A verdade está lá fora #3 | A sistemática

 Olá pinguins! Sejam bem-vindos ao terceiro capítulo da segunda temporada de A verdade está lá fora! Vamos acompanhar os agentes e seus aliados planejando a Resistência?

Litoral norte atrás das montanhas do norte, 05:00 AM

 O navio de Eduerafa estava a poucos metros de distância da costa, então ele chegou mais perto e ancorou o navio. O barulho das correntes e da âncora fizeram Paul e Michael acordarem assustados.

- Chegamos! - grita Eduerafa já andando em terra firme.

 Eduerafa tinha um turbilhão de emoções em sua mente, afinal fazia 15 anos que ele não voltava para à Ilha Club Penguin. Eduerafa sentia uma energia ruim, que tomava conta de seu corpo, era como um gás tóxico, contaminando todo o corpo, era a tristeza e a melancolia da ilha, o Império Alienígena transformou a ilha em um local horrivelmente melancólico.

 Michael e Paul desceram da caravela mercantil de Eduerafa.

- Este lugar me dá um nó na garganta... - diz Eduerafa com repulsa.

- Querendo ou não é aqui que vivemos. - diz Paul.

- O que os alienígenas fizeram com a minha casa... ou melhor, com a nossa casa! - diz Eduerafa nervoso.

- Estamos aqui para mudar essa situação! - diz Paul.

- Vamos voltar para a clareira! - diz Michael.

 Os três andaram vários metros atrás das enormes montanhas, atravessaram o pedregulho e chegaram na enigmática mata fechada. Eduerafa não aguentava tanta inquietação, tudo era ligeiramente estranho e muito calmo, parecia que um monte de almas inocentes gritavam por socorro, Eduerafa sentiu ainda mais a vontade de acabar com o Império Alienígena. Então, chegaram a clareira de Danielps, depois de enfrentarem novamente a mais escura das matas que já haviam percorrido.

Mata fechada na área inóspita do Club Penguin, 05:15 AM.

 Todos dormiam deitados no chão da clareira, uma fogueira iluminava o local, a porta estava aberta, e a casa com a luz acesa. Os três estranharam o que estavam vendo, porém ao entrarem na casa, perceberam que era Carrie analisando a planta do antigo galpão-base alienígena.

- Pois bem, cá estamos. - diz Eduerafa.

- Acho melhor dormirmos, assim estaremos mais dispostos para as próximas horas, afinal iremos planejar um ataque e iremos planejar a planta da nossa base. - diz Paul.

 Eduerafa sai da casa, se senta no chão e se apoia na parede da casa, e em poucos minutos adormece, Michael e Paul dormem deitados no chão.

 Horas depois, todos começaram a acordar e entraram na cabana de Danielps e Juh. Em seguida, começaram a planejar uma planta da Resistência, e após isso planejariam um ataque ao galpão-base.

- Iremos construir um pequeno galpão de estruturas metálicas, conseguirei facilmente metal nos descartes do Império Alienígena, sempre tem entulhos que são metais lá, e roubarei uma nave quebrada dos descartes deles. Tentarei arrumá-la e assim poderemos utilizá-la para diversos fins. - diz Gary

- Acho bom fazer um cômodo para ser uma sala de reuniões, outra mais descontraída com sofá, estantes, um vaso de planta, entende? E poderemos fazer uma sala fechada a sete chaves guardando os planos do galpão-base e da Resistência. - diz Carrie.

- Recomendo criarem também uma sala para suprimentos, e o resto do galpão fica livre. - diz Lililuane.

 Depois de vários minutos, Gary desenhou a planta da Resistência, era o começo de uma nova era! Agora começariam a planejar um ataque ao galpão-base alienígena.

- Como vocês já devem saber, os móveis e outras coisas mudaram lá no galpão-base alienígena, porque já faz 15 anos, então vamos descartar isso, só usaremos as divisórias das paredes, e acho bom a gente se arriscar considerando o que é cada cômodo. Chegaremos lá de dia, quando está com muito movimento, roubaremos armas e faremos um massacre por lá! - diz Dot.

- A ideia é boa, só gostaria de saber como não perceberão a gente. - diz Paul.

- Eu criarei disfarces para vocês, esqueceu que eu sou a fashionista mestre dos disfarces? - diz Dot rindo.

- Enquanto nós botamos a mão na massa, o Gary vai hackear todo o sistema pegando as informações da estação espacial de Theodore, e sem demora planejaremos um ataque, que será o ataque final! - diz Carrie.

- Com tantas informações assim, ele não conseguirá nos deter, e ao chegar nesse ponto, já teremos todo o controle da ilha e armamento à altura para depois irmos até o Planeta Y depor o imperador alienígena. Não sei se vocês sabem, ele é uma espécie de Theodore no planeta dele, nenhum alienígena gosta dele, por isso vieram para cá, um lugar novo onde Theodore manda, consequentemente não seremos apedrejados pela população de lá, entendem? - diz Gary.

- Contudo, como iremos até o Planeta Y? Ninguém aqui é expert em viagens espaciais. - diz Paul.

- Meus caros amigos, lembram de uma turminha que até já estrelou no Palco e nos videogames? A SS Patrulha Espacial, eu acho que com ondas de alta frequência poderemos fazer um chamado, aposto que eles virão, e assim contaremos o nosso plano final. Só que tudo ainda é muito arcaico, devemos planejar as coisas de agora por enquanto! - diz Dot.

- Realmente vocês conhecem a fundo a história desse Império Alienígena. - diz Graziella que estava encostada na parede de braços cruzados.

- No meu iglu tem um sofá usado que não preciso mais, tem vasos de plantas, estantes vagas, acho que dá para mobilhar legal a Resistência. - diz Ellie.

- Acho que só falta a gente decidir o local da Resistência! - diz Gary.

- Ela tem que ser secreta! - diz Frank.

- Acho que farei uma camuflagem no teto e plantarei trepadeiras para encobrir as paredes da Resistência. - diz Gary.

- Realmente é uma boa ideia! - diz Carrie.

- Bom, o primeiro passo está dado, que é tornar a Resistência realidade! - diz Gary.

- Então vamos colocar de pé esse galpão! - diz Dot.

- Primeiro reuniremos todo o material de construção e depois botaremos as nadadeiras na massa! - diz Gary.

Local de descartes do Império Alienígena, 09:35 AM.

 Ao mesmo tempo em que Ellie trazia várias mobílias de seu iglu, Gary se passava de comprador de metal, graças a isso comprou muito metal para fazer toda a estrutura do galpão.

 Transportaram todo o metal até as montanha do norte, Gary ficou impressionado por ninguém ter desconfiado e perguntado o destino do metal.

 Todos arrastaram o metal em várias viagens até o destino, a clareira de Danielps e Juh. Com a mobília, o metal, as invenções e os equipamentos de Gary, estava tudo pronto para começarem a construção do galpão.

 Desse modo, começaram a construir o pequeno galpão. Passaram horas a fio e conseguiram terminar a estrutura, com várias mãos ficou bem rápido de se construir o galpão, até porque sua estrutura era dotada de simplicidade.

 Os agentes não existiam mais, mas sim os integrantes da Resistência! Antes um simples grupo, agora, além de um grupo, uma instituição com sua base, a chama da esperança estava cada vez mais forte, ninguém será capaz de apagá-la... ninguém mesmo!

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