Olá pinguins! Sejam bem-vindos ao décimo capítulo de A verdade está lá fora. Vamos acompanhar os agentes sobreviventes armando os planos para acabar com os alienígenas, mas será que eles conseguirão?
Era madrugada, os agentes aguardavam ansiosos Pintado, ele estava no galpão-base alienígena. Entrando pelos fundos, estava perto de roubar a planta da base alienígena, que estava dentro de um cofre no subterrâneo da base. Pintado desceu as escadas e então ligou para Gary, que tentava achar a combinação do cofre, depois de muitas tentativas, o cofre foi aberto e a planta roubada. Pintado fugiu sorrateiramente pelos fundos e conseguiu chegar em segurança na cabana de madeira, os agentes faziam a festa, tudo estava dando certo... será?
Área inóspita, 12:50 AM.
Uma tropa alienígena saiu do galpão-base para fazer uma ronda, só que por uma falha de comunicação, metade dela se perdeu nas áreas inóspitas da Ilha Club Penguin.
A tropa perdida portava um canhão de raio laser, ou seja, mesmo perdida poderia destruir até um iglu! Por estarem perdidos em áreas inóspitas, não achavam nada além de mais pinheiros, e quando olhavam para o norte viam as montanhas. Até que encontraram a cabana da Resistência...
Os alienígenas conversavam entre si sobre a atitude que tomariam, entretanto quando perceberam Gary na janela da cabana já acionaram o canhão. Os alienígenas estavam posicionados atrás de pinheiros próximos da cabana, então o inesperado para os agentes acontece!
O canhão acerta em cheio a cabana, fragmentada, seus pedaços voam metros. Então, rapidamente os alienígenas abandonam o local e conseguem chegar às áreas urbanas da ilha.
Na noite anterior, Pintado conseguiu roubar as plantas (desenhos que representam a projeção horizontal de um objeto qualquer) do galpão-base alienígena, só que por ocasião do ataque tudo havia se perdido. As plantas do galpão encontravam-se dentro de uma caixa, que agora se encontra soterrada na neve.
Gary, Dot, Juh, Danielps, Sponge, George, Paul, Pintado, Lililuane e Eduerafa conseguiram sobreviver por incrível que pareça, graças a uma proteção metálica que Pintado tinha instalado por toda a cabana! Só que Bruce, Jess, Novak e Jordan não tiveram a mesma sorte...
Os sobreviventes estavam caídos longes um do outro em função da explosão, ninguém encontrava ninguém. Os menos feridos eram Dot, Gary, George, Lililuane e Paul, eles resolveram deixar o local e ir para as áreas urbanas. Pintado, Eduerafa, Sponge, Juh e Danielps não estavam tão bem assim e acabaram desacordados e parcialmente soterrados em função da explosão, como não foram encontrados pelos outros agentes, ficaram por lá mesmo.
Só que o antigo Club Penguin já não existia, todos os antigos prédios foram derrubados e parte da população era usada como escravos na construção da nova cidade alienígena. Theodore queria se livrar dos pinguins, então só queria usá-los para a construção da cidade, ao término disso, pretendia isolá-los totalmente na área inóspita em cima das montanhas.
Parecia o fim, a ilha estaria condenada? Será que a EPF foi definitivamente extinta? Será que um dia um agente sobrevivente ou alguém conseguirá tirar a ilha das mãos alienígenas? Só o tempo dirá...
Montanhas na área inóspita do Club Penguin, 13:30 PM.
Os alienígenas acompanhavam a construção da moradia dos pinguins, eram iglus em cima das montanhas! Realmente os alienígenas queriam isolar os pinguins da futura civilização alienígena, que viveria na área urbana do Club Penguin. Uma jovem pinguim observava tudo ao seu redor, ela sabia o que estava acontecendo, era difícil para uma menina tão jovem aceitar que seu lar agora era de alienígenas, ela queria fazer algo mas não podia fazer nada.
Depois de algum tempo, e com tantos pinguins trabalhando incessantemente, os iglus já começavam a ficar prontos. Os pinguins já começavam a se instalar em suas novas moradias, tentando se adaptar ao novo estilo de vida que foram obrigados a se submeter.
Sala de Theodore no Galpão-base dos alienígenas, 15:00 PM.
Theodore estava vendo todos os seus planos darem certo. Ele chamou o comandante das tropas alienígenas, com uma espécie de ligação de celular. Em alguns minutos, o comandante chegou na sala de Theodore.
A sala era muito organizada, Theodore tinha sua mesa e duas cadeiras na frente dela, além de estantes e sofás e até quadros.
- Sente-se. - diz Theodore.
O alienígena perguntou o que Theodore queria.
- Eu tenho uma nova ordem, avise suas tropas para matar qualquer agente que tenha sobrevivido. - diz Theodore imaginando a total hegemonia alienígena.
O alienígena perguntou se tinha mais alguma ordem a cumprir.
- Bom, faça rondas com os tanques de guerra e soldados em terra pela ilha toda, só isso mesmo, está liberado. - diz Theodore.
Quando o alienígena foi embora, Theodore imaginava a hegemonia alienígena e ele no poder.
Área inóspita, 15:20 PM.
Pintado acordou em meio a uma calmaria agoniante, ele havia desmaiado e se encontrava alguns metros dos destroços da cabana, a explosão o jogou longe. Com dificuldade, se levantou, ele estava com feridas e havia perdido um dos olhos.
Tomado por adrenalina, ele agonizou por alguns minutos. Andou mancando em direção à cabana, encontrou Eduerafa com vários arranhões e algumas feridas, Pintado tentou acordá-lo de forma desesperada, Eduerafa se levantou reclamando das dores.
- Venha comigo. - diz Pintado agonizando.
- Espere aí. - diz Eduerafa andando lentamente atrás de Pintado.
Os dois encontraram Juh e Danielps caídos um do lado do outro. Eduerafa checou os batimentos dos dois e eles estavam vivos, seguidamente conseguiu acordá-los.
- O que houve? Como fui parar aqui? - diz Danielps.
- Estávamos dentro da cabana quando fomos vítimas de uma explosão! - diz Pintado estremecendo de dor.
- Eu me lembrei, minha nossa, estou cheio de arranhões! E também feridas, igual Eduerafa. - diz Danielps assustado com tudo o que estava acontecendo.
- E eu estou com hematomas além dessas feridas. - diz Juh se levantando.
- Devemos tomar cuidado para não morrermos de infecção ou algo do tipo. - diz Danielps se levantando atordoado.
- Isso não irá acontecer, posso te garantir. - diz Eduerafa.
- Eu devo tomar muito cuidado, porque perdi meu olho. Vou buscar por um óculos de proteção. - diz Pintado.
- Que horror! - diz Juh horrorizada.
- Realmente. - diz Danielps concordando com Juh.
- Devo concordar com vocês. - diz Eduerafa.
Pintado procurava em meio aos destroços da cabana um óculos de proteção. Até que encontra um, ele o pega e logo depois o coloca.
- Usarei isso para proteger o buraco onde devia estar meu olho, esses alienígenas não estão de brincadeira. - diz Pintado sentando no chão, totalmente pasmo.
- O que faremos agora que perdemos tudo, e o resto dos agentes sumiram? - diz Eduerafa.
- Com certeza, Theodore buscará por agentes sobreviventes, ele deve saber que alguns de nós sobrevivemos, o melhor que temos a fazer é se separar e se isolar do resto da ilha. Só assim conseguiremos sobreviver. - diz Pintado.
- Infelizmente, o que Pintado disse é verdade. - diz Juh.
- Eu não irei separar-me de você Juh! - diz Danielps
- Ok, nós poderemos viver juntos. - diz Juh dando um beijo em Danielps.
Pintado e Eduerafa riem.
- Lembrem-se, casal apaixonado, vocês não podem ser vistos por nenhum alienígena, senão já era. E é capaz deles obrigarem vocês a denunciarem a localização do resto dos agentes, então muito cuidado. - diz Pintado.
- Eu sei que é difícil a gente se isolar de todos, porém precisamos fazer isso se quisermos viver, aposto que os agentes que escaparam também farão isso. - diz Eduerafa.
- Eu tenho fé que algum dia será a hora certa para acabarmos com os alienígenas! - diz Juh.
- Alguém pode conseguir acabar com esses alienígenas! - diz Danielps.
- Eu espero que a EPF algum dia ressurja, e não vire apenas passado. - diz Eduerafa.
- Antes tentaremos fazer um ataque final, e juntos! Se ele não der certo, teremos que se isolar do resto da população caso queiramos viver. - diz Pintado.
Todos concordam por não terem mais o que perder. Conversando entre si, ficou decidido: eles iriam atacar a base alienígenas com as armas que tinham, o ataque final! Será que eles iriam conseguir?
- Bom, agora que todos já concordaram, eu irei pegar as armas que sobraram. - diz Pintado procurando com dificuldade as armas em meio aos destroços.
- Você deve ficar sentado, deixe que eu procuro. - diz Juh.
Pintado obedeceu a ordem, enquanto Juh procurava pelas armas, encontrou uma caixa de ferro quebrada, lá tinha várias armas, que foram distribuídas a todos.
- É agora ou nunca. - diz Pintado.
- Essa é a tentativa final de salvar nossa ilha! - diz Danielps.
- Fiquem quietos! Parece que tem alguém aqui, a folhagem daquele pinheiro de mexeu. - diz em voz Eduerafa apontando para o pinheiro.
Dois alienígenas se revelam. Eduerafa dá um tiro em um deles. O outro alienígena desvia dos tiros e pula em cima de Danielps e começa a espancá-lo.
Pintado ia dar um tiro no alienígena, quando leva um soco do alienígena, então Pintado cai longe, gemendo de dor.
Juh assustada corre para longe, depois de alguns minutos ela percebeu que chegou no galpão-base dos alienígenas.
Enquanto isso, o alienígena tentava matar os agentes, só que ele havia perdido sua arma. Pintado, caído, se curvou e deu um tiro na cabeça do alienígena, que caiu morto no chão.
Pintado se levantou e foi ajudar Danielps a se levantar.
- Melhor tomarmos muito cuidado. - diz Pintado.
- E a Juh fugiu! - diz Danielps preocupado.
- Ela foi em direção ao galpão alienígena, eu vi. - diz Pintado.
De forma inesperada, um tanque de guerra alienígena aparece.
- Minha nossa! Corre! - diz Eduerafa correndo em direção ao galpão.
Pintado corria mancando. O tanque disparou um feixe de raio laser, embora não tenha acertado Pintado, o agente voou alguns metros a frente - caindo na neve, são e salvo.
Eduerafa e Danielps corriam sem parar. Pintado já estava muito debilitado, apesar disso continuava a correr mancando em direção ao galpão. Juh, escondida em um pinheiro do lado do galpão, viu eles chegarem, ela saiu do meio dos pinheiros.
- Rápido, vamos! Iremos entrar pelos fundos. - diz Pintado correndo.
Todos o acompanham. Chegando nos fundos a porta estava trancada, Pintado dá um tiro na maçaneta e adentra juntamente com os outros o galpão.
- Muito silêncio. - diz Pintado.
Quatro alienígenas surgem nos fundos. Começava uma troca de tiros, contudo rapidamente os alienígenas foram mortos.
No fim do grande corredor, havia uma grande porta, Pintado atira na maçaneta novamente. Os agentes se encontraram no local onde ficavam os veículos alienígenas.
Os alienígenas perceberam a ação dos agentes e soltaram uma rajada de tiros. Os agentes se abaixaram atrás de uma caixa, outra troca de tiros começava.
- Danielps e Eduerafa fiquem aqui, eu irei juntamente com Juh achar Theodore. - diz Pintado.
Os dois saíram e voltaram para o corredor onde estavam. Para a surpresa de Juh e Pintado, Theodore vinha logo atrás.
- Ora, ora. Vocês agentes não morrem nunca, não é mesmo? Só que vocês não conseguirão salvar a querida ilha de vocês. - diz Theodore rindo.
- Seu monstro! Você passou dos limites! - diz Juh.
Pintado ia atirar em Theodore, só que ele se antecipou atingindo a arma de Pintado com um disparo, consequentemente ela quebrou.
- Devia ter sido mais rápido. - diz Theodore rindo.
Pintado pulou em cima de Theodore, os dois entraram em luta corporal. No furor da luta, acabaram rolando até o laboratório do galpão. Eduerafa e Danielps foram ajudar os amigos.
Theodore e Pintado se distanciaram e ficaram de pé. Theodore o empurrou com toda força, assim Pintado acabou se desequilibrando e indo em direção à janela, caindo através dela. Simultaneamente, Eduerafa, Juh e Danielps adentraram o recinto, Theodore riu com a presença dos dois e disse:
- Agora é a hora a gente se acertar!
- O que você irá fazer? - diz Eduerafa
- Irei acabar com cada um de vocês. - diz Theodore apontando a arma para eles.
- Você pagará muito caro por tudo Theodore. - diz Danielps com muita raiva.
- Você é um monstro! Matou muita gente! Como pode ser assim? - diz Juh chorando.
- Adoro ver o desespero no rosto dos pinguins! Mua Ha Ha Ha. - diz Theodore.
- Um dia você verá que tudo que você fez foi errado. - diz Eduerafa.
- Fique quieto! Há muito tempo, eu era um ufólogo, me envolvi com os alienígenas desde muito cedo, sempre mantive contato com eles, e hoje eu sou o líder deles aqui nessa ilha. Eu sempre quis ter o poder, o controle dessa ilha, e hoje isso aconteceu! E tem agentes e seus ajudantes bisbilhoteiros que querem acabar com tudo isso. - diz Theodore.
- Ótimo, não deixaremos você fazer mais vítimas! - diz Juh.
- Será? - diz Theodore rindo maleficamente.
Lá no solo, Pintado juntou suas forças e correu mancando em direção à mata fechada de pinheiros, quando foi surpreendido por um avião alienígena de patrulha - começava uma perseguição. Perto dali, Sponge havia acordado cheio de arranhões e cortes, se viu sozinho e se perguntava pelos agentes. Rapidamente, se levantou, mesmo dolorido resolveu seguir as pegadas na neve, que o levou ao galpão-base alienígena.
Os agentes (e não agentes) estavam cheio de esperanças, porque como diz o ditado ''A esperança é a última que morre''. Agora que os alienígenas tinham praticamente vencido, o que restava aos últimos agentes? Será que o ataque final de Pintado dará certo?
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