Olá pinguins! Sejam bem-vindos ao décimo segundo e último capítulo da segunda temporada de A verdade está lá fora! Vamos acompanhar os rebeldes a respeito da ida até a Ilha do Club Penguin e o futuro da saga?
Local onde foi a Prainha, 09:30 AM.
A população alienígena e os pinguins estavam em grande quantidade no local e nas proximidades, todos iriam para a Ilha do Club Penguin. Carrie estava junto com Michael do outro lado da ilha, onde um foi a Prainha.
- Enfim, paz, meu amigo! Paz é a palavra do ano! - diz Carrie rindo e fitando Michael.
- Exato! Paz! - diz Michael sorrindo até fechar os olhos.
- Acho melhor irmos até a base da Resistência, os rebeldes estão lá. Vamos para a última reunião da Resistência. - diz Carrie se levantando assim como Michael.
Os dois caminharam até a Resistência, durante o caminho ouviam os sons de comemoração e regozijavam-se na ventania frígida enquanto olhavam os prédios de arquitetura alienígena, agora eram resquícios, ruínas do Império Alienígena, que havia destruído todos os antigos prédios do Club Penguin para construir os deles. O Império Alienígena queria ''apagar'' a identidade dos pinguins. Conforme Carrie e Michael foram caminhando, entraram na mata fechada de enormes pinheiros, as mesmas matas que foram exploradas em diversas festas do antigo Club Penguin e agora eram tão vazias, então os dois rebeldes chegaram até a base da Resistência.
Minigalpão-base da Resistência, 09:50 AM.
Os dois rebeldes chegaram à Resistência e lá do lado de fora notaram algumas poucas caixas e a presença dos rebeldes de patrulha: Jack, Jorge e Diana.
- Parece que não vão levar quase nada daqui! - diz Carrie observando a pequena quantidade de caixas.
- Sim! Isso é estranho. - diz Michael curioso.
Carrie e Michael cumprimentaram os patrulheiros e entraram na Resistência junto com eles, indo até a Sala de Comando da Resistência. A grande mesa de reuniões estava cheia, e em pé, na ponta da mesa retangular, estava Gary.
- Já que estão todos aqui, eu iniciarei a última reunião dessa organização, que será extinta a partir de hoje! Claro, caso algo ocorra com a EPF, ela irá renascer, só que com certeza vocês rebeldes não deixarão isso ocorrer. Na nova ilha, seremos agentes secretos, exceto alguns dos nossos aliados que seguirão outros rumos, mas ainda assim serão nossos aliados, assim espero. Agora iremos recomeçar na Ilha do Club Penguin, lá ainda seremos uma instituição secreta e séria, só que contaremos com recursos melhores. - diz Gary.
- Uhuu! Finalmente voltarei a ser agente! - diz Lililuane rindo e batendo palmas.
- Eu seguirei a minha carreira de repórter, mas conte comigo como aliado! - diz Danielps sorrindo.
- Que bom que estão felizes com as notícias! E claro, temos vários aliados que seguiam outras profissões e com certeza continuarão seguindo o seu rumo, embora ainda permaneçam como aliados da EPF. Ao menos que o pinguim não queira mudar de carreira e se tornar um verdadeiro agente. - diz Gary se sentando na grande mesa e sorrindo.
- Por que tem poucas caixas lá fora? Só levaremos aquilo? - diz Michael.
- Bom, aquelas caixas são apenas os pouquíssimos arquivos que sobreviveram a extinção da EPF e alguns equipamentos. E os arquivos da Resistência serão queimados! - diz Gary.
- Queimados? Por quê? - diz George intrigado.
- Faremos uma fogueira com eles ali na frente e deixaremos a base da Resistência do jeito que está, razoavelmente mobilhada. É uma nova era, tudo que temos da Resistência não se encaixa mais na nova realidade. Aliás, ao lado da Resistência tem um monte de caixas com os antigos arquivos que serão queimados. - diz Gary.
- Quer dizer que não levaremos quase nada. - diz Paul.
- Sim! - diz Gary sorrindo.
- A reunião acabou? - diz Alijomel comendo uma barra de chocolate.
- Acabou a reunião, Alijomel! Agora vamos todos colocar um ponto final na Resistência queimando aqueles papéis! - diz Gary se levantando eufórico juntamente com todos.
Do lado de fora da Resistência, Gary acendeu um isqueiro, olhou para a chama e sorriu. Por fim jogou o isqueiro nas caixas.
- É o começo de uma nova era! - diz Gary abrindo os braços e rindo.
Carrie observava o fogo, por um instante, tudo que ela viveu repassou como um filme em sua mente, desde a revelação da verdadeira identidade de Leila até o exato momento em que os arquivos da Resistência são queimados. Carrie estava com os olhos arregalados e perante o fim de uma longa história.
- Ainda bem que eu anotei tudo que vivemos nesse meu livro. - diz Lamusta colocando o livro dentro das caixas que seriam levadas para a Ilha do Club Penguin.
- Agora que tal uma rápida comemoração? - diz Gary trazendo sucos e uma bandeja de doces e salgados.
Todos se serviram e Gary jogou a bandeja na fogueira. A conversa começava e todos sorriam e riam, finalmente livres das opressões passadas.
Em seguida à comemoração, os agora agentes e aliados colocaram as caixas que seriam levados para a Ilha do Club Penguin dentro das naves amarelas da Resistência. Cada um ficou encarregado do controle de uma nave, os que não tiveram essa oportunidade usaram uma pequena nave coletiva. Assim, todos voaram até a Ilha do Club Penguin. Observavam a linda visão do mar, o sol no horizonte e o mar plácido com suas belas águas que serviam de lar para milhões de seres. Carrie olhava para o mar e sorria.
- Finalmente começaremos uma nova era, sem Theodore e alienígenas tiranos. - diz Carrie pilotando sua nave e admirando a paisagem.
Na ilha, os pinguins e alienígenas civis estavam embarcando no Migrator de Rockhopper, que havia se escondido durante muito tempo na Ilha Rockhopper. Todos rumo à Ilha do Club Penguin.
Sede da EPF na Ilha do Club Penguin, 10:40 AM
As naves amarelas e a nave coletiva pousou na Ilha do Club Penguin. As portas se abriram em perfeita sincronia, todos engoliam seco, estavam deslumbrados com a nova ilha, tão diferente, porém ao mesmo tempo familiar. Carrie desceu da sua nave desabando em lágrimas alegres, ela se jogou no chão, todos desciam da nave e apreciaram a beleza da ilha.
- É tão belo esse lugar! Esses pinheiros, esses coqueiros, essa areia, essa neve, essas montanhas e esse ar puro! Esse é o nosso prêmio, é uma nova era! Sobrevivemos a tempos tão difíceis para recebermos esse belo lugar como prêmio! - diz Carrie gargalhando desacreditada.
- Sim, agentes! É uma nova era! É aqui onde seguiremos os nossos novos rumos, uma nova vida, um novo tempo! - diz Gary admirando a base da EPF.
- Depois de tanto tempo... era hora de termos este lugar como prêmio da nossa vitória! - diz George.
- Lugar que ninguém mais vai tirar de nós, defenderemos ele até a morte! - diz Carrie sorrindo.
- Vamos descarregar as caixas e deixá-las ali dentro da base para depois organizá-las, porque primeiro devemos aproveitar essa ilha. Depois eu organizarei a EPF, para que ela fique toda programada e pronta para proteger este fantástico lugar! - diz Gary esbanjando felicidade.
Os agentes e aliados se abraçaram, eles estavam iniciando ali uma nova vida nessa nova ilha. Eram novos tempos, a cada dia que viria eles se tornariam mais experientes e mais felizes ali.
Algumas horas depois, a população civil havia chegado, o Migrator ancorou no Píer do Farol, no Plaza de Boas-Vindas. Os agentes estavam sorrindo e rindo enquanto a população desembarcava e se aglomerava ao redor do Plaza de Boas-Vindas. Foi quando Gary iniciou um discurso:
- Olá pinguins e alienígenas! Aqui viveremos uma nova era, livre do Império Alienígena, e caso qualquer mal ocorra, a Elite Penguin Force estará aqui para protegê-los! É isso, e aproveitem o novo lar! Quero ver todos felizes nessa nova era! - diz Gary sorrindo enquanto é aplaudido freneticamente pela multidão.
Rockhopper foi até os agentes e disse:
- Arr! Olá marujos! Eu não levo jeito para essas coisas de agente secreto, porém sei que vocês fizeram um ótimo plano para derrotar o Império Alienígena, parabéns por livrar a ilha daquela erva daninha! Arr! Eu vou indo, tenho muito a fazer em meu navio!
Os agentes se despediram de Rockhopper e agradeceram os elogios. Em seguida, a Tia Arctic apareceu e todos ficam extremamente surpresos.
- Parabéns pelo trabalho agentes, Gary e Carrie também souberam muito bem liderar todos os estratagemas contra o Império Alienígena. É bom voltar a viver em paz! Vocês são todos adorááaáááveis! - diz Tia Arctic abraçando-os.
- Tia Arctic! Você sumiu por tanto tempo, onde esteve? - diz Gary muito feliz em vê-la.
- Eu estive exilada pelas proximidades, assim como o Rockhopper, a diferença é que eu estava na Baia Jurássica. Eu queria ajudá-los, só que tantos imprevistos aconteceram que fiquei presa lá, ainda bem que o Rockhopper conseguiu me resgatar de lá. - diz Tia Arctic muito feliz em ver todos e aliviada pelo fim das lamentações.
- Agentes, a maioria já a conhece, mas para quem não a conhece saibam que esta aqui é a Tia Arctic, a líder da EPF e a diretora da Ilha do Club Penguin. - diz Gary sorrindo.
Todos se cumprimentam e se abraçaram novamente.
- Bom, agentes, e também aliados. Gostaria que vocês comparecessem na base da EPF amanhã de manhã, pois nunca é cedo para proteger a ilha! Precisamos deixar a EPF pronta para qualquer imprevisto! Agora eu irei dar uma passeada pela ilha. Estejam alertas! - diz Tia Artic se despedindo de todos.
- Hoje é um dos melhores dias de nossas vidas! Ainda precisamos organizar a EPF e o Laboratório do Gary, e também ajeitarmos nossos iglus. - diz Carrie sorrindo.
Todos estavam muito felizes, os agentes e a população civil estavam conhecendo a ilha passeando por todas as áreas: pelo Píer do Farol, pelo Monte Nevasca, pelas Cavernas Marinhas e pela Prainha do Coco. Além de comprar produtos nas lojas e participar das atividades na ilha.
Carrie e Michael nadavam na Prainha do Coco. Alijomel, George, Paul e Eduerafa curtiam nadar pelas Cavernas Marinhas. Já Dot, Cara do Foguete e Gary conversavam nas Ruínas da Prainha do Coco.
Os patrulheiros juntamente com Lililuane e Danielps viam as atrações do Monte Nevasca, enquanto Isabelle e Jonny observavam curiosos, no mesmo local, o Laboratório de Gary. Era tempo de aproveitar a ilha e ter sossego e paz, a opressão não existia mais, a paz reinava novamente...
Bote perto da Ilha Club Penguin na região dos destroços da Estação Espacial, 11:45 AM
Um pinguim, cuja sanidade mental era duvidável, nadava com equipamentos de mergulho ali no mar. O mar estava ligeiramente calmo, se podia ouvir o barulho dos pássaros e o leve som da água do mar em movimento.
O pinguim, cujo nome era Raymond, estava nadando pela imensidão do mar totalmente sozinho. Ele viu um pequeno cardume de elegantes peixes e continuou a nadar mais fundo, de repente seus olhos notaram os destroços da Estação Espacial de Theodore, finalmente era havia encontrado. Raymond era um obcecado por ufologia e apoiador incondicional de Theodore, quem o conhecia dizia que tudo era explicado através de sua sanidade mental questionável.
Ele continuou a nadar e chegou até os destroços, adentrando o metal retorcido. Mais precisamente, ele entrou na Sala do Trono da Estação Espacial e achou a capa de Theodore toda chamuscada pela explosão da bomba de Lamusta, nesse momento começou a ficar com raiva do destino funesto de seu ídolo. Após recolher a capa, ele nadou de volta à superfície e em seu bote disse as seguintes palavras:
- O destino de Theodore foi trágico, só que algo ainda será mais trágico do que isso... Mua há há há há.
Píer do Farol na Ilha do Club Penguin, 6:00 PM
Carrie estava sentada ao lado de Michael, eles observavam o pôr do sol juntos ao mesmo tempo em que o barulho das ondas quebrando e dos pássaros tomava conta do lugar. O vento balançava as folhas dos coqueiros produzindo um som aprazível, o local era de enorme calmaria. Carrie olhou para Michael e disse:
- Nós conseguimos!
- Sim, nós conseguimos! - diz Michael sorrindo e olhando profundamente nos olhos de Carrie.
- Nós acabamos com o que Drake começou, mas claro, com a ajuda de todos os rebeldes, que agora são agentes, novamente. - diz Carrie se aproximando calmamente de Michael.
Com enorme contentamento, os dois acabaram se beijando em pleno pôr do sol. Assim, os pinguins finalmente encontraram a paz que tanto buscavam, algo que só foi possível graças a muitos agentes e pinguins que se machucaram ou até morreram em nome da paz.
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