A verdade está lá fora #1 I O início de um mistério

  Olá pinguins! Este é o primeiro capítulo de A verdade está lá fora! Estão prontos? Então vamos!

 A ilha estava melancólica em mais um dia de Halloween, os ventos sopravam forte e os cabelos de uma pinguim se esvoaçavam em meio ao movimento das copas das árvores na Floresta. Ela que nunca viu um vento tão forte, achava que estava chegando uma tempestade enorme, mas algo estranho descia do céu. O objeto fez um jogo de luzes incrível e ela viu um pinguim sendo abduzido. A pinguim corria assustada quando de repente foi surpreendida por um estranho ser que fez ela desmaiar com um spray.


Iglu de David Drake, 9:00 AM

 David Drake dormia tranquilamente em sua cama quando o seu telefone secreto começou a tocar.

- Minha nossa! A EPF está ligando em pleno sábado... - dizia Drake, procurando seu telefone secreto em meio às suas coisas.

Drake atende o telefone, Gary está na linha:

''Olá agente, compareça o mais rápido possível ao QG.''

''Oi Gary, é muito urgente mesmo? Eu estava querendo tanto tirar uma soneca nesse final de semana.'' - diz Drake, bocejando.

''Sim, é muito urgente! Temos dois casos de desaparecimento nos quais não encontraram nenhuma pista.'' - diz Gary.

''Nossa, que estranho! Estarei aí em poucos minutos.'' - diz Drake, pegando suas coisas e desligando o telefone.

Sala de Comando da EPF, 9:45 AM.

 Drake andava em direção à mesa de reuniões no centro da Sala de Comando da EPF. Foi em direção a uma cadeira e se sentou. Gary viu Drake chegando e disse:

- Que bom que chegou, agente! Estava a sua espera. Você irá começar a investigação amanhã, junto com outros agentes que irei apresentar. Esse aqui é o Sponge, esse é o Floquinho, esse é o Cara do Foguete e essa é a Dot.

- Prazer em conhecê-los. Já ouvi falar muito sobre o trabalho de vocês! Eu sou David Drake, cientista de paranormalidade e ufologia.

-Prazer! - disseram todos os outros agentes, cada um com um sorriso estampado em seus rostos.

- A única coisa que vocês irão fazer hoje é ouvir a família dos pinguins desaparecidos e uma testemunha que encontramos próximo ao local. Bom, vocês ficarão a sós, e eu irei continuar a trabalhar na minha mais nova invenção. - disse Gary, indo em direção a saída.

 As famílias e a testemunha foram em direção à mesa. Todos se cumprimentaram e a entrevista em busca de pistas sobre o ocorrido começou:

- Primeiro a família de Jonny irá falar. Onde que vocês viram Jonny pela última vez? Vocês sabem para onde ele foi naquela madrugada? - diz Cara do Foguete, com um rosto sério de preocupação.

- Eu vi ele pela última vez ontem em nosso iglu, às 4 horas da manhã. Ele foi dar uma volta pela ilha, para tomar um ar. Ele geralmente ia na Floresta. - diz a mãe de Jonny, chorando e preocupada.

- As informações que você deu serão muito importantes para a investigação. Agora a família de Isabelle. Faço a mesma pergunta para vocês: onde que vocês viram Isabelle pela última vez? Sabem para onde ela foi naquela madrugada? - diz Cara do Foguete.

- Eu vi ela pela última vez ontem na Casinha da Mina, às 3 horas da manhã. Ela sempre vai lá pois é chefe de mineração do local. Também passa pela Floresta, pois é o caminho dela até o seu iglu. - diz o pai de Isabelle, muito abalado com o acontecimento e chorando.

- Agora a testemunha que estava próximo à Floresta naquela madrugada. - diz Drake.

- Eu estava vendo dois pinguins na Floresta, que deviam ser Jonny e Isabelle, mas começou uma forte ventania e eu resolvi ir embora, por isso não posso ajudar muito. - diz o pinguim chamado John, com voz de preocupação.

- O que sabemos até agora é que eles estavam na Floresta no mesmo horário, e provavelmente desapareceram ali. Talvez os dois estejam no mesmo local atualmente. - diz Sponge, pensativo e preocupado.

Gary voltou à Sala de Comando da EPF e disse:

- Agentes, vocês estão dispensados! Amanhã começaremos a buscar pelas pistas no provável local do desaparecimento. Afinal, quais são as pistas que vocês tem?

- Entre às 3 e 4 horas da madrugada os dois estavam na Floresta e provavelmente desapareceram ali. - diz Dot.

- Interessante, irei registrar isso em nossos arquivos. - diz Gary, correndo em direção ao computador central da EPF.

Prainha, 11:32 PM.

 Lá estavam Sponge, Floquinho e Drake, conversando sobre o caso:

- Eu, como cientista de paranormalidade e ufologia, acho que isso tem a ver com algo paranormal ou até extraterrestre. Eles se aproveitaram que os pinguins estão em clima de Halloween, pois os pinguins estão fantasiados e transformados em monstros, assim é fácil se misturar a eles. Devem estar planejando um ataque contra a ilha! - diz Drake, fazendo anotações.

- O quê? Fala sério, ETs? Fantasmas? Isso não é nada provável! - dizia Floquinho, rindo da cara de Drake.

- Foi provado que realmente existem ETs no final de 2015 e fantasmas existem, segundo os estudos de Gariwald VIII e como podemos observar nas festas de halloween. - dizia Drake.

- Gente, está ficando tarde. Eu irei para o meu iglu. Até amanhã, pessoal! - dizia Sponge, pegando suas coisas e subindo as escadas da Prainha.

- Eu ficarei aqui observando a movimentação. - diz Drake pegando uma câmera fotográfica, papel e caneta.

- Eu tenho que descansar, estou muito cansado! - diz Floquinho, se despedindo e pegando seus pertences.

Floresta, 11:35 PM.

 Sponge andava em direção ao Plaza. O dia parecia estranho para Sponge, uma ventania começava, quando um ser estranho e verde apareceu.

- Minha nossa, que ser estranho é aquele. Deve ser um pinguim com fantasia de Halloween, mas este ser é muito alto e esbelto para ser um pinguim. - dizia Sponge com um olhar curioso.

 O ser se aproximava com uma estranha arma. Ele apontou a arma para Sponge. O pinguim ficou apavorado, e quando foi dar um grito, levou um tiro de raspão na cabeça e um soco do estranho ser. O suficiente para fazê-lo desmaiar. O ser arrasta Sponge para dentro da mata fechada.

 Na mesma hora, Floquinho acabava de chegar na Floresta, conferindo as mensagens em seu celular. Ele não parecia ter pressa, andava devagar e pensava no caso que ele estava a investigar. 

- Escutei um barulho tão estranho, nunca ouvi nada igual. - dizia Floquinho, olhando para um lado e para o outro, passando em cima de uma poça de sangue, atento e curioso em relação ao barulho. Nem percebeu a poça.

 Floquinho ia em direção ao Plaza, minutos depois já estava longe da Floresta e quase em seu iglu.

Mata fechada, perto da Floresta, 11:45 PM.

 No meio da mata fechada e com uma forte ventania, o estranho ser arrastava Sponge para sua nave, e lá deixou Sponge, junto com outros estranhos seres de sua espécie.

 Os estranhos seres colocaram Sponge em cima de uma espécie de maca e nela examinaram Sponge e implantaram um chip em seu corpo. Depois levaram Sponge para uma cela onde estavam Jonny e Isabelle desacordados, graças a um estranho spray que deixava as pessoas desacordadas durante muitas horas.

Prainha, 11:50 PM.

 Drake estava quase dormindo, tentando entender o estranho barulho. Fazia anotações. Muito cansado, resolveu ir para seu iglu.

 No caminho passou pela poça e também não percebeu a presença dela.

 Caminhava pela ilha, os ventos batiam em seu rosto e em seus cabelos, o vento soprava forte, a melancolia tomava conta da ilha mais uma vez nesse Halloween. Em poucos minutos ele chegou em seu iglu.

Iglu de David Drake, 11:55 PM.

 Drake chegou em seu iglu, abriu a porta, entrou e colocou suas coisas em uma mesa.

 Começou a arrumar a sua cama, foi escovar os dentes e logo em seguida foi deitar. Ele pensava sobre o ocorrido e tentava encaixar os fatos a sua teoria que envolvia ETs e fantasmas.

 Ele tinha certeza que a verdade estava lá fora!

 A partir desse dia, a ilha não teria mais sossego... Uma invasão alienígena estava prestes a começar, em pleno Halloween. Será que a EPF conseguirá deter esses estranhos alienígenas vindos de muito longe? 

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