A verdade está lá fora #11 | Serpentina e purpurina

 Olá pinguins! Sejam bem-vindos ao décimo primeiro capítulo da segunda temporada de A verdade está lá fora! Vamos acompanhar os rebeldes a respeito da comemoração da vitória sobre o Império Alienígena?

Minigalpão-base da Resistência, 11:30 AM.

 No lado de fora do minigalpão, todos os rebeldes fitaram uma nave simples de transporte pousar ali mesmo. Era Dot! Ela havia acabado de chegar à ilha.

- Dot! Quanto tempo! O que houve com você minha cara amiga? - diz Gary a abraçando.

- Eu fui capturada pelos alienígenas e levada até o Planeta Y, por sorte não perceberam que eu era a Dot, então me mandaram para o Planeta Y, em vez da estação espacial. Lá eu fiquei presa acusada de oposição política ao regime. Enfim, tudo isso já passou, e olha só como estão bem meus caros amigos! - diz Dot sorrindo e se sentando na grande mesa.

 Todos os rebeldes que ali estavam presentes tinham uma história. Apesar de todas as perdas, todos comemoravam a árdua vitória, todos estavam muito felizes - a felicidade superava a tristeza. Alijomel tocava guitarra juntamente com Lamusta, que cantava num microfone velhas canções da Cadence.

 Carrie, incomodada com seus pensamentos, se sentou ao lado de Gary e disse:

- Gary... E se tudo foi em vão? E se algo maior nos espera?

- Com certeza não há nada mais a ser detido, Theodore tinha uma sede de poder incontrolável, fazia tudo o mais rápido possível, não há nada mais a ser temido. - diz Gary bebendo um suco.

 Ao mesmo tempo em que Lamusta cantava e Alijomel tocava, Danielps dançava alegremente com Lililuane. Perto dali estava Paul e Eduerafa, os dois conversavam sobre que carreira Eduerafa deveria seguir.

- Eu não quero mais ser fazendeiro! Gostaria de seguir uma nova carreira, afinal, estamos em uma nova era! - diz Eduerafa.

- Ok! Você gosta de números? Tem um bom raciocínio? Gosta de ler ou explorar o passado da Terra e da humanidade? Ou então gosta e se encanta pela natureza? Afinal, do que você gosta? - diz Paul levemente eufórico e comendo petiscos.

- Bom, eu, como fui fazendeiro, me encanto pela natureza, mais precisamente na área botânica, sabe? - diz Eduerafa.

- Por que não vira biólogo como eu? Só que aí você se especializa em botânica. - diz Paul bebendo um suco.

- É uma boa! - diz Eduerafa sorrindo.

 Danielps e Lililuane se sentaram novamente na grande mesa e começaram a conversar.

- Foi muito legal dançar com você! Eu nem acredito que vencemos essa batalha sobre aqueles imbecis. - diz Danielps.

- Também gostei da dança! E sim, nós vencemos. Depois de muito tempo nós vencemos! - diz Lililuane enxugando o suor.

- Eu não estou acreditando, finalmente vencemos! - diz Danielps começando a chorar emocionado.

- Minha nossa! Se acalme! Ha ha ha, nós vencemos! - diz Lililuane sorrindo para o amigo.

 A festa estava virando um bagunça, ainda mais quando Gary acionou a sua mais nova invenção, que fazia um belo jogo de luzes, todos pulavam e dançavam enquanto eram atingidos pelos feixes luminosos multicoloridos. Após muita festança, os rebeldes vitoriosos resolveram sair do minigalpão para curtir uma praia, antes disso cada um recolheu seus pertences.

Local onde foi a Praia, 11:50 AM.

 Posterior a uma rápida caminhada, lá estavam os rebeldes. A comemoração aumentava de tamanho. Além dos rebeldes, parte da população estava lá comemorando na Praia, enquanto o resto comemorava ao longo da ilha.

 Em meio ao furdunço e ao tumulto alegre, lá estava um artista terminando de esculpir o rosto de Drake em uma grande pedra para começar a esculpir a face de Carrie - como forma de homenagem aos rebeldes e antigos agentes, estava esculpindo o rosto de cada um dos vitoriosos pela ilha. Isabelle e Jonny observavam o artista esculpindo.

- Uau, como ele esculpe bem! - diz Jonny, com muita leveza e paz de espírito, olhando para Isabelle.

- Sim! Depois quero ver a minha estátua. Ha ha ha. - diz Isabelle, finalmente rindo feliz, depois de tanto tempo aprisionada na estação espacial.

 Uma bebida típica da cultura alienígena fazia sucesso na festa, curiosamente deixavam todos como se estivessem embriagados, mas sem realmente estarem. Isso fez com que a comemoração ficasse muito mais interessante, a grande mesa acabou virando um palco.

 Todos os rebeldes que carregavam as marcas e os custos dessa vitória, por alguns momentos, ignoravam tudo que perderam, pois como eles diziam, o que importa é agora! A ilha inteira se encontrava em festa, os pinguins e os alienígenas conviviam muito bem juntos pela primeira vez em anos. A ilha estava decorada com muitas bandeirinhas coloridas, fogos de artifício matizavam o céu e incontáveis serpentinas e purpurinas se enroscavam em todos.

 Carrie observava o mar junto com o seu amigo Michael.

- Acabou! Finalmente acabou! Nós conseguimos! Todos nós conseguimos! - diz Carrie sorridente e risonha.

- Sim! Nós conseguimos! Nada ou ninguém tirará nossa liberdade mais. - diz Michael com um sorriso leve.

- E quem tentar tirá-la terá que passar por cima da Resistência primeiro! Depois dessas comemorações finalmente poderemos ir para a Ilha do Club Penguin, algo que já devíamos ter feito há muito tempo. - diz Carrie olhando para o horizonte e sorrindo, pela primeira vez ela se sentia serena.

 Carrie e toda a Resistência haviam conseguido! Acabaram com o maléfico Império Alienígena, faltava cada um seguir suas vidas normalmente na Ilha do Club Penguin! Em uma nova era e em um novo tempo! Desde do exato momento em que Isabelle foi abduzida na Floresta até momentos antes do Capitão Neve conseguir acabar com o imperador alienígena, todos pareciam estar condenados, mas os rebeldes viram a luz no fim do túnel e resistiram até o último segundo. Apesar de todas as perdas, a tirania acabou. Uma geração de agentes e uma de rebeldes lutaram arduamente contra os alienígenas, merecida vitória!

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