A verdade está lá fora #11 I Agentes sem rumo

 Olá pinguins! Sejam bem-vindos ao décimo primeiro capítulo de A verdade está lá fora. Vamos acompanhar os agentes sobreviventes tentando pela última vez acabar com os alienígenas?


Mata de pinheiros próxima ao galpão-base alienígena, 15:50 PM.

 Pintado corria mancando desesperadamente para fugir do avião alienígena que o perseguia. O avião disparava feixes de raio laser para todo lado, parecia uma grande guerra. Pintado, fatigado e exausto, caiu no chão gemendo de dor por ter torcido o tornozelo durante a fuga.

 Ele estava no fim da linha, numa última tentativa desesperada, pegou sua arma laser e atirou na cabine do piloto, o avião caiu em cima dele e causou uma grande explosão. Como se fosse um ser sobrenatural, ele sobreviveu! Se arrastou e logo se levantou com extrema dificuldade, Pintado teve o braço cordado por uma chapa metálica do avião! Convocando todas as suas forças, andou até o galpão-base alienígena e caiu no chão novamente gemendo de dor.

Galpão-base alienígena, 16:00 PM.

 Mais perto da entrada do galpão-base, estava Sponge com sua arma laser, ele entrou surpreendendo os alienígenas com os tiros e matou a maioria do local. Correu até o corredor, se deparou com várias portas, e seguindo alguns ruídos de luta, adentrou na sala de Theodore.

 Todos olharam para Sponge, os agentes ficaram felizes em ver o amigo.

- Ora, ora. Parece que teremos que providenciar mais um caixão! Mua Ha Ha Ha! - diz Theodore.

 Sponge, irritado, não pensou duas vezes, partiu para cima de Theodore. Pulou em direção a Theodore e o golpeou com vários socos, conseguindo desarmá-lo, Theodore revida e o empurra perto da porta.

 Theodore acionou o gatilho de sua arma, Sponge corre em direção a Thedore, como Mister havia feito um dia para salvar Lililuane. E com este gesto heroico, ele conseguiu agarrar a arma de Theodore e jogá-la pela janela, num ato cômico e azarento do destino, ela acabou caindo em cima da cabeça de Pintado. Sponge estava morto. Pintado pegou a arma e por milagres divinos se levantou mais uma vez, andando até o galpão-base.

  Juh chorava, Eduerafa e Danielps não se conteram e também caíram no choro.

- Vocês tiveram sorte, agora estou desarmado, mas saibam que eu sou muito bom em luta! - diz Theodore.

 Eduerafa golpeia o rosto de Theodore com um chute e acaba o jogando da janela. Theodore cai no chão, porém continuava são e salvo em razão da neve amortecedora do impacto.

- Parece que o nosso plano falhou! Vamos embora! - diz Danielps.

 Antes disso, todos se despediram de Sponge. Eduerafa abriu a porta da sala e foi com os outros até o final do corredor, mais uma vez abriu a porta que dava direto à grande sala abarrotada de veículos e armas alienígenas. Os alienígena ali atiravam impetuosamente, ainda assim os três pinguins aliados dos agentes atiravam nos alienígenas e em poucos minutos se livraram de vários alienígenas. Pintado, como uma força da natureza, aparece.

- Podem levar meu olho, meu braço, meu cadáver e até minha vida, menos os meus amigos! - diz Pintado atirando em vários alienígenas que se aproximavam por trás de Eduerafa, Juh e Danielps.

 Eduerafa, Juh e Danielps corriam.

- Venha Pintado! - dizia Juh correndo.

 Pintado é atingido no peito, gotas de sangue voaram e ele logo foi ao solo.

- Não! Covardes! Idiotas! - diz Juh desesperada.

- Rápido, corra! Não volte atrás, acabarão nos matando! - diz Eduerafa.

Local apenas com neve próximo da cachoeira do Dojo da Água, 16:15 PM.

 Os três pinguins haviam perdido a batalha. Após a tensa fuga, estavam sentados em um tronco de árvore próxima à cachoeira onde ficava o Dojo da Água.

- Covardes! Idiotas! - diz Juh chorando.

- Mataram todos! Todos! - diz Eduerafa dando um soco no chão e lacrimejando.

 Danielps consolava Juh em seus braços.

- Os outros agentes ainda estão vivos, só que devem ter seguido a mesma ideia de Pintado. Se isolar para evitar a morte. - diz Danielps com as lágrimas escorrendo.

- Eu sei que um dia um agente ou alguém conseguirá salvar a ilha desses alienígenas sanguinários! - diz Eduerafa chorando.

- Devemos obedecer Pintado, se isolar para não morrer. - diz Juh soluçando.

- Graças a Pintado e Sponge estamos aqui, sem eles nós também seríamos mortos. - diz Danielps em lágrimas.

 Assim, os únicos agentes que sobraram se isolaram para não serem mortos pelos alienígenas. A população, muito infeliz, agora estava nas montanhas.

Caverna próxima da Casinha da Mina, 16:20 PM.

 Lamusta era um cientista de geologia (ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra) da EPF. Ele nunca fez uma missão se quer, apenas ficava nos laboratórios analisando rochas, ele também sabia que a EPF não existia mais e sabia que havia alguns agentes que estavam se escondendo para evitar o pior.

 Mesmo assim, ele era um cientista por fora de tudo que estava acontecendo na ilha, além de ser um pouco desligado. Ele sabia da invasão alienígena e era um dos perseguidos pelos alienígenas.

 Estava estudando estranhas rochas que achou pela ilha, que na verdade não existiam na Terra, mas sim no planeta natal dos alienígena, e estavam sendo empregadas na construção dos edifícios alienígenas.

- Chamarei esta rocha de Lamustzito! - dizia Lamusta anotando todas as suas descobertas e observações.

 Lamusta havia terminado sua pesquisa sobre a nova rocha. E resolveu sair da caverna onde havia se escondido junto com todos os seus pertences.

- Realmente parece que a ilha não tem mais chance! - diz Lamusta.

 Por ali, passou Danielps e Juh, Eduerafa veio logo atrás.

- Até Juh. Até Danielps. Eu estou pensando em sair completamente desta ilha, indo até à Ilha dos Mercantes! - diz Eduerafa.

- É um projeto muito ousado! - diz Juh surpresa.

- Ou então eu me esconderei em alguma caverna. - diz Eduerafa.

 Danielps e Juh se despediram do amigo, olhando para trás, acenavam para Eduerafa. O casal acabou trombando em Lamusta, que acabou caindo no chão.

- Desculpe, senhor! - diz Danielps.

- Nos perdoe. - diz Juh.

- Não há problema, eu saí um pouco para tomar um ar! Acabei de concluir um logo trabalho. Eu era um cientista de geologia da EPF, e estudei uma rocha alienígena. Agora estou pensando em me dedicar ao estudo das rochas encontradas em locais vulcânicos, como o local onde há o Dojo do Fogo. - diz Lamusta.

- Quer dizer que você era da EPF?! -diz Danielps.

- Sim, eu vivia estudando rochas nos laboratórios da EPF. - diz Lamusta arrumando seu terno e seu óculos.

- A gente saiu alguns minutos atrás da batalha, digamos que final, contra os alienígenas. Já que você é da EPF recomendo a tomar muito cuidado e se isolar em sua caverna. - diz Juh

- Tome esta arma, será muito útil para você! - diz Danielps.

- Muito obrigado, caso seja vítima daqueles alienígenas eu mostrarei que estou armado! - diz Lamusta examinando a arma.

 Juh e Danielps se despedem de Lamusta, que entra novamente em sua caverna. Eles resolveram se isolar em uma clareira em meio à mata fechada de pinheiros na área inóspita.

Centro, 16:30 PM.

 Theodore estava em cima do palco enquanto a multidão alienígena se aglomerava. Nas montanhas, um telão transmitia o discurso de Theodore.

- Cara população! Eu declaro o fim da Ilha Club Penguin! - diz Theodore, que é interrompido pela felicidade dos alienígenas, só que nas montanhas, o que havia era o desespero dos pinguins. - E o início do Império Alienígena! - diz Theodore, acompanhado dos aplausos dos alienígenas, enquanto isso, nas montanhas o desespero ficava ainda maior.

 Depois do discurso infame para uns e excelente para outros, o líder entrou em seu carro, acompanhado de dois guardas alienígenas, e se dirigiu ao galpão-base alienígena.

- Parece que tudo deu muito certo! - diz Theodore no meio do caminho feliz por sua vitória

Sala de reuniões do galpão-base alienígena, 16:40 PM.

 Theodore estava fazendo um projeto ousado juntamente com os alienígenas: construir uma estação espacial que ficasse em cima da ilha, porém que pudesse ir para qualquer lado da galáxia.

 Os projetos estavam dando certo, graças aos conhecimentos alienígenas e às pesquisas sobre naves que Theodore roubou da EPF.

 Seria uma estação espacial que substituiria o galpão-base, que passaria a servir apenas como uma base dos soldados alienígenas da ilha.

 A estação espacial teria recintos como a sala do comandante, a sala de Theodore, a sala onde ficaria os soldados, vários corredores, bibliotecas, sala de reuniões, uma sala onde ficariam os veículos e armas alienígenas, etc.

 Depois de muito planejamento, começaram a realizar o projeto. Os engenheiros alienígenas e vários outros tipos de profissionais começaram a construir a estação bélica que tinha nada mais e nada menos do que 1 quilômetro de comprimento!

Como Theodore era fascinado pela natureza, não quis derrubar os pinheiros para construir a estação, então fizeram uma enorme plataforma no meio do oceano, e ali se dava a construção da estação espacial.

Sala de reuniões do galpão-base alienígena, 17:30 PM.

 Theodore estava em sua sala. Alguém abriu a porta, era ninguém menos que Drake!

 Como estaria vivo? Simples, as fortes emoções tinham o tirado do estado insano, ainda assim o laser atingiu de raspão no crânio e o botou num estado de catalepsia. 

- Você?! - diz Theodore pulando de susto de sua cadeira.

- Eu estive num limbo entre vida e morte, e me recuperei do estado de loucura com aquelas fortes emoções. Você pagará caro por tudo o que fez para essa gente, seu verme. - diz Drake.

- Parece que terei que te matar de verdade dessa vez! - diz Theodore.

 A segunda parte da batalha final se iniciou! Drake estava vivo, será que saiu vivo dessa? Agora o Império Alienígena foi declarado, os agentes se isolaram e a Ilha Club Penguin não existe mais. O poder é alienígena, mas Drake é a única esperança do momento!

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