam esquecê-la ha ha ha. Eles vão pagar caro por tudo o que fizeram... mas eu preciso me divertir um pouco antes com outras pessoas inocentes...''

 Este foi o primeiro capítulo de Furious Chemistry! Parece que nos próximos capítulos tudo irá ficar um caos. Diga o que acharam nos comentários! Até o próximo capítulo!

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